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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013




 
 
 
 
 
 
 
28 de Fevereiro de 2013
 

Lucas 16,19-31
 

Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e dava festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, ficava sentado no chão junto à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico e até os cães vinham lamber suas feridas. Quando o pobre morreu, os anjos o levaram para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.

Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te que durante a vida recebeste teus bens e Lázaro, por sua vez, seus males... Além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’...

Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés nem aos profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos’.
 

            Entendendo 
 

BENS MATERIAIS, REENCARNAÇÃO...

Um texto esclarecedor! 

            A parábola de hoje mostra muitos detalhes esclarecedores para nossa prática cristã. O primeiro é o fim trágico daqueles que vivem um padrão de vida elevado financeiramente e não se importam com os que estão na miséria, sem ter até mesmo, o necessário para sobreviver. Jesus é claro ao reconhecer que não existe perdão para os que, aqui na terra, perdem a oportunidade de serem misericordiosos com os seus semelhantes. Faz parte do seguimento cristão a caridade para com os humildes e sofredores, vítimas das injustiças do mundo.  

            Outro detalhe esclarecedor é quanto impossibilidade de comunicação com os mortos: “... há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós”. Cai por terra a doutrina da reencarnação. O que existe, segundo a doutrina cristã, é a influência daqueles que morreram e estão com Deus, em estado de graça!  

            Uma constatação forte da parábola é a atitude egoísta. Além do egoísmo do rico em idolatrar seus bens na terra sem ter qualquer preocupação com seu semelhante, também continuou egoísta nos momentos de apuros na presença de Deus, ao pedir que seus cinco irmãos fossem avisados. Não é capaz de querer o bem dos demais e olha somente para sua própria família.
 

Atualizando
 

QUANTO MAIOR FOR NOSSA QUALIDADE DE VIDA...

Maior possibilidade de fazer caridade! 

Ainda que o Brasil não tenha chegado ao que todos desejamos: um país que ofereça possibilidades a todos, que erradique a miséria e acabe com a corrupção. Devemos admitir que crescemos nos últimos anos, principalmente na qualidade de vida: alimentação, saúde, moradia... 

Para o cristão consciente, todo crescimento está relacionado com as bênçãos e graças de Deus. Logo, seguir Suas recomendações quanto a praticar o amor em momentos de sua vida, torna-se um compromisso de agenda: ajudar as instituições que cuidam de crianças, jovens e idosos carentes; desenvolver um trabalho voluntário; enxergar a necessidade de uma missão que não esteja presa apenas à família e ao trabalho; fazer caridade! Oferecer a “contrapartida de Deus”! 

O Evangelho de hoje traz o exemplo de um rico insensível que se fechou em seu egoísmo, e não foi capaz de ajudar seu semelhante. 

A visão estreita da pessoa egoísta não lhe permite ir muito além do limitado círculo dos seus interesses. Vive fechada em seu pequeno mundo, cultivando seus projetos mesquinhos. O sofrimento e as necessidades dos outros são, para ela, coisa sem nenhuma importância. O "outro" não existe!  

Longe de nós tal mentalidade mesquinha.

 

 

 
 

28 de Fevereiro de 2013  

 São Romão e São Lupicino 

“Irmãos monges que viveram intensamente suas vocações” 

Romão nasceu no ano de 390, próximo a Lion, na França. Movido por sua vocação, tornou-se monge no século IV, quando nascia a vida monástica no Ocidente. 

Mas ele achou as regras do mosteiro muito simples. Então, com apenas uma Bíblia, partiu para os montes desertos nos arredores da cidade. Só foi localizado por seu irmão Lupicino, depois de alguns anos. 

Romão tinha se tornado um monge completamente solitário e vivia nas montanhas que fazem a fronteira da França com a Suíça. Aceitou o irmão como seu aluno e seguidor, apesar de possuírem temperamentos opostos.  

Muitos outros que desejavam viver como eles começaram a segui-los, por isso, Romão teve que fundar dois mosteiros masculinos, um em Condat e outro em Lancome. Depois construiu um de clausura feminino, em Beaume, no qual Romão colocou como superiora sua irmã. 

Os três ficaram sob as mesmas e severas regras disciplinares, como Romão achava correto para a vida das comunidades monásticas. 

Consta nos registros da Igreja que, durante uma viagem de Romão ao túmulo de São Maurício, em Genebra, ele acompanhado de um discípulo chamado Pelade - depois também venerado pela Igreja - encontraram com dois leprosos. Romão os abraçou, solidarizou-se com eles e, na manhã seguinte, os dois estavam curados. 

A tradição conta que este foi apenas o começo de uma viagem cheia de prodígios e milagres. Depois, retornando dessa peregrinação, voltou à solidão em seu mosteiro, onde morreu aos 73 anos de idade, no dia 28 de fevereiro de 463. Seu irmão São Lupiciano, faleceu no ano de 480. 

 

 
 

28 de Fevereiro de 2013 

Dia da Renúncia do Papa Bento XVI 

O anúncio foi feito pelo próprio papa num pronunciamento em latim. Bento XVI declara que deixa o cargo devido à idade avançada - 85 anos - e por não ter mais força para cumprir os deveres. 

"Por esta razão, e bem consciente da gravidade deste ato, eu declaro que renuncio", explicou Bento XVI.  

O alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos, assumiu o comando da Igreja Católica em 19 de abril de 2005, aos 78 anos, após a morte de João Paulo II. Ratzinger foi um dos cardeais mais idosos a ser eleito papa. 

A atitude de Bento XVI é um gesto nobre de alguém que tem consciência de sua fragilidade física, da importância da função que exerce para a Igreja, e não quer prejudicá-la. Mostra também que é humilde e desapegado de funções, ainda que seja de tanta relevância espiritual como a que exerce. 

É momento de definição da escolha do novo papa. É tempo de muita oração, para que o Espírito de Deus possa iluminar a sua Igreja na escolha do seu novo representante.
 
 
 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013




 
 
 
 
 
 
 
27 de Fevereiro de 2013
 

Mateus 20,17-28
 

Subindo para Jerusalém, Jesus chamou os doze discípulos de lado e, pelo caminho, disse-lhes: “Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, açoitá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia, ressuscitará”. A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e prostrou-se para lhe fazer um pedido. Ele perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”... Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram zangados com os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os e disse: ...“Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo. Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”. 
 

            Entendendo
 

BUSCA DE PRIVILÉGIOS NO GRUPO DE JESUS 

O Evangelho de hoje traz duas atitudes completamente diferentes: a de Jesus e a dos filhos de Zebedeu. A primeira atitude é a de Jesus. Estava chegando o momento de ser entregue e, caminhando para a morte, Ele tem consciência de não ter dado espaço ao egoísmo, em seu coração.  

Contrastando com a atitude Jesus, está a dos filhos de Zebedeu. Ambiciosos, querem garantir um lugar de destaque no reino trazido por Jesus. Querem receber honrarias e serem servidos. Têm apenas ideais de grandeza postos a serviço do próprio egoísmo, não lhes interessa o bem que poderão fazer, e sim, os benefícios dos quais poderão tirar proveito. Não lhes passa pela cabeça lutar em favor do próximo, mas exigir que os outros se sacrifiquem por eles. 
 

Atualizando

A BUSCA DE PRIVILÉGIOS DENTRO DA IGREJA...

O nepotismo nas Instituições Públicas... 

O grupo de Jesus é sacudido no Evangelho de hoje por uma proposta indecente, feita pela mãe de dois apóstolos: que seus filhos ganhem funções de destaque no grupo, passando os demais pra trás.  

A busca de privilégios sem o devido merecimento e a prática do nepotismo continuam acontecendo em todas as Instituições, inclusive na Igreja. Sejam ministérios ordenados ou não ordenados, pastorais, movimentos...  

Jesus corrige essa maneira equivocada de pensar no poder: “Quem quiser ser grande, seja o servo de todos e quem quiser ser o primeiro, que seja o último”. Ele não extingue cargos e coordenações para os quais são necessários carismas e dons que o próprio Espírito concede, mas afirma que eles devem ser exercidos como serviço para o bem de todos.  

Olhando as Instituições comandadas pela política nacional muitos são os casos de nepotismo, principalmente nas cidades de médio e pequeno porte do interior brasileiro, onde as funções de maior confiança estão sendo ocupadas por familiares de políticos e influentes. Parte dessa prática tem sido combatida através de concursos públicos, com a finalidade de aproveitar aqueles que se prepararam para a função, mas, estamos ainda longe de alcançar decência e justiça nas Instituições Públicas.            

 
 
 

27 de Fevereiro de 2013  

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores 

“Jovem que tinha verdadeiro amor por Jesus Cristo e Nossa Senhora e que viveu na simplicidade e humildade” 

Gabriel nasceu no dia 01 de março de 1838 em Assis, na Itália, e recebeu o nome de Francisco Possenti.  Era filho de Sante Possenti, governador do Estado Pontifício, e ficou órfão de mãe quando tinha apenas quatro anos de idade. Foi levado pelo pai para a cidade de Espoleto, onde estudou no Colégio Jesuíta, até aos dezoito anos.  

Gabriel teve uma formação sólida, tanto acadêmica quanto cristã. Em 1856 ingressou na Congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, os Passionistas, fundada por São Paulo da Cruz.

Foi ordenado sacerdote e assumiu o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores, devido a grande devoção e admiração que tinha pela Virgem Dolorosa. Sua espiritualidade foi marcada fortemente pelo amor a Jesus Crucificado e a Virgem Dolorosa.

No ano de 1859 foi, juntamente com outros padres, para a Ilha do Grande Sasso. Adoeceu de tuberculose e acabou falecendo muito cedo, com apenas 24 anos de idade, no dia 27 de fevereiro de 1862 nessa mesma Ilha, na Itália. 

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, teve uma curta existência terrena, mas toda ela voltada para a caridade e evangelização, além de um trabalho social intenso que desenvolvia desde a adolescência. 

Foi beatificado em 1908, e canonizado em 1920, pelo Papa Bento XV, que o declarou exemplo a ser seguido pela juventude.     

 
 

 

27 de Fevereiro de 2013 

Dia Nacional do Livro Didático 

O livro didático tem suma importância para o processo de aprendizagem no desenvolvimento do ser humano como aluno. Ele é fundamental para a formação das estratégias de ensino, pois norteia o caminho a ser traçado pelo educador.  

O livro didático surgiu como complemento aos livros clássicos, utilizados na escola, inicialmente buscando ajudar na alfabetização e na divulgação das ciências, história e filosofia. 

O Brasil já trata a questão como política pública através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O programa foi criado em 1985, e tem como objetivo: distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino brasileira.  

O livro didático é um instrumento para o professor, pois é nele que está a fonte do conhecimento tanto para quem ensina quanto para quem aprende e contribui para o desenvolvimento e aprendizagem da sociedade. Ele não é um livro perfeito que contém todas as respostas, o conteúdo exposto no livro é somente para direcionar o trabalho do profissional.
 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013




 
 
 
 
 
 
 
26 de Fevereiro de 2013
 

Mateus 23,1-12
 

Jesus falou às multidões e aos discípulos: “Os escribas e os fariseus sentaram-se no lugar de Moisés para ensinar. Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. Amarram fardos pesados e insuportáveis e os põem nos ombros dos outros, mas eles mesmos não querem movê-los, nem sequer com um dedo. Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros... Gostam do lugar de honra nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas... O maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”.
 

            Entendendo
 

ELE TRATAVA OS HUMILDES COM RESPEITO 

A incoerência de alguns grupos religiosos e formadores de opinião chamou a atenção de Jesus, principalmente a maneira humilhante que eles tratavam as pessoas menos favorecidas. Jesus aproveitava a ocasião para advertir seus discípulos que tal comportamento não era compatível com os que seguiam os ensinamentos do seu Pai.  

Os escribas e fariseus estavam, constantemente, na mira de Jesus. Eles, com arrogância e ar de superioridade, exigiam que as pessoas lhes deixassem os primeiros lugares nos banquetes, nas sinagogas e nas praças, e que os chamassem com o título honroso de "rabi". E muitos outros abusos! Essa maneira de se comportar é que os discípulos deveriam evitar. O Mestre foi explícito: "Não imiteis suas ações!" Eles não agem com misericórdia.  

Em atitude contrária, Jesus tratava os pequenos e fracos com humildade, jamais buscando grandezas e honrarias. Seu agir misericordioso desmascarava a arrogância de seus adversários.
 

Atualizando 

A ‘POLÍTICA’ ONTEM, HOJE E SEMPRE!
 
Os escribas e fariseus eram grupos fortes na época de Jesus e até formadores de opinião. O primeiro grupo, homens do saber e intérpretes da Lei; o segundo, de prestígio religioso. Jesus os denuncia como aqueles que falam e não fazem, e gostam de aparecer em grandes solenidades para tirar proveito da boa fé do povo. 

Tomando por base a crítica de Jesus a esses grupos e olhando a nossa realidade brasileira, principalmente num país onde a religião tem grande influência, e onde um cargo politico é disputado com tanta ambição, não é difícil ver, principalmente em ocasiões de campanha, a rotina das nossas Igrejas ser modificada. 

Travestidos de homens piedosos e de fé passam a frequentar as solenidades religiosas, ocupando os primeiros bancos dos templos; são cercados de filmadoras e máquinas fotográficas para produção de programas eleitorais tendo a Igreja como local de marketing; frequentam festas de padroeiros; batizam crianças; testemunham casamentos... 

É preciso ter um olhar crítico do ponto de vista cristão e perceber que “tal semelhança, não é mera coincidência”!
 

 

 
 

26 de Fevereiro de 2013  

Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans

“Fundou a Congregação das Filhas de Maria” 

Paula nasceu em Vila de Arenys de Mar, perto de Barcelona na Espanha, no dia 11 de outubro de 1799, e foi batizada no mesmo dia. Pertencia a uma família simples, artesã e muito cristã. Viveu sua infância e juventude em sua cidade natal.  

Ficou órfã de pai e começou a trabalhar com apenas 10 anos de idade, mas o que mais gostava de fazer era cultivar sua vida espiritual e frequentar sua paróquia, onde se destacou por sua devoção à Virgem Maria. 

Em sua época, a educação para mulheres era muito rara. Tocada por Deus, durante suas orações, decidiu ir para Figueras juntamente com três amigas, para fundar um colégio inteiramente dedicado à formação e educação feminina. 

Em 1829, Paula inaugurou a primeira escola para meninas em Figueras, a segunda foi inaugurada em sua terra natal. Depois, com a autorização canônica, fundou a Congregação das Filhas de Maria e das Religiosas Escolápias, que passaram a seguir os regulamentos da Congregação dos Padres Escolápios, fundada por São José de Calazans. 

O ideal da Congregação das Filhas de Maria era “salvar a família e educar as meninas no santo temor de Deus” e ele foi crescendo cada vez mais. Paula passou a viver seu apostolado em um de seus colégios, que ficava ao lado do mosteiro da Virgem de Montserrat. 

Viveu neste local durante trinta anos, onde faleceu com noventa anos de idade no dia 26 de fevereiro de 1889 e foi sepultada na capela da Igreja Matriz de Olesa Montserrat, Barcelona, Espanha. 

Foi beatificada em 1993, pelo papa João Paulo II e canonizada em Roma em 2001, pelo mesmo papa. 

Atualmente seus colégios recebem meninos e estão espalhados pelo mundo inteiro. No Brasil eles estão localizados nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Sergipe e Tocantins.             

 
 
 
 

26 de Fevereiro de 2013 

Dia do Cometa Olinda

  - O Primeiro Cometa descoberto na América Latina -
 

O Cometa Olinda foi descoberto pelo astrônomo francês Emmanuel Liais, que estava a serviço do Observatório Imperial de Paris, no dia 26 de fevereiro de 1860. Liais descobriu o cometa ao realizar observações no observatório do Alto da Sé, situado em Olinda, Pernambuco, Brasil.  

Foi o primeiro cometa descoberto na América do Sul e até hoje é o único em território brasileiro. Ele possui órbita parabólica, o que impede uma nova observação no mesmo local. Acredita-se que os cometas de órbita parabólica tenham se formado na nuvem de Oort. O cometa foi visualizado na região celeste representada pela constelação de Dourados.
 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013




 
 
 
 
 
 
 
25 de Fevereiro de 2013
 

Lucas 6,36-38
 

“Sede misericordiosos, como vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da vossa veste, pois a medida que usardes para os outros, servirá também para vós”.
 

            Entendendo  

O PROCEDER DO CRISTÃO

A misericórdia é o ponto de partida da vida cristã. Agindo com misericórdia em nossas relações estamos reproduzindo o modo de ser de Deus. Por isso, todo gesto humano para o cristão, sem exceção, tem algo a ver com Deus. 

O mestre Jesus deixou pistas de como agir com misericórdia: não nos tornar juízes do próximo, a ponto de condená-lo; perdoar sempre, e ser capaz de doar com generosidade. Outra característica importante da pessoa que age com misericórdia é estar sempre disposta a reatar, mediante o perdão, os laços rompidos pela inimizade.  

A contrapartida da misericórdia humana é a misericórdia divina. O Pai não julga nem condena a quem foi capaz de ser misericordioso. Perdoa a quem foi capaz de perdoar. E a quem soube doar, dá com abundância. 
 

Atualizando
 

PACIÊNCIA É ATITUDE

NECESSÁRIA PARA SER MISERICORDIOSO  

Não julgar, não condenar, perdoar, dar e acolher, estas são palavras chave do Evangelho colocadas como prática cristã em nossa relação com o próximo, no dia a dia. O próximo é todo aquele que passa por nós na rua, no trânsito, no banco, na feira livre, no ônibus, na escola, no trabalho, na política, no futebol, na torcida...  

Pode acontecer que na Igreja, no culto, numa solenidade oficial, sejamos capazes de disfarçar a nossa raiva, impaciência e intolerância com o outro, mas fora desses ambientes podemos ser quem somos. E é exatamente nesses lugares onde nos relacionamos com as pessoas que é necessário colocar o que cremos em prática. 

Um lugar onde podemos testar a nossa paciência é no trânsito. Quase sempre justificamos nossas falhas, seja numa ultrapassagem perigosa, no excesso de velocidade, numa fechada ao condutor ao lado, ou ao falar ao celular. No entanto, condenamos e não temos a mesma paciência quando fazem o mesmo conosco. É preciso ser vigilantes de nós mesmos, e perceber que a fé deve ser vivida nas atitudes ordinárias da vida de cada dia. 
 

 

 

25 de Fevereiro de 2013  

Santa Valburga   

“A família foi referência para chegar à santidade” 

Santa Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra no ano de 710. Era filha do rei São Ricardo e irmã dos também santos Vilibaldo e Vunibaldo. Ela viveu cercada de nobreza e santidade.  

Seu pai entregou o trono a seu sobrinho e levou sua família para viver num mosteiro, quando Valburga ainda era criança. Poucos meses depois, seu pai faleceu em Luca na Itália, quando tinha saído em peregrinação para Jerusalém.  

Seus dois irmãos se tornaram sacerdotes e Valburga ficou no mosteiro onde se formou e se tornou monja. Em 748, foi enviada para a Alemanha junto com outras religiosas, para fundarem um mosteiro. Durante a viagem uma grande tempestade foi acalmada por intermédio das orações de Valburga. 

            Dirigiu, como superiora, dois mosteiros durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de suas penitências, orações e devoção a Jesus Cristo. Suas obras assistenciais ficaram conhecidas por toda a região. 

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os milagres aconteciam com frequência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.  

Valburga faleceu com sessenta e nove anos de idade, no dia 25 de fevereiro de 779, e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Depois em 893, quando foi canonizada, seu corpo foi encontrado intacto e transladado para a igreja de Eichestat.  

Em seu túmulo brota, até os dias de hoje, um fluído de aroma suave como um óleo fino, que é recolhido e guardado em garrafinhas que são distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos confirmam cura das mais diferentes doenças. 

 

 

25 de Fevereiro de 2013 

Dia da Abolição do Tráfico de Escravos nos Domínios Portugueses 

Mesmo que outras formas de escravidão ainda persistam no mundo contemporâneo, chama-se de abolicionismo o movimento político que visou a abolição da escravatura e do tráfico de escravos que existia abertamente, tendo suas origens durante o Iluminismo, no século XVIII. Tal movimento se tornou uma das formas mais representativas de ativismo político do século XIX, até a atualidade. Nos países e áreas colonizadas pelos portugueses, o tráfico de escravos foi abolido em 25 de fevereiro de 1869. 

No século XIX, em 1836, o tráfico de escravos foi abolido em todo o Império. Os primeiros escravos a serem libertados foram os do Estado, por Decreto de 1854, mais tarde, os das Igrejas, por Decreto de 1856. Com a lei de 25 de Fevereiro de 1869 proclamou-se a abolição da escravatura em todo o Império Português, até ao termo definitivo de 1878.
 

domingo, 24 de fevereiro de 2013




 
 
 
 
 
 
 
24 de Fevereiro de 2013
 

Lucas 9,28b-36
 

Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para orar. Enquanto orava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou branca e brilhante. Dois homens conversavam com ele: eram Moisés e Elias. Apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a saída deste mundo, que Jesus iria consumar em Jerusalém.  Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Quando acordaram, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. E enquanto esses homens iam se afastando, Pedro disse a Jesus:

“Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Nem sabia o que estava dizendo. Estava ainda falando, quando desceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Ao entrarem na nuvem, os discípulos ficaram cheios de temor. E da nuvem saiu uma voz que dizia:

“Este é o meu Filho, o eleito. Escutai-o!” Enquanto a voz ressoava, Jesus ficou sozinho. Os discípulos ficaram calados e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto.
 

            Entendendo 
 

JESUS NA MONTANHA FAZ UMA PROJEÇÃO

de como será o nosso futuro 

Os discípulos seguiam Jesus, mas ainda não O conheciam bem. Sua vida e missão não ofereciam nada de extraordinário que O distinguisse dos demais seres humanos. Com certeza, alguns traços de sua personalidade faziam Dele uma pessoa especial, mas não era suficiente para as pessoas acreditarem que Ele era o Filho de Deus.  

A transfiguração revelou aos três discípulos escolhidos e às gerações seguintes, o que em Jesus, está além das aparências: sua santidade e também, como será no nosso futuro – a vida com Deus. Tudo na cena aponta para isto. Jesus transfigurou-se enquanto estava em oração, em profunda intimidade com o Pai. Seu rosto assumiu uma nova fisionomia. O brilho de suas vestes, e tudo o mais, apontavam para a riqueza interior do Mestre. A confirmação vem quando o Pai revela ser Ele, o Filho amado. Além dos três estavam lá Moisés e Elias, indicando o encontro de todas as gerações na transfiguração eterna da geração criada.  

A proposta do discípulo, encantado com o que vira, não convenceu Jesus. Querer ficar no alto do monte, contemplando a glória do Mestre, não era um desejo viável. Era preciso descer a montanha e, com Ele, caminhar até a cruz sem fugir da realidade. Só assim poderia chegar à sua conquista maior – a Ressurreição. 
 

Atualizando
 

COMO SERÁ A VIDA APÓS A MORTE?

De que maneira seremos transfigurados? 

Para os que acreditam na doutrina cristã, uma vez alguém criado no ventre da mãe, nascendo, vivendo e seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo, nunca mais morrerá. Apenas sofrerá alterações em estados de vida. Tomando como exemplo o Evangelho de hoje, a pessoa será transfigurada. 

Cristo ressuscitou com o seu corpo. Seus discípulos viram as chagas de suas mãos, pés e de seu lado. Ele comeu e bebeu com eles, mas não retomou o curso de sua vida terrestre. Ele ressuscitou com um corpo glorioso. Nós também, no final dos tempos, ressuscitaremos com um corpo transfigurado, um corpo glorioso.

 São Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios explica que será o mesmo corpo, a mesma pessoa, assim como o grão que cresce é a mesma planta que brota. Nosso corpo, unido à nossa alma, não viverá mais a vida terrena, mas transfigurado, viverá na vida de Deus. É o que chamamos de modo figurado, o céu.
 

Aquilo que semeias morre primeiro e só depois é vivificado; e o que semeias não é a planta já desenvolvida – como será mais tarde –, mas um simples grão, digamos, de trigo ou de qualquer outro cereal; e, de acordo com sua vontade, Deus dá um corpo a esse grão, como dá a cada uma das sementes o seu corpo particular. Nem toda a carne é a mesma: uma é a carne dos humanos, outra a dos animais, outra a das aves, outra a dos peixes; há corpos celestes e corpos terrestres; um é o brilho dos celestes, outro o brilho dos terrestres; um é o brilho do sol, outro o brilho da lua e outro o brilho das estrelas; e até de uma estrela para outra, há diferença de brilho. Coisa semelhante acontece com a ressurreição dos mortos: semeado corruptível, o corpo ressuscita incorruptível; semeado na humilhação, ressuscita na glória; semeado na fraqueza total, ressuscita no maior dinamismo; semeia-se um corpo só com vida natural, ressuscita um corpo espiritual. Se existe corpo só com vida natural, existe também corpo espiritual (1Cor 15,36-44). 

