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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013




 
 
 
 
 
 
 
31 de Janeiro de 2013
 

Marcos 4,21-25
 

Jesus dizia-lhes:

“Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma caixa ou debaixo da cama? Pelo contrário, não é ela posta no candelabro? De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” Jesus dizia-lhes:

“Considerai bem o que ouvis! A medida que usardes para os outros, servirá também para vós, e vos será acrescentado ainda mais. A quem tem, será dado; e a quem não tem, será tirado até o que tem”.
 

            Entendendo
 

JESUS FORMANDO PREGADORES DA PALAVRA 

Frases de efeito foram pronunciadas por Jesus na formação de seus discípulos. Citou a lâmpada, como aquela que colocada no candelabro, cumpre seu papel de iluminar a todos que estão em volta; falou da transparência em seus critérios quando afirmou que o escondido será revelado... 

Estes conselhos eram necessários naquele momento, porque os discípulos corriam o risco de se tornar intransigentes, a ponto de fazerem distinção entre quem podia e quem não podia ouvir a Palavra, excluindo pessoas. A vaidade podia subir à cabeça ao ponto de se tornarem referências para os demais, esquecendo-se de Deus – o que pode ser classificado como soberba. 

Jesus fala daqueles que são coerentes e procuram viver o que pregam. A estes, promete crescimento pessoal, mas esclarece e fala também do tratamento duro por parte de Deus para aqueles que são intransigentes e arrogantes com o povo ao ensinar a sua Palavra: “será tirado até o que tem”.
 

Atualizando
 

NÃO FAÇA COM OS OUTROS O QUE NÃO QUERES QUE FAÇAM CONTIGO 

Não é difícil colocar em nossas relações as recomendações do amor de Jesus quando lidamos com pessoas bacanas, que nos querem bem, que se preocupam com a gente, que são amigas, alto astral, e sentimos nelas uma essência boa... É prazeroso. 

Por outro lado, como é difícil querer o bem para uma pessoa que nos fez o mal, que explora e humilha os mais fracos, que arma falcatruas e passa inocentes pra trás, que é compulsivamente maldosa e maliciosa... Como é difícil! 

A afirmação de Jesus dizendo que com a mesma medida com que medirmos os outros seremos medidos é uma maneira prática de avaliar nossas relações com a pessoa do outro, especialmente com o “outro” que não amamos e não simpatizamos. Agindo desta maneira cristã, Jesus nos leva a não pagar o mal com o mal e investir no amor para transformar aqueles que ainda não amamos. 

 

 
 

31 de Janeiro de 2013 

São João Bosco 

“Fundador da Ordem Salesiana, pai e mestre da juventude” 

João Melchior Bosco nasceu no dia 16 de agosto de 1815, em Castelnuovo Don, perto de Turim, na Itália. Nasceu numa família de humildes camponeses católicos. Ficou órfão de pai aos dois anos de idade, e sua mãe assumiu sozinha sua criação.  

Aos nove anos, teve um sonho com Nossa Senhora que marcou a sua vida e o ajudou a perceber sua vocação sacerdotal. Decidiu entregar sua vida a Deus. Com muito sacrifício e ajuda entrou no seminário.  

Ordenou-se sacerdote em 1841, com vinte e seis anos de idade. Deu início ao seu apostolado na educação de crianças e jovens carentes. Frequentemente tinha sonhos de caráter sobrenatural, nos quais recebia orientações sobre os seus alunos e futuros acontecimentos. 

Criou o Oratório de Dom Bosco, onde jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação e apoio até a colocação em um emprego digno. Começou a recolher meninos em internatos-escola, e mais tarde implantou as escolas profissionais. 

Em 1859, fundou a Congregação dos Salesianos, homenageando São Francisco de Sales e dedicando-lhe a proteção da obra. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta Casas Salesianas em seis países. Abriu missões na América Latina, publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples. 

Não esquecendo seus sonhos, se lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez". 

Faleceu no dia 31 de janeiro de 1888, com setenta e três anos de idade. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. O papa João Paulo II o aclamou como “Pai e Mestre da Juventude”.

 
 

 

31 de Janeiro de 2013 

Dia Mundial do Mágico

A arte de iludir já foi chamada de escapismo e cria ilusões que surpreendem, escapam à lógica e enganam os nossos sentidos, em geral a visão.

Por isso se diz que as mãos de um mágico devem ser mais rápidas do que os olhos de quem está assistindo ao número.

Esta data foi escolhida em homenagem a São João Bosco, padroeiro dos mágicos, falecido em 31 de janeiro de 1888. 

Conta-se que, quando menino, ele ajudava a família trabalhando como acrobata, malabarista e mágico.

Mas quem popularizou a arte foi Harry Houdini (1874-1926), o mais famoso mágico de todos os tempos.  

Sua habilidade impressionante para libertar-se de algemas e correntes, até debaixo d’água, entre outros truques, conquistou grandes plateias em todo o mundo.

O pai da mágica no Brasil é João Peixoto dos Santos (1879-1946). Mineiro da cidade de Formiga, ele aprendeu a técnica com mágicos árabes que viajavam pelo país. Aos 19 anos, foi estudar mágica em Paris, França. É autor de várias obras sobre o tema.
 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013




 
 
 
 
 
 
 
30 de Janeiro de 2013
 

Marcos 4,1-20
 

Outra vez, à beira-mar, Jesus começou a ensinar, e uma grande multidão se ajuntou ao seu redor. Por isso, entrou num barco e sentou-se, enquanto toda a multidão ficava em terra, à beira-mar. Ele se pôs a ensinar-lhes muitas coisas em parábolas. No seu ensinamento, dizia-lhes:

“Escutai! O semeador saiu a semear. Ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e os passarinhos vieram e comeram.

Outra parte caiu em terreno cheio de pedras, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, mas quando o sol saiu, a semente se queimou e secou, porque não tinha raízes.

Outra parte caiu no meio dos espinhos; estes cresceram e a sufocaram, e por isso não deu fruto.

E outras sementes caíram em terra boa; brotaram, cresceram e deram frutos: trinta, sessenta e até cem por um.” E acrescentou:

“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”

Quando ficaram a sós, os que estavam com ele junto com os doze faziam perguntas sobre as parábolas. Ele dizia-lhes:

“A vós é confiado o mistério do Reino de Deus. Mas para aqueles que estão fora tudo é apresentado em parábolas, de modo que, por mais que olhem, não enxerguem, por mais que escutem, não entendam, e não se convertam, nem sejam perdoados”. Jesus então lhes perguntou:

“Não compreendeis esta parábola? Como então, compreendereis todas as outras parábolas? O semeador semeia a Palavra. Os da beira do caminho onde ela é semeada são os que a ouvem, mas logo vem Satanás e arranca a Palavra semeada neles. Os do terreno cheio de pedras são aqueles que, ao ouvirem a Palavra, imediatamente a recebem com alegria, mas não têm raízes em si mesmos, são de momento. Chegando tribulação ou perseguição por causa da Palavra, desistem logo. Outros ainda são os que foram semeados entre os espinhos: são os que ouvem a Palavra, mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e os outros desejos, a Palavra é sufocada e fica sem fruto. E os que foram semeados em terra boa são os que ouvem a Palavra e a acolhem, e produzem frutos: trinta, sessenta e cem por um”.
 

Entendendo
 

A SEMENTE E O PREGADOR 

Jesus estava diante de pessoas de todos os níveis sociais e intelectuais, gente entendida como os doutores da Lei, e gente analfabeta. O recurso que Ele usava para que todos entendessem era o de contar histórias. Nas histórias, falava das coisas simples do homem do campo, pois a maioria morava na roça.  

A parábola do semeador é uma metáfora que Ele utilizou para mostrar que assim como a semente cai na terra e produz fruto, a Palavra que Ele veio anunciar devia ter um resultado no comportamento das pessoas. 

Ele mostra também que o pregador, ao anunciar a Palavra, não deve se iludir achando que vai atingir cem por cento, mas deve ficar alegre com a pequena parte que conseguir, ou seja, as sementes que darão frutos. 

O pregador deve estar consciente de que exerce sua missão num mundo difícil, dominado pelas paixões, limitações pessoais, que faz pouco caso da Palavra de Deus, e isso não pode levá-lo a desanimar. Deus acompanha e sabe de tudo, sabe avaliar a proporção dos frutos, como também definir onde a semente fracassou. Basta que o pregador cumpra sua missão de proclamar a Palavra, com todo empenho. Tudo o mais, fica por conta de Deus.
 

Atualizando
 

DAR TUDO DE SI E ALEGRAR-SE COM O RESULTADO QUE FOR POSSÍVEL 

Na parábola do semeador, Jesus, em sua sabedoria, não ilude ninguém ao apresentar o resultado das sementes plantadas em lugares diferentes. Ela mostra dificuldades que encontramos e que, nem sempre, nossos objetivos são alcançados mas, jamais nos aconselha a deixarmos de semear e de lutar. 

É interessante que, mesmo conseguindo apenas 25% de retorno da semente plantada, Ele valoriza, dá ênfase aos frutos da boa semente e alegra-se com o pouco. 

É necessário darmos nosso melhor na luta por nossos objetivos e conquistas. Que nunca deixemos de lutar, porém, é necessário controlar nosso perfeccionismo e saber valorizar o que conquistamos, ainda que não seja o que esperamos. 

Existem pessoas que, além de não valorizar as conquistas, se abatem demasiadamente com as derrotas. Entregam-se, decretam em suas vidas um estado de fracasso. Muitas vezes acontece uma tristeza e dez situações de alegria, mas a tendência dessas pessoas é a de valorizar a derrota, deixando de alegrar-se por reconhecer a bondade de Deus manifestada em suas conquistas. 

Esta tendência vai de encontro ao pensamento cristão da ressurreição. O verdadeiro cristão sabe celebrar as alegrias da vida! Ficar parado no sofrimento é deixar de acreditar na vitória de Cristo, e também na vitória que acontece no seu dia-a-dia.
 

 
 

30 de Janeiro de 2013  

Santa Jacinta de Mariscotti 

“Depois de levar uma vida fútil e vaidosa, converteu-se” 

Jacinta nasceu em 1585, em Viterbo, perto da cidade romana, foi batizada com o nome de Clarice. Recebeu uma educação refinada, digna da nobreza, pois era filha do príncipe Marco Antônio Marescotti. Ainda menina, foi entregue pelos pais às franciscanas, onde sua irmã mais velha, Inocência, já era uma religiosa. 

Jacinta não tinha vocação para a vida religiosa, então saiu do convento. Era muito bonita, culta e independente, e gostava de levar uma vida fútil, cheia de luxo e vaidades. Sonhava com o matrimônio, mas se decepcionou duas vezes por não conseguir casar-se. Então resolveu voltar para o convento da sua irmã Inocência, em Viterbo. 

            Vestiu o hábito, trocou o nome de Clarice por Jacinta, iniciando sua experiência religiosa. Infelizmente levou para o convento muitas de suas vaidades e durante dez anos não deu bom exemplo às suas irmãs de hábito. Não quis respeitar o espírito de pobreza vivendo num quarto decorado com luxo, e usando roupas de seda. 

Jacinta começou a mudar sua maneira de ser quando recebeu a noticia do assassinato de seu pai, que mexeu muito com ela. Depois, adoeceu gravemente e o capelão do convento não atendeu seu pedido de confissão recusando-se a entrar no seu quarto luxuoso. 

Jacinta ficou muito triste e percebeu que por muito tempo tinha causado dor e sofrimento dentro do convento, então se arrependeu sinceramente e pediu perdão publicamente para toda comunidade. Nesse momento se converteu verdadeiramente passando, a partir daí, a ser bom exemplo de penitência e pobreza. 

Foi eleita mestra das noviças e superiora do convento. Suas prolongadas orações e severas penitências eram em favor dos pecadores. Com sua orientação, muitos chegaram a fundar instituições religiosas, asilos e orfanatos. 

Jacinta faleceu com cinquenta e cinco anos de idade, no dia 30 de janeiro de 1640 e foi enterrada na igreja do convento em Viterbo. Foi declarada santa pelo papa Pio VII, em 1807.

 

 

30 de Janeiro de 2013 

Dia da Saudade 

Saudade - a palavra vem do latim solitate, que na tradução literal quer dizer solidão. Mas em nossa língua ela adquiriu um significado bem mais romântico, como nos mostra o Dicionário Aurélio: 

Substantivo feminino - Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; nostalgia. 

Este sentimento sempre foi tema de músicas, poemas, filmes e não há quem já não o tenha sentido.  Temos saudades de pessoas, de momentos, de situações, de lugares. Sentimos falta de tudo o que nos faz bem. E, como se diz que relembrar é viver a saudade nos transporta para um tempo em que fomos mais felizes, trazendo muitas vezes, lembranças doloridas.  

Para desejar a todos um Dia da Saudade cheio de boas lembranças, nos apropriamos de um poema do grande Mario Quintana:

Na solidão na penumbra do amanhecer.
Via você na noite, nas estrelas, nos planetas,
nos mares, no brilho do sol e no anoitecer.

Via você no ontem, no hoje, no amanhã...
Mas não via você no momento.

Que saudade...


terça-feira, 29 de janeiro de 2013




 
 
 
 
 
 
 
29 de Janeiro de 2013
 

Marcos 3,31-35
 

Nisso chegaram a mãe e os irmãos de Jesus. Ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Ao seu redor estava sentada muita gente. Disseram-lhe:

“Tua mãe e teus irmãos e irmãs estão lá fora e te procuram”. Ele respondeu:

            “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?”

E passando o olhar sobre os que estavam sentados ao seu redor, disse:

“Eis minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
 

            Entendendo
 

A FAMÍLIA DE JESUS FOI INCONVENIENTE? 

A visita da família de Jesus num momento tão importante parece ter sido inconveniente. Aconteceu numa hora em que Ele cumpria uma missão divina. Deixar aquele povo naquele momento seria interromper uma de suas funções: ensinar a Palavra ao povo. 

Ao mesmo tempo, Jesus se serviu dessa visita para mostrar-lhes um novo ensinamento.  Ou seja, esclarecer que uma nova família surge a partir do momento que a pessoa segue a vontade e os ensinamentos do Pai. Esta é a nova maneira de fazer parte da família de Deus na terra, criando laços de união e de irmandade pela força da obediência aos valores revelados por Ele.  

É errado interpretar as palavras de Jesus como uma forma de desprezo aos seus familiares. Se fosse assim, Ele estaria sendo contraditório a todo ensinamento bíblico que considera a família uma instituição divina. Já nos primeiros mandamentos encontramos: “Honrar pai e mãe”. 

Portanto, a procura de sua mãe e de seus irmãos foi de grande utilidade para Jesus e não foi inconveniente, porque Lhe deu a oportunidade de ensinar que os laços sanguíneos devem estar submetidos a algo muito mais importante: a fidelidade a Deus.
 

Atualizando
 

A NOVA FAMÍLIA CRIADA PELOS LAÇOS DA FÉ 

Ser cristão não é um título assumido que serve como mais um adjetivo ao longo da nossa história. Não é um diploma que temos e lembramos com orgulho da escola ou faculdade que cursamos, mas que nem sempre serve para o decorrer da vida. 

Ser cristão é assumir valores, é viver uma filosofia que leva a uma mudança de comportamento no proceder ao longo da vida. É uma marca selada no Batismo. 

Essa mudança leva a pessoa a constituir uma nova família; a família daqueles que participam dos valores ensinados por Jesus Cristo, e que devem ser praticados. Vale lembrar que a família de sangue continua tendo seu valor e jamais deixamos de pertencer-lhe, mas, a nova família constituída pela fé dará um sentido maior para a vida. 

Muitas são as pessoas que foram rejeitadas pelas famílias naturais e encontraram aconchego de cristãos que colocam em prática o maior dos ensinamentos de Jesus: “Amar ao próximo como a si mesmo”. Estão espalhadas em abrigos de idosos, orfanatos de crianças, grupos de jovens, movimentos e pastorais, vivendo como irmãos e amigos. É a fé transformada em obras!
 

 

 

29 de Janeiro de 2013 

São Valério de Treviri 

“Apóstolo da Alemanha” 

Poucos escritos e documentos relatam a história deste santo. O que se sabe é que Valério foi o bispo de Treviri e prestou um relevante trabalho de evangelização para a Igreja de Roma. Primeiro auxiliando Eucario, que foi o primeiro bispo desta diocese e depois, colaborando com Materno, seu contemporâneo; eles foram incluídos no Livro dos Santos, como grandes apóstolos da Alemanha. 

Em registros posteriores, revistos pelo Vaticano no final do primeiro milênio, foram narrados os motivos da santidade de Valério: "converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos". O mais destacado foi quando Valério trouxe de volta a vida do companheiro Materno, com o simples toque do seu bastão episcopal.  

Após sua morte, a fama de santidade aumentou e os devotos procuravam a sua sepultura para agradecer ou pedir a sua intercessão. O culto se intensificou com a construção de muitas igrejas dedicadas a São Valério, principalmente entre os povos de língua germânica. 

Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. As suas relíquias se encontram na basílica de São Matias, na cidade de Treviri, atualmente chamada de Tries, na Alemanha. A festa litúrgica ocorre em 29 de janeiro, dia de sua morte.

 
 

 

29 de Janeiro de 2013 

Dia do Assassinato do Líder Pacifista Mahatma Gandhi
 

Gandhi teve grande influência entre as comunidades hindu e muçulmana da Índia. Costuma-se dizer que ele terminava rixas comunais apenas com sua presença. Gandhi posicionou-se veementemente contra qualquer plano que dividisse a Índia em dois estados, o que efetivamente aconteceu, criando a Índia - predominantemente hindu - e o Paquistão - predominantemente muçulmano. 

No dia da transferência de poder, Gandhi não celebrou a independência com o resto da Índia, mas ao contrário, lamentou sozinho a partilha do país. 

Gandhi tinha iniciado um jejum no dia 13 de janeiro de 1948 em protesto contra as violências cometidas por indianos e paquistaneses. No dia 20 daquele mês, sofreu um atentado: uma bomba foi lançada na sua direção, mas ninguém ficou ferido. 

Entretanto, de 29 para 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, com 78 anos de idade, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraquecimento do novo governo ao insistir no pagamento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a desrespeito do último pedido de Gandhi que foi, justamente, a não-punição do seu assassino. 

O corpo de Mahatma Gandhi foi cremado e suas cinzas foram jogadas no rio Ganges. É significativo sobre a longa busca de Gandhi pelo seu deus o fato das suas últimas palavras serem um mantra popular na concepção hindu de um deus conhecido como Rama: "Hai Ram!" Este mantra é visto como um sinal de inspiração tanto para o espírito como para o idealismo político, associado a uma possibilidade de paz na unificação.
 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013




 
 
 
 
 
 
 
28 de Janeiro de 2013
 

Marcos 3,22-30
 

Os escribas vindos de Jerusalém diziam que ele estava possuído por Belzebu e expulsava os demônios pelo poder do chefe dos demônios. Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas:

“Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se divide internamente, ele não consegue manter-se. Se uma família se divide internamente, ela não consegue manter-se. Assim também, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, ele não consegue manter-se, mas se acaba. Além disso, ninguém pode entrar na casa de um homem forte para saquear seus bens, sem antes amarrá-lo; só depois poderá saquear a sua casa.

Em verdade, vos digo: tudo será perdoado às pessoas, tanto os pecados como as blasfêmias que tiverem proferido. Porém, aquela pessoa que blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoada: será ré de um ‘pecado eterno’”.

