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domingo, 31 de março de 2013




 
 
 
 
 
 
 
31 de Março de 2013
 

João 20,1-9 
 

            No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava. Disse-lhes: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Simão Pedro, que vinha seguindo, chegou também e entrou no túmulo. Ele observou as faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e creu...
 

            Entendendo 
 

O TÚMULO VAZIO ANUNCIA A VITÓRIA DA VIDA SOBRE A MORTE 

A ressurreição de Jesus vem carregada de significados. Uma mulher foi a primeira a constatar o túmulo vazio. Logo as mulheres, tão discriminadas, agora são as primeiras testemunhas do maior acontecimento da história! Dois discípulos correm e o que ama mais chega primeiro, mostrando que, quem mais ama chega primeiro nos acontecimentos da vida. 

O túmulo vazio revela aos discípulos algo novo, e eles começam a se dar conta da ressurreição do Senhor. Só que o túmulo, por si só, não podia servir de prova para a ressurreição do Senhor. Seria sempre possível acusar os cristãos de fraude. Poderiam ter dado sumiço ao cadáver de Jesus e sair dizendo que ele ressuscitara. Era preciso ir além e descobrir, de fato, onde estava o corpo do Mestre.  

João, o discípulo amado, de imediato cultivou a esperança de encontrar-se com o Senhor. Sua fé o levou a crer que Jesus Cristo estava vivo, não no sepulcro, porque ali não era o seu lugar. Ele via com a sua fé que o Senhor da vida, não poderia ter sido derrotado pela morte. É a fé profunda da presença do ressuscitado, na vida de cada um de nós, que nos leva a crer que Deus está no controle dos acontecimentos, quando tudo ao redor parece nebuloso.
 

Atualizando 

A PÁSCOA NA VIDA DE CADA DIA 

Domingo de Páscoa. Para nós cristãos o maior dia do ano! 

Muitos momentos da história da humanidade são significativos, principalmente os da vida de Jesus: nascimento, milagres, curas... Mas, nada é mais importante que a Ressurreição. É este acontecimento que decreta a vitória das forças de Deus na terra. Se Jesus não ressuscitasse sua história teria sido um fracasso, finalizada com a morte de cruz entre bandidos. 

É graças a essa vitória de Deus que acreditamos que, mais cedo ou mais tarde, os bons vencerão. Jesus previa isso no Sermão da Montanha, e foi tão claro que chegou a relacionar aqueles que um dia receberiam a recompensa pelo bem praticado, e pelo sofrimento que passaram: os pobres; os que choram; os mansos; os que têm fome e sede de justiça; os misericordiosos; os puros de coração; os que promovem a paz; e os que são perseguidos por causa da justiça (Mateus 5,1-12). 

Acreditar na Páscoa apenas como um acontecimento extraordinário do passado, é teoria. A Páscoa é passagem, é transição, é sair de uma situação difícil para uma conquista, é um estado de graça. Isso pode acontecer na vida pessoal, conjugal, familiar, profissional, política, social, religiosa... Basta acreditar que o Deus que tirou seu Filho do túmulo é o mesmo que continua presente em nossa vida, a cada dia.

 

 

 

31 de Março de 2013  

Santo Guido 

“Seu testemunho de santidade era tão grande, que seu pai e irmãos, o tomaram como diretor espiritual e se tornaram religiosos” 

São Guido nasceu na segunda metade do século X, em Casamare, perto de Ravena, Itália. Após concluir seus estudos acadêmicos na cidade natal, mudou-se para Roma, onde recebeu o hábito de monge beneditino e retirou-se à solidão.  

Sob a direção espiritual de Martinho, monge eremita e depois canonizado pela Igreja, viveu observando fielmente as regras de sua Ordem, tornando-se um exemplo de disciplina e dedicação à caridade, à oração e à contemplação. Guido também era musicista.  