Pode acontecer, com a permissão de Deus, que um ente querido já falecido, nos faça sentir a sua presença, a sua intercessão por nós junto a Deus, porque aqueles que estão junto a Ele não são inativos. Eles são vivos, assim como Deus é vivo. Eles contemplam sem cessar a face de Pai. E eles intercedem sem cessar por aqueles que caminham sobre a terra. Teresa de Lisieux dizia ao morrer: "Entro na vida". E ela tinha declarado: "Quero passar meu céu fazendo o bem sobre a terra". Seus devotos podem testemunhar tal verdade. 

Aqui, não se trata de falar com os mortos para utilizá-los de modo a nos desviar do céu e de Deus, para praticar a adivinhação, o presságio. Esta relação com os “mortos”, para "utilizar seu espírito" é o que chamamos espiritismo. Quando nos referimos à intercessão, falamos daqueles que estão “vivos” na eternidade, e que estão em estado de graça. 

Para os católicos a transfiguração já está acontecendo aqui e agora, e não somente após a morte. Através dos sacramentos, principalmente o Batismo e a Eucaristia; do perdão das nossas faltas; da busca da intimidade com Deus pela oração; do exercício da caridade... São ações visíveis que mostram o início da nossa transfiguração já acontecendo em nosso proceder. Ela será definitiva somente na ressurreição eterna, após a nossa morte humana.

 

  

24 de Fevereiro de 2013  

 São Sérgio 

“Monge corajoso que morreu defendendo a fé em Jesus Cristo” 

Hoje celebramos a vida de São Sérgio, monge eremita que vivia no deserto, em época de grande perseguição aos cristãos, ordenada pelo Imperador Diocleciano. 

Contam os escritos que no ano de 304, na Cesarea, atual Turquia, os cristãos estavam sendo obrigados a adorar um deus pagão, sob pena de serem condenados a morte, se recusassem.  

O monge Sérgio, seguindo um forte impulso interior foi para Cesarea, de livre vontade, sem ninguém o denunciar. Podia continuar sua vida de reclusão consagrada, rezando pelos irmãos expostos ao martírio, mas preferiu se apresentar e defender sua fé em Jesus Cristo. 

Sua chegada causou grande surpresa e euforia, os cristãos desviaram toda a atenção para o respeitado monge, gerando confusão. Sua presença produziu o efeito surpreendente de apagar os fogos preparados para os sacrifícios aos deuses pagãos.  

Sérgio começou a evangelizar dizendo que só existia um único e verdadeiro Deus onipotente, o venerado pelos cristãos. Logo foi preso e levado diante do governador, que o obrigou a prestar culto a Júpiter. Sérgio não renegou a Fé, por isso morreu decapitado naquele mesmo instante. 

Tudo aconteceu no dia 24 de fevereiro. O corpo do mártir, recolhido pelos cristãos, foi sepultado na casa de uma senhora muito religiosa. Mais tarde, suas relíquias foram levadas para Ubeda, na Espanha.
 

 

 

24 de Fevereiro de 2013 

Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil 
 

No Código Eleitoral Provisório (Decreto 21076), de 24 de fevereiro de 1932, o voto feminino no Brasil foi assegurado, após intensa campanha nacional pelo direito das mulheres ao voto.  

Fruto de uma longa luta, iniciada antes mesmo da Proclamação da República, foi ainda aprovado parcialmente por permitir somente às mulheres casadas e às viúvas e solteiras que tivessem renda própria, o exercício de um direito básico para o pleno exercício da cidadania.  

Em 1934, as restrições ao voto feminino foram eliminadas do Código Eleitoral, embora a obrigatoriedade do voto fosse um dever masculino. Em 1946, a obrigatoriedade do voto foi estendida às mulheres.  

Foram muitas as mulheres que lutaram pela conquista do direito ao voto feminino: Julia Barbosa, Bertha Lutz, Leolinda Daltro, Celina Vianna, Nathércia da Cunha Silveira, Antonietta de Barros, Almerinda Gama, Jerônima Mesquita, Maria Luisa Bittencourt, Alzira Teixeira Soriano, Carlota Pereira de Queiroz, Josefina Álvares de Azevedo, Carmen Portinho, Elvira Komel, Amélia Bevilacqua, Isabel de Sousa Matos e diversas outras mulheres que participaram de tão importante conquista.
 
Fonte: SPM