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segunda-feira, 28 de julho de 2014

28/07 - Mt 13,31-35

28 de Julho de 2014

evandia

Mateus 13,31-35

Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: “O Reino dos Céus é como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior que as outras hortaliças e torna-se um arbusto, a tal ponto que os pássaros do céu vêm fazer ninhos em seus ramos”. E contou-lhes mais uma párabola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até que tudo ficasse fermentado”. Jesus falava tudo isso em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar de parábolas, para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”.

Entendendo

CITANDO DUAS PARÁBOLAS, JESUS
EXALTA OS PEQUENOS E ANÔNIMOS DA SOCIEDADE!

Utilizando um jeito simples de comunicar, para facilitar a compreensão de todos, desde os intelectuais até os analfabetos, Jesus conta parábolas com temas relacionados à labuta das pessoas simples: o plantio, a semente, a terra, o fermento, a massa...

A sua intenção é de deixar claro o que seria o “Reino dos Céus” ou “Reino de Deus” que Ele veio implantar. Na primeira parábola, a do grão de mostarda, acentua o tamanho pequeno da semente e o resultado que ela dará depois. Deixa claro que, nesse novo projeto, os pequenos e insignificantes para a sociedade podem crescer e se tornarem grandes.

Na segunda parábola Ele fala do fermento que uma mulher colocou na massa e, embora passasse despercebido, seu efeito foi grande e fez crescer o volume da massa. Ele deixa claro que muitos que passam despercebidos e vivem no anonimato, dão à sua contribuição e são pessoas boas que vivem com a missão de fazer o bem onde quer que estejam.

Atualizando

A FUNCIONÁRIA PÚBLICA PAULISTANA
QUE ENCONTRA TEMPO PARA CUIDAR DO POVO DE RUA

Ajudar uma pessoa em determinado momento e abraçar uma causa têm significados diferentes. O psicanalista Flávio Gikovate distingue as pessoas altruístas das generosas. "Enquanto a generosidade se limita à dedicação a uma pessoa específica, o altruísmo é o bem que se faz a pessoas anônimas à sociedade, a uma instituição ou grupo particular", diz. Para algumas correntes religiosas, essa atitude é também conhecida por caridade.

A servidora pública Marisa Ferraz Ribeiro, 46, reconhece que a doação ao próximo exige muitas vezes dizer não a própria família. "Muitas vezes tive que sair à noite para ajudar um irmão de rua e minha mãe ficava chorando pedindo para eu não ir. Com o tempo ela se acostumou porque eu ia mesmo", conta sobre a dedicação por cerca de seis anos aos sem-teto que perambulam pela cidade, sem ter para onde voltar no final do dia.

Ela diz que o "chamado" para esse voluntariado começou ao se sentir incomodada com a situação dessas pessoas. "Quando eu passava nas ruas e via essas pessoas, principalmente mais velhas, isso mexia muito comigo. Eu pensava: um dia eles já tiveram família e hoje estão aqui. Preciso fazer algo mais por essa pessoa", relata.

Num acampamento, sob a coordenação de um padre paulista, é que surgiu a decisão para o trabalho de Pastoral de Rua, projeto da Igreja Católica. "Esse trabalho faz a gente se sentir muito bem e útil” afirma Marisa.

Quando questionada em relação às pessoas que ajudava com mais frequência, percebe-se que mesmo ocupada com serviços burocráticos, os moradores de rua povoam sua memória. "Gosto muito do Arci. Ele tem problema de alcoolismo e é uma pessoa que particularmente eu gosto muito. Tem a Jaqueline, que no momento está presa. Tem também o Marcelo, o Henrique...", cita. "Quando vejo eles nas ruas me chamam, me cumprimentam e as pessoas que passam acham que sou louca. "Todo dia a pastoral recebe gente com dificuldade e problemas diferentes. Preciso voltar para as ruas. Sinto muito falta".

Marisa diz que essas pessoas precisam de muito mais que um prato comida. "O irmão, muitas vezes, quer um ouvido para escutá-lo. Falam, choram e as histórias são quase sempre a mesma: desestrutura familiar".

"Quando se faz um trabalho como esse, a primeira pessoa beneficiada é você", assegura. "Esse é um lado muito bonito dela. Ela abraçou a causa de uma forma que surpreendeu até a gente. Somos em 10 irmãos, mas só ela é assim", conta a irmã, Kátia das Dores Ferraz Ribeiro.

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