Era um modelo tão perfeito de virtudes, que foi eleito abade por seus irmãos de congregação. Sua fama espalhou-se de tal forma, que seu pai e irmãos, acabaram por tomá-lo como diretor espiritual e se tornaram religiosos.  

Sentindo o fim se aproximar, Guido retirou-se para a tão almejada solidão religiosa. Mas, quando o imperador Henrique III foi a Roma, para ser coroado pelo Papa, requisitou o abade para acompanhá-lo como conselheiro espiritual. Guido cumpriu a função delegada, mas ao despedir-se dos monges que o hospedaram, despediu-se definitivamente demonstrando que sabia que não se veriam mais. Na viagem adoeceu gravemente no caminho entre Parma e Borgo de São Donino e faleceu, no dia 31 de março de 1046.  

Graças passaram a ocorrer, momentos depois de Guido ter morrido. Um homem cego recuperou a visão em Parma após rezar pedindo sua intercessão e outros milagres sucederam. Os moradores da cidade recusaram-se a entregar o corpo para que as autoridades religiosas o trasladassem ao convento. 

Foi necessário que o próprio imperador intervisse. Henrique III levou as relíquias para a Catedral de Spira. A igreja, antes dedicada a São João Evangelista, passou a ser chamada de São Guido, ou Wido, ou ainda Guy, como ele era também conhecido.  

 

 

 

31 de Março de 2013
 

Dia do Golpe Militar no Brasil
 

O golpe liderado pelos militares, que depôs o presidente João Goulart, representou a reação dos setores conservadores da sociedade brasileira à manutenção da política populista no país. 

O "populismo" apresentava sinais de crise já há alguns anos. A política adotada por Getúlio Vargas, de manipular e utilizar as massas trabalhadoras para a sustentação do poder e ao mesmo tempo desenvolver a economia nacional, fortalecendo a camada empresarial urbana, desgastara-se desde o final da 2° Guerra Mundial.  

A partir de 1945 os EUA recuperaram sua hegemonia mundial. Abalada pela crise de 1929, a economia do grande país capitalista aproveitara-se da Grande Guerra para recompor-se e voltava a ditar as regras para o mercado mundial. Os países europeus necessitavam recuperar-se física e economicamente e, em grande parte, dependiam dos norte americanos. 

A recuperação da economia mundial comandada pelos EUA teve reflexos diretos e imediatos sobre os países latino-americanos, muitos dos quais, viviam uma fase de desenvolvimento industrial, como o Brasil, e não se encaixavam nas necessidades da nova ordem pós-guerra.  

Em um primeiro momento, os países latino-americanos ainda mantiveram certa estabilidade financeira, devido ao aumento das exportações de produtos primários para os países que se recuperavam da Guerra, porém essa situação esgotou-se por volta de 1953. Somou-se a essa situação o aumento da dívida externa e a inflação, o que estimulou os militares a montarem o golpe que ficou marcado na história brasileira.
 

 

sábado, 30 de março de 2013




 
 
 
 
 
 
 
30 de Março de 2013
 

Lucas 24,1-12
 

            No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo, levando os perfumes que tinham preparado. Encontraram a pedra do túmulo removida, mas, ao entrarem, não encontraram o corpo do Senhor Jesus e ficaram sem saber o que estava acontecendo. Nisso, dois homens com vestes resplandecentes pararam perto delas. Tomadas de medo, elas olhavam para o chão. Eles, porém, disseram-lhes: “Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui. Ressuscitou! Lembrai-vos do que ele vos falou, quando ainda estava na Galileia: ‘É necessário o Filho do Homem ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado e, no terceiro dia, ressuscitar’. Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus. Voltando do túmulo, anunciaram tudo isso aos onze e a todos os outros. Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago...
 

            Entendendo
 

A VIGÍLIA QUE TRAZ A CERTEZA QUE ALGO

NOVO ESTÁ PARA ACONTECER! 

Os discípulos continuavam desorientados. Por mais que Jesus os tivesse conscientizado que Ele sofreria muito antes de ressuscitar, a maneira com que Jesus fora humilhado, massacrado e morto era demais.  

