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terça-feira, 30 de junho de 2015

30/06 - Mt 8,23-27

30 de Junho de 2015

evandia

Mateus 8,23-27

Jesus entrou no barco e seus discípulos O seguiram. Nisso, veio uma grande tempestade sobre o mar, a ponto de o barco ser coberto pelas ondas. Jesus, porém, dormia. Eles foram acordá-lo, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos morrendo!” – “Por que tanto medo, homens de pouca fé?”, respondeu Jesus. Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. As pessoas ficaram admiradas e diziam: “Quem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”

Entendendo

“POR QUE TANTO MEDO, HOMENS DE POUCA FÉ!”

Pensando de forma humana, era grande a insegurança em estar numa pequena barca, remando em alto mar e ser surpreendido por uma tempestade. Mas, isso serviu para Jesus testar a fé dos discípulos, que não passaram no teste.

Mesmo tendo a presença serena do Mestre, dormindo tranquilo, não foi o suficiente para os discípulos acreditarem que não corriam perigo. Eles entraram em desespero e acordaram Jesus em pânico. Mais uma vez Jesus reclama da falta de fé dos discípulos.

Em momento algum Jesus deixou de prestar socorro aos seus, ainda que soubesse da fraqueza de fé que eles demonstravam a cada instante. Estava ali, participando dos acontecimentos da comunidade e garantindo sua sobrevivência.

Atualizando

“EU VENCI A SÍNDROME DO PÂNICO!”

“Eu era alegre e cheia de vida. Casei novinha e tive meu filho aos 18 anos. Semanas antes do nascimento do André, notei algo errado comigo. Por nada, sentia medo de tudo. Fiquei ultrassensível às coisas banais do dia-a-dia. O barulho da rua, por exemplo, me fazia imaginar acidentes horríveis. Quando meu bebê nasceu, minha reação foi protegê-lo. Só eu podia cuidar dele.

Quando o André completou cinco meses veio a primeira crise de pânico. Ele chorava por causa de uma cólica e eu gritava. Nesse desespero senti o suor gelado e o tremor pelo meu corpo. Com o coração disparado, tive certeza de que iria morrer. A vizinha notou a gritaria, levou meu filho pra casa dela e me mandou descansar. Mas o meu medo de que alguém pudesse machucar meu filho era incontrolável. Era uma paranoia.

Essa crise durou 40 minutos e foi a coisa mais horrível que senti na vida. Quando aconteceu, 12 anos atrás, não se falava em Síndrome do Pânico. Os médicos me davam calmantes, não um diagnóstico. E, assim, a minha situação foi piorando. Aos poucos, parei de sair de casa sozinha ou com o André. Andar de ônibus ou dirigir, nem pensar.

Um dia, me olhei no espelho e constatei: em vez dos meus 60 kg originais, estava com 85! Foram quatro anos de sofrimento até o diagnóstico. Passei por cardiologista, ginecologista, clínico geral... E nada. Até que um neurologista desconfiou do pânico e me encaminhou para o ambulatório de ansiedade do Hospital das Clínicas de São Paulo. Lá, o psiquiatra prescreveu um antidepressivo e confirmou a doença. Faz cinco anