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sábado, 25 de outubro de 2014

25/10 - Santo Antônio de Sant’Anna Galvão “Frei Galvão”

25 de Outubro de 2014

Santo Antônio de Sant’Anna Galvão
Frei Galvão”

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“O primeiro santo brasileiro”

É com muita alegria que hoje comemoramos o primeiro santo brasileiro. Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo, cidade próxima ao Santuário Nossa Senhora Aparecida. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário Franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. Tinham uma situação econômica privilegiada, e educaram seus onze filhos dentro da fé cristã, eram caridosos e cristãos exemplares.

Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os Jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem Franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do Papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida.

Em 1768, foi nomeado pregador e também confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando. Entre suas penitentes estava Irmã Helena Maria do Sacramento, que relatou a Frei Galvão suas visões, nestas, Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas. Frei Galvão acreditou e junto com ela fundou em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência. No ano seguinte, Irmã Helena faleceu.

Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá permaneceu por onze meses, organizando a comunidade e dirigindo os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo.

Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão morou num pequeno quarto e era ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Faleceu aos oitenta e três anos de idade, com fama de santidade, em 23 de dezembro de 1822. Seu corpo repousa na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construiu e é local de contínuas e fervorosas peregrinações.

Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.

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