Eles não compreendiam como seu Mestre, tão justo e fiel a Deus, tivesse padecido uma morte como aquela; que tivesse sido reduzido a mais total impotência e fraqueza, já que se manifestara poderoso em gestos e palavras; como pode morrer no mais total abandono, tendo sempre vivido em profunda comunhão com Deus e servido tanto ao povo.  

Aqueles que esperavam de Jesus um Messias político, que traria a libertação da administração dos romanos, ficaram decepcionados porque viram seus planos frustrados.  

Aqueles que tinham estabelecido uma relação de amizade com Jesus choravam a perda do amigo querido, na dor da saudade de não tê-Lo mais junto de si.  

Diante de todo esse contexto, a Ressurreição ofereceu uma luz nova para a compreensão da morte de Jesus, e levou a comunidade cristã a transformar em tempo de esperança o ar de morte que vinha da sepultura. O grão de trigo, tendo sido lançado na terra e morrido, estava destinado a produzir frutos de vida para a humanidade.
 

Atualizando
 

O MACHISMO É DERRUBADO COM UM SINAL DIVINO, NO MAIOR ACONTECIMENTO DA HISTÓRIA

A humanidade carrega um tabu que vem se arrastando ao longo dos séculos: o machismo. Basta olhar a própria história bíblica, para ver que poucas mulheres sobressaíram antes da chegada de Jesus: Mírian, Ester, Débora... 

Jesus Cristo “encarou de frente” essa realidade. Aceitou a companhia e ajuda das mulheres em seu trabalho missionário; fez questão da presença feminina de Maria, sua mãe, nos principais acontecimentos e, atendendo o seu pedido, realizou seu primeiro milagre; parou para conversar publicamente com a mulher samaritana discriminada tanto por ser mulher, como por ser da Samaria; desmascarou os acusadores da “mulher adúltera”... 

Deus confirmou a defesa das mulheres, por seu Filho priorizada, e promoveu mais duas grandes manifestações para mostrar o valor e a capacidade feminina: Maria, quando ficou viúva, apresentou ao mundo a força feminina nos momentos de dificuldades. E, para coroar a história humana, em igualdade de gênero, permitiu que o maior acontecimento da história - a Ressurreição - tivesse como testemunhas primeiras aquelas tão discriminadas pelo gênero masculino, representadas hoje por Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago... 

 
 
 
 

30 de Março de 2013 

São João Clímaco 

”Clímaco é uma alusão à ‘klimax’, que significa ‘escada’. Nome adotado devido ao seu livro Escada para o Paraíso” 

Clímaco nasceu na Palestina em 579, numa família cristã que passou para ele muitos valores, possibilitando-lhe uma ótima formação literária. 

O nome de São João Clímaco é uma alusão à palavra ‘klímax', que em grego significa escada. São João decidiu adotar este nome em virtude do livro escrito por ele mesmo, intitulado Escada para o Paraíso.

Clímaco desde cedo foi discernindo sua vocação à vida religiosa. E, diante do testemunho de muitos cristãos que optavam por ir ao Monte Sinai, e ali, no mosteiro, viviam uma radicalidade, ele deixou os bens materiais e levou os bens espirituais para o Sinai. Ali, com outros irmãos, deixou-se orientar por pessoas com mais experiência fazendo um caminho pessoal e comunitário de santidade. Foi atacado diversas vezes e travou verdadeiras batalhas espirituais. 

Para Clímaco, a oração é a mais alta expressão da vida solitária; ela se desenvolve pela eliminação das imagens e dos pensamentos. Daí a necessidade da 'monologia', isto é, a invocação curta de uma só palavra, incansavelmente repetida, que paralisa a dispersão do espírito. Essa repetição deve assimilar-se com a respiração. 

