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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

20/11 - Lc 19,41-44

20 de Novembro de 2014

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Lucas 19,41-44

Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados. Esmagarão a ti e a teus filhos, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo em que foste visitada”.

Entendendo

A CIDADE SOFRE POR SEGUIR
AS FALSAS PROPOSTAS DE SEUS DIRIGENTES!

O choro de Jesus ao olhar para a cidade de Jerusalém expressava sua frustração diante de um povo fechado à sua pregação e que recusava suas propostas de mudança. Ele tinha à sua frente, pessoas que seguiam uma religião fechada, sem espaço para os sinais de Deus revelados na história.

Jesus, que veio como luz para direcionar todos aos bons caminhos, transforma-se em anunciador de castigos e desgraças. Ele é sincero, direto, não usa meias palavras, anuncia que a infidelidade a Deus está levando aquele povo ao fracasso, à invasão dos inimigos. Os descendentes de Abraão, o chamado povo de Deus, escolhido para ser a referência divina para o mundo, toma outro rumo.

Ao anunciar as desgraças para a cidade de Jerusalém, Jesus não o fazia com prazer, mas com tristeza. Pois, diante do rumo que as coisas estavam tomando, não havia dúvida quanto ao desfecho da situação.

Atualizando

COMO ESTÃO AS NOSSAS CIDADES HOJE?

É curioso perceber que Jesus denuncia toda uma população. Isso em decorrência de seu povo seguir aos “guias cegos”, que administravam tanto a religião como a política.

No Brasil de hoje, 84.4% da população brasileira vive na cidade, principalmente nos grandes centros. A grande maioria nas periferias, sem condições de vida social e, em decorrência, o comprometimento na vida moral.

Saindo da esfera dos carentes da periferia, encontramos muita gente preparada intelectualmente e religiosamente que, muitas vezes, não corresponde a isto, e atos como, por exemplo, a corrupção é constante no país.

Aumenta, portanto, o compromisso do testemunho da Igreja como instituição influente e de todos os cristãos que moram e evangelizam nas cidades.

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