Isso, porque diziam: “Ele tem um espírito impuro”.
 

            Entendendo
 

CALÚNIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO 

Jesus é agredido violentamente pelos escribas. Na avaliação deles, o Mestre estava possuído pelo demônio. A acusação é forte, ao ponto Dele classificar a gravidade do pecado sem a possibilidade de perdão. Mas, por quê? 

Porque toda a ação de Jesus desenvolve-se sob o impulso do Espírito Santo, da força viva que vinha Dele e do Pai. Ele curava pelo poder do Espírito. Expulsar os demônios era resultado desse mesmo poder. Jesus realizava gestos poderosos porque o Espírito de Deus habitava nele. 

A autossuficiência e o conservadorismo dos escribas (mestres do saber na época) impediam de perceber a “novidade Jesus”. Para eles só restava uma saída para receber o perdão: reconhecer a presença de Deus na ação de Jesus! Mas... Não foram capazes de fazê-lo.
 

Atualizando
 

A DIVISÃO DE UMA FAMÍLIA QUEBRA O PLANEJAMENTO DE DEUS 

O Evangelho de hoje traz um dos maiores anúncios de condenação pronunciado pelos lábios de Jesus, ou seja, o pecado que não tem perdão. O pecado que leva à condenação divina. Curioso é que quando Ele está explicando a gravidade do pecado dos escribas, cita apenas um exemplo prático da vida humana, exemplo este, relacionado com a família: “Se uma família se divide internamente, ela não consegue manter-se”. 

Percebemos aí o ‘acento’ que Jesus dá à família. Ela é um projeto divino criado pelo próprio Deus para a realização e equilíbrio da pessoa humana. Por ser projeto divino, Jesus prevê o fracasso de uma família quando ela se divide, tanto nesta afirmação acima, como no Evangelho de Marcos, quando Ele diz: “O que Deus uniu o homem não separe” (Marcos 10,9). 

É necessária uma nova reflexão sobre a família nos dias de hoje, onde cresce o número de separações; novos modelos surgem; geração de filhos em laboratório; filhos que não conhecem seus próprios pais e tantos outros exemplos que relativizam esta instituição divina. 

Diante de tudo isso, vale uma pergunta: Grande parte da violência dos dias atuais, não tem como causa a desestrutura das famílias? 

Lembremo-nos: Quando a natureza de Deus é agredida ela reage, pois o projeto da criatura não pode estar acima do projeto do Criador.
 

 

 
 

28 de Janeiro de 2013 

São Tomás de Aquino 

“É Doutor da Igreja e colaborou com a filosofia e a teologia na busca incansável do conhecimento de Deus” 

Tomás de Aquino nasceu em 1225, no castelo de Roccasecca, na Campânia, Itália. Era o filho caçula dos condes de Aquino, Landolfo e Teodora. Aos cinco anos foi enviado ao mosteiro beneditino para estudar, como era de costume. 

Frequentou a Universidade de Nápoles e sua inteligência era tamanha que em pouco tempo ultrapassou os professores, repetindo as lições com maior lucidez e profundidade.  Mas, sua vocação era a vida religiosa, e quando decidiu entrar para a Ordem de São Domingos encontrou forte resistência da família. 

Seus irmãos e sua mãe chegaram a trancá-lo num castelo por quase dois anos para fazê-lo desistir de sua vocação.  Nada disso adiantou, Tomás aproveitou esse tempo para viver uma vida de profunda oração. Sua família resolveu aceitar, pois não tinha mais argumento para fazê-lo desistir. Tomás, então, pôde entregar-se totalmente a Deus quando tinha dezoito anos. 

Partiu para Colônia e Paris para estudar com o grande santo e Doutor da Igreja, Alberto Magno, de quem se tornou discípulo.  Foi conselheiro dos papas Urbano IV, Clemente IV e Gregório X, além do rei São Luiz da França. 

Embora fosse um grande intelectual e estudasse bastante, Frei Reginaldo, seu fiel secretário, disse tê-lo visto passar mais tempo aos pés do crucifixo do que em meio aos livros.  

Escreveu e publicou várias obras importantíssimas, entre elas a “Summa Theologica”, uma das obras fundamentais do pensamento humano que marcou o rumo da orientação filosófico teológica da Igreja.   

No Concílio de Trento, as três obras de referência postas sobre a mesa da assembleia foram: a Bíblia, os Atos Pontificais e a Suma Teológica. É difícil expressar a gratidão da Igreja a São Tomás de Aquino. 

Tomás de Aquino morreu muito jovem, sem completar os quarenta e nove anos de idade, no mosteiro de Fossa Nuova, a caminho do II Concílio de Lion, em 07 de março de 1274.  

Foi canonizado em 1323, e considerado doutor da Igreja. A sua festa é celebrada no dia 28 de janeiro ou no dia 07 de março.

               

 
 

28 de Janeiro de 2013 

Dia da Abertura dos Portos no Brasil
 

                No início do século XIX, Napoleão já se havia proclamado imperador da França. A frota europeia encontrava-se bloqueada por sua esquadra, com o chamado ‘bloqueio continental’.

Uma aliança feita entre Portugal e a Grã Bretanha, ou Inglaterra como costumamos chamar, tratava de garantir a proteção desta para Portugal, que não tinha como enfrentar Napoleão. Nessa aliança anglo-portuguesa, estava o trato de Portugal permitir a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. Até então, vigorava a ordem de que somente navios portugueses podiam atracar no Brasil. 

O dia 28 de janeiro de 1808, que lembramos como a data dessa abertura, significa que o comércio do Brasil ficou aberto para outros países, sem a intermediação de Portugal.
 

domingo, 27 de janeiro de 2013




 
 
 
 
 
 
 
27 de Janeiro de 2013
 

Lucas 1,1-4; 4,14-21
 

Muitos tentaram escrever a história dos fatos ocorridos entre nós, assim como nos transmitiram aqueles que, desde o início, foram testemunhas oculares e, depois, se tornaram ministros da palavra. Diante disso, decidi também eu, caríssimo Teófilo, redigir para ti um relato ordenado, depois de ter investigado tudo cuidadosamente desde as origens, para que conheças a solidez dos ensinamentos que recebeste.

Jesus voltou para a Galileia com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. Ele ensinava em suas sinagogas e todos o elogiavam. Foi então a Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, no dia de sábado, foi à sinagoga e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, encontrou o lugar onde está escrito:  

“O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano aceito da parte do Senhor”.  

Depois, fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Os olhos de todos, na sinagoga, estavam fixos nele. Então, começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir.”
           

            Entendendo 
 

JESUS VEIO CUMPRIR O QUE DEUS HAVIA PROMETIDO 

Ocupando o púlpito de uma sinagoga, Jesus lê o texto de Isaías e revela seu projeto de vida a cumprir-se entre nós. Foi claro, direto e objetivo. Ele veio com a missão de libertar as vítimas da pobreza, os encarcerados, os cegos, os cativos de toda sorte de opressão, enfim, todos que padeciam de qualquer escravidão.  

Ao longo dos séculos, a esperança pela vinda do Cristo libertador foi o acalento dos oprimidos. Por isso, Jesus não esconde e se coloca a serviço de todos os deserdados deste mundo, vítimas do egoísmo, para resgatar a dignidade dessa gente e reintegrá-la no projeto do Pai, que Ele denominou de “Reino de Deus”. 

Ao proclamar publicamente este texto, Jesus assume um compromisso concreto de se tornar servidor dos pobres. E cumpriu o prometido... Curas, milagres, defesa em favor das vítimas do preconceito, perdão aos pecadores marcados pela sociedade, refeições com os simples, mensagens de amor para levantar a autoestima dos abatidos... 
 

Atualizando
 

PRIORIZANDO OS POBRES, JESUS NÃO ESTARIA EXCLUINDO OS RICOS? 