São João Clímaco buscou corresponder ao chamado de Deus por meio de duras penitências, pouca alimentação, sacrifícios, intercessões e participação nas santas missas. Perseverou até o fim da vida, partindo para a glória aos 70 anos de idade.

 

 

 

30 de Março de 2013

Dia da subida do 1º. Astronauta Brasileiro ao Espaço 

Marcos Cesar Pontes é tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva. 

Foi o primeiro astronauta brasileiro, o primeiro sul-americano e o primeiro lusófono a ir ao espaço, na missão batizada "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont, no avião 14 Bis, realizado em 1906. 

Em 30 de março de 2006, partiu em direção à Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade. Retornou no dia 8 de abril a bordo da nave Soyuz TMA-7. 

Em julho de 2012, foi eleito um dos "100 maiores brasileiros de todos os tempos" em concurso realizado pelo SBT com a BBC de Londres.  

Formou-se no Colégio Liceu Noroeste, em Bauru, estado de São Paulo, em 1980. Em 1984 recebeu o bacharelado em tecnologia aeronáutica da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, São Paulo. Em 1989 iniciou o curso de engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo, recebendo o título de engenheiro em 1993. Em 1998 obteve o mestrado em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, em Monterrey, Califórnia. 

Foi agraciado com a Medalha Santos Dumont e com a Medalha de Ouro Yuri Gagarin, pela Federação Aeronáutica Internacional. Como piloto da FAB possui mais de 1.900 horas de voo em mais de vinte modelos de jatos da frota da FAB.
 


sexta-feira, 29 de março de 2013




 
 
 
 
 
 
 
29 de Março de 2013
 

João 18,1 – 19,42
 

... Quando os pontífices e os guardas viram Jesus, gritaram: “Crucifica-o! Crucifica-o!... Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram suas vestes e fizeram dela quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura... Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse a sua mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Eis aí a tua mãe”. E dessa hora em diante o discípulo a recebeu como sua. Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: “Tenho sede”. Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados encheram uma esponja de vinagre e, fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca. Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: “Tudo está consumado”. Inclinou a cabeça e entregou o espírito...
 

Entendendo
 

A MORTE DE UM INOCENTE 

Nesta Sexta-feira da Paixão somos levados a refletir sobre o maior golpe e engano que a humanidade já praticou. Matar um inocente de maneira bárbara, e esse inocente vindo com uma missão divina. 

A morte de Jesus está cheia de contradições e coisas mal explicadas. Um inocente é condenado a morrer como os bandidos e os marginais, sem que seus acusadores fossem capazes de apresentar provas consistentes contra Ele.  

A autoridade romana, que deveria confirmar a sentença de morte dada pelo tribunal judaico, declarou não ter encontrado em Jesus nada que justificasse uma punição. Foi por isso que Pilatos achou por bem enviá-lo a Herodes, cuja jurisdição abrangia a Galileia na tentativa de confirmar seu parecer. Ao ser enviado de volta, Pilatos deduziu que também Herodes nada havia apurado contra Jesus. 

A reação de Jesus foi o silêncio. Ele agiu como o Servo Sofredor, que Isaías comparou com um cordeiro manso, levado ao matadouro. Era impossível buscar a verdade dos fatos com quem estava fechado para a verdade. Não existe Lei para os injustos. Toda tirania descamba para a injustiça.  

Jesus se recusou até o fim ser vingativo, a pagar o mal com o mal. Não respondendo ao mal com o mal, Ele conseguiu desarticulá-lo, mostrando que é possível ao ser humano não se deixar dominar por instintos vingativos e perversos.
 

Atualizando
 

ADVOGADOS E JUÍZES CORROMPIDOS

NOS JULGAMENTOS ATUAIS 

Como vimos no Evangelho, o julgamento de Jesus é cheio de trapalhadas e situações mal explicadas do ponto de vista da lei. Para beneficiar as autoridades corruptas, um inocente é condenado sem que seus acusadores fossem capazes de apresentar provas consistentes contra Ele. 

