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segunda-feira, 4 de maio de 2015

“ENDURECER SEM JAMAIS PERDER A TERNURA!”

“ENDURECER SEM JAMAIS PERDER A TERNURA!”

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Certamente estão achando estranho começar com uma frase de Che Guevara, um líder revolucionário comunista. Não tenho dúvida que se tratava de um jovem idealista e, mesmo agindo com métodos diferentes de nós cristãos, tinha boas intenções em ver o seu povo liberto. Pena que o comunismo que ele defendia como ideal vai permanecer ineficaz, porque sua prática traz um regime ditatorial militar, com grande sofrimento para o povo.

Deixando o comunismo e revolução de Che Guevara de lado, vamos à frase-título: “endurecer sem jamais perder a ternura” provoca impacto e pode ser aproveitada do lado cristão, só que com o “revolucionário amor”, Jesus Cristo.

O amor que Jesus defende, vindo do Pai, se traduz em gesto concreto. Mesmo nos momentos mais difíceis, Ele não foi violento. O “endurecer” da frase, pode ser traduzido como ser firme, defender ideias, ideais, não perder a autoridade. E isso Ele demonstrou diante dos comandantes do povo, e nos momentos de humilhação que passou.

A “ternura” defendida pode representar o ser “manso e humilde de coração” que Jesus proclamou no Sermão da Montanha. A ternura que O levou a chamar os discípulos de “amigos”, o jeito amável que atendia os humilhados, o choro solidário na morte de Lázaro...

Diante disso é necessário buscar esse equilíbrio. De um lado ser firme quando defendemos valores, ideais que nos fazem crescer. Sempre tomando por base os princípios cristãos. Por outro lado, evitar todo tido de postura que nos torne arrogantes e autossuficientes, no jeito de tratar o nosso semelhante. Que tenhamos com o outro respeito e caridade, virtudes que simbolizam ternura.

Pe. Rosivaldo Motta, CSsR

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