Priorizando os pobres Jesus não estaria excluindo os ricos? Antes de responder a esta pergunta é bom lembrar que Deus sempre se mostrou do lado dos pobres e sofredores. Percebemos isso, tanto no Antigo como no Novo Testamento. No Antigo, três categorias de pessoas eram lembradas e cuidadas de maneira especial: o órfão, a viúva e o estrangeiro. Eram os mais sofredores daquela época. No tempo de Jesus, ele cuida, defende e traz sempre em seus discursos: o pobre, os pecadores públicos e os doentes. 

Fazendo a defesa dos pobres, Jesus não excluía os que viviam com qualidade de vida, afinal, o mundo rico criado por Deus foi feito assim, para que todos tenham o necessário para viver com dignidade. Os abastados já viviam com fartura e não precisavam da defesa de Jesus. Era necessário dar dignidade àqueles que viviam na miséria, sem ter o básico para a sua sobrevivência.  

Na luta pela dignidade do povo simples, Jesus percebeu uma das causas da miséria dos pobres – a insensibilidade dos ricos – e denunciou: “... é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. 

A clareza com que Jesus denuncia a insensibilidade daqueles que tinham um poder aquisitivo maior naquela época, nos leva a questionar o mundo de hoje, onde os países ricos ditam as normas; leva-nos a questionar a causa da fome em plena época de avanço tecnológico e, trazendo para nossa realidade pessoal, avaliar a nossa conduta no trato e nas atitudes com as pessoas mais pobres que trabalham e convivem conosco: Somos justos? Damos mais atenção a elas, pelo fato de serem mais sofridas? Promovemos divisão de classes? Temos algum tipo de preconceito que precisa ser rompido?... São perguntas que, como cristãos, devemos sempre nos fazer!

 
 
 

27 de Janeiro de 2013  

Santa Ângela de Mérici


“Lutou pela formação de mães verdadeiramente cristãs”
 

Ângela nasceu em 1470, na cidade de Desenzano, no norte da Itália. Seus pais eram camponeses pobres e muito religiosos. Desde pequena, demonstrava interesse pela vida religiosa, preferindo a leitura da vida dos santos. 

Ficou órfã de pai e mãe quando era ainda criança, logo após faleceu também, sua irmã e seu tio com quem tinha ido morar.  Triste devido às perdas não se abalou pelo sofrimento, procurou um convento da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, e nele ingressou com apenas treze anos de idade. 

Devido a sua vida de oração, penitência e entrega total a Deus, Ângela também possuía o dom do conselho, e chegou a ser “conselheira” de governadores, sacerdotes, bispo e doutores da lei. 

Ângela, através da sabedoria divina percebeu que para lutar contra o paganismo, era preciso restaurar a célula familiar. Inspirada pela Virgem Maria fundou a Comunidade das Irmãs Ursulinas, em homenagem a santa Úrsula, a mártir do século IV. 

Tornou-se portadora de mensagem inovadora e revolucionária para sua época. Organizou um grupo de vinte e oito moças, para ensinar catecismo em cada bairro e vila da região. As "Ursulinas" tinham como finalidade a formação das futuras mães segundo os dogmas cristãos. 

A fundação da Companhia de Santa Úrsula realizou-se no dia 25 de Novembro de 1535, na Bréscia. Ângela faleceu dentro da congregação com setenta anos de idade, no dia 27 de janeiro de 1540. Foi canonizada em 1807.
 

 

 
 

27 de Janeiro de 2013 

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto 

            Instituído em 2005 pela Assembleia-Geral da ONU, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto incentiva a sociedade civil a promover a memória do Holocausto, para que as gerações futuras não repitam os erros do passado. A data escolhida relembra o dia de libertação dos campos de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, onde centenas de milhares de judeus e outros integrantes de grupos, como os ciganos e prisioneiros políticos, foram mortos pelos nazistas.  

Um milhão e meio de crianças judias morreram no Holocausto — vítimas da perseguição de nazistas e seus apoiadores. Dezenas de milhares de judeus, pessoas com deficiência, assim como ciganos, foram vítimas de uma ideologia inspirada pelo ódio que os classificava como “inferiores”.