O tempo passou, mas a realidade se repete hoje, e com mais intensidade em nosso Brasil, a ponto da população perder a credibilidade nas autoridades, comprometendo aquelas que agem com decência. Por causa dos maus, os bons sofrem. 

Em se tratando dos que se desviam, há advogados de “porta de delegacia” que se oferecem para defender traficantes e profissionais do crime, não visando o direito que cada pessoa tem de defesa, mas de manter seu status se aproveitando do mal. E até mesmo juízes que são envolvidos em fabricação de resultados, e que a cada momento vemos divulgação na mídia... 

O povo busca pessoas de decência no Brasil, e o reflexo disso vimos recentemente na confiança depositada no Supremo Tribunal Federal, no julgamento do “mensalão”, onde o povo brasileiro aclamou a postura de alguns juízes que tiveram a coragem de enfrentar, denunciar e condenar a maioria acusada.
 
 
 

 
29 de Março de 2013  

 São Jonas e São Barachiso

“Um dos martírios mais fortes da história” 

Jonas e Barachiso eram irmãos da cidade de Beth-Asa, que viveram no século IV, numa época de muita perseguição da Igreja na Pérsia. Não existem relatos do início da vida desses dois irmãos. A biografia deles inicia quando eles começaram a visitar os cristãos encarcerados, na cidade de Hubahan. 

O imperador Sapor, era quem comandava a cruel perseguição contra os cristãos, mandava prender e assassinar todos que não aceitavam adorar e prestar culto aos falsos deuses. 

Jonas e Barachiso eram cristãos fervorosos, e se comoveram com a situação dos encarcerados. Foram até eles enfrentando os perigos, para confortá-los e animá-los a não desistir da fé em Jesus Cristo.  

Os dois acabaram presos e levados na presença do juiz, como se negaram a adorar os falsos deuses, o juiz mandou separá-los. Barachiso foi colocado no calabouço, enquanto Jonas era açoitado de forma cruel, depois amarram seus pés e o jogaram nas águas cobertas de gelo. 

O juiz chamou Barachiso e relatou as torturas de Jonas, e afirmou que ele tinha adorado os falsos deuses. Barachiso não acreditou e ainda fez um discurso tão cheio do Espírito Santo em defesa do cristianismo, que o juiz ordenou que suas torturas continuassem somente à noite, longe do público, por temer que suas palavras convertessem mais pessoas. 

Como castigo mandou que colocassem ferros em brasa no seu corpo, e chumbo derretido nas suas narinas e olhos. No dia seguinte ele fez a mesma coisa com Jonas, dizendo que seu irmão Barachiso tinha adorado seus deuses, mas Jonas também não acreditou e permaneceu firme defendendo sua fé. 

Irado, o juiz mandou que os torturassem até a morte. O martírio desses dois irmãos é um dos fatos mais triste da história do cristianismo dos primeiros séculos.
 

 


29 de Março de 2013

Dia da Fundação da 1ª. Capital do Brasil, Salvador 

Salvador (fundada como São Salvador da Bahia de Todos os Santos) é um município brasileiro, capital do estado da Bahia e primeira capital do Brasil. A cidade de Salvador é notável no Brasil, pela sua gastronomia, música e arquitetura, e sua área metropolitana é a mais rica no nordeste do Brasil. A influência africana em muitos aspectos culturais da cidade a torna o centro da cultura afro-brasileira.  

O Centro Histórico de Salvador, iconizado no bairro do Pelourinho é conhecido pela sua arquitetura colonial portuguesa com monumentos históricos que datam do século XVII até o século XIX, e foi declarado como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1985.  

Situada na microrregião homônima, Salvador é a terceira capital mais populosa do Brasil e a oitava da América Latina (superada por São Paulo, Cidade do México, Buenos Aires, Lima, Bogotá, Rio de Janeiro e Santiago). 

Primeira sede da administração colonial portuguesa do Brasil, a cidade é uma das mais antigas da América. Por um longo tempo era, antigamente, chamada de "Bahia" ou "cidade da Bahia", inclusive por moradores do próprio estado e aparece sob este nome, ou como "Salvador da Bahia", a fim de diferenciá-la de outras cidades de mesmo nome. Também recebeu epítetos como Roma Negra e Meca da Negritude, por ser uma metrópole cuja maior parte da população é negra, plena de elementos simbólicos e religiosos africanos. 

Foi em Salvador onde surgiu a Odebrecht, que, em 2008, tornou-se o maior conglomerado de empresas do ramo da construção civil e petroquímica da América Latina, com várias unidades de negócios em Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e diversos países do mundo. Além de empresas, a cidade sedia o maior carnaval popular do Brasil. Tem a Universidade Federal da Bahia (melhor do Nordeste e a 16º da América Latina) e a Escola de Administração do Exército Brasileiro.
 

 

quinta-feira, 28 de março de 2013




 
 
 
 
 
 
 
28 de Março de 2013
 

João 13,1-15
 

            Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Foi durante a ceia... Jesus levantou-se da ceia, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia, pôs-se a lavar os pés dos discípulos e enxugava-os com a toalha que trazia na cintura. Chegou assim a Simão Pedro. Este disse: “Senhor, tu vais lavar-me os pés?” Jesus respondeu: “Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. Pedro disse: “Tu não me lavarás os pés nunca!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. Jesus respondeu: “Quem tomou banho não precisa lavar senão os pés, pois está inteiramente limpo. Vós também estais limpos, mas não todos”. Ele já sabia quem o iria entregar; por isso disse: “Não estais todos limpos”. Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e voltou ao seu lugar. E disse aos discípulos: “Entendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou. Logo, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais assim como eu fiz para vós”.
 

            Entendendo 
 

A ÚLTIMA CEIA,

A DESPEDIDA DE JESUS DA HUMANIDADE 

A despedida de Jesus, numa mesa de comida, celebrando a Última Ceia com seus apóstolos traz sinais revolucionários para a mentalidade da época. Ele lava os pés dos apóstolos, gesto praticado pelos escravos aos seus senhores. Serve o alimento ao invés de ser servido, isso assusta e traz uma reviravolta na maneira de pensar Deus, como o Altíssimo que deve ser servido. Traz a denúncia dos poderosos da época que oprimiam o povo e mantinham escravos como “objetos de prazer”. 

A surpresa foi tão grande que nem o grupo de apóstolos, preparado por Jesus, suportou tamanha simplicidade e maneira de pensar do Mestre. Pedro reage. Recusa-se a deixar Jesus lavar seus pés. Pedro comungava com a mentalidade hierarquizada da época, que determinava a cada um o seu devido lugar. A relação entre mestre e discípulo era regulada pela superioridade de um e submissão do outro.  

Aceitando a recusa de Pedro, Jesus estaria permitindo que continuasse a mentalidade de senhor / escravo, a qual o Mestre viera abolir. Corria o risco de colocar a perder o mundo de irmãos a quem Ele tanto pregou e mostrou aos apóstolos. Era permitir que os modelos superados do mundo do pecado voltassem a acontecer. 
 

Atualizando
 

A SIMPLICIDADE DE JESUS, DE FRANCISCO DE ASSIS,

E DO PAPA FRANCISCO 

No Evangelho de hoje, a Última Ceia de Jesus, o Mestre dá uma aula de simplicidade ao lavar os pés e servir a mesa, e deixa uma lição para quem governa: ser comprometido em servir aos mais humildes. 

O mundo recebeu com surpresa a escolha do novo papa. Surpresa em todos os sentidos: por vir de um país latino-americano; por ser entre os menos cotados pela mídia mundial; pela idade avançada... E, a surpresa maior, o jeito simples de ser e o fato de priorizar os pobres no seu pontificado. Para completar, escolhe “Francisco”, o homem de Assis que recuperou o “jeito Jesus” de ser, no contato com os mais humildes. 

Francisco de Assis rompeu com o próprio pai, deixou o palácio da família e pregou um Cristo irmão e amigo dos pobres, além da defesa da natureza; o novo papa deixava grandes solenidades da Catedral de Buenos Aires para visitar e celebrar com o povo da periferia, além de encarar o governo para defender os trabalhadores.  

Deus continua agindo na história, e quando pensamos que o mundo e a própria Igreja estão perdendo o rumo, Ele se apresenta através de sinais visíveis para reconduzir o seu povo. Muita gente de fé fez orações pela escolha do novo papa. Cabe-nos acreditar que Deus acaba de nos atender. Continuemos nossas orações, pois o papa também é homem, e como humano, tentações vaidosas em seu poder de “chefe de estado” podem se fazer presentes. O compromisso também é nosso!
 


28 de Março de 2013 

São Gontrão 

“Rei que depois de errar muito, se converteu e reinou com amor e justiça” 

Gontrão nasceu por volta do ano 532, na França. Era filho do rei Clotário e Ingunda, neto de Clóvis e de Santa Clotilde. Quando seu pai morreu, ele se tornou rei dos Francos.  

Viveu longe de Deus e cometeu vários erros. Teve um filho com uma escrava; depois se casou e divorciou-se de sua esposa, chegando a casar novamente com outra mulher. Arrependeu-se de todos os seus pecados e pediu perdão a Deus, fez várias penitências, orou e jejuou muito. Tornou a governar de forma justa dentro dos princípios cristãos.  

Foi considerado protetor dos oprimidos e dos doentes. No seu reinado era generoso, fazia caridade para os mais necessitados. Construiu várias igrejas e monastérios. Foi rei durante trinta e um anos, e antes de morrer no dia  28 de março de 592, abandonou tudo e foi viver no mosteiro de Châlons, uma vida de santidade. relatos de vários milagres realizados pelo rei, antes e depois de sua morte. 

 

28 de Março de 2013 

Dia da Beatificação do Padre José de Anchieta

O dia 28 de março de 1980 marca a data da beatificação do padre jesuíta, José de Anchieta, pelo papa João Paulo II.  

O título de beato, ou bem-aventurado é concedido aos que praticaram as virtudes cristãs em grau heróico e servem como modelo a ser seguido pelos demais católicos. O Vaticano faz um estudo exaustivo da vida do candidato e apura eventuais milagres obtidos pela sua intercessão. O padre José de Anchieta atingiu esse estágio, e recebeu o título. 

Anchieta nasceu em São Cristóvão, nas Ilhas Canárias em 1533, e morreu em Iriritiba no Espírito Santo, em 1597. O missionário jesuita tinha 20 anos quando chegou ao Brasil na comitiva de Duarte da Costa, o segundo governador geral.

O trabalho de Anchieta foi decisivo para a implantação do catolicismo no Brasil. As peregrinações que ele fez a pé, a cavalo ou em embarcações abriram caminhos que se transformariam em estradas, e contribuíram para manter o Brasil unificado nos séculos seguintes.  

Dois anos depois de ter chegado, Anchieta escreveu o livro Arte da gramática, do tupi. Transmitiu aos outros jesuítas os seus conhecimentos. O padre ensinou latim e  português aos índios, escreveu manuais para os alunos, cartas sobre o trabalho dos jesuítas, poemas, um dicionário de tupi, além de um tratado sobre a flora, a fauna e o clima da Capitania de São Vicente. 

Anchieta desbravou a Serra do Mar e instalou-se no Planalto de Piratininga onde fundou o colégio, que seria o embrião da cidade de São Paulo. Mais que um centro de aprendizado, a escola era um posto avançado da Companhia de Jesus em terras indígenas, distante das vilas portuguesas do litoral.  

Através de conhecimentos médicos adquiridos, Anchieta cuidava  dos índios, que contraíam doenças disseminadas pelo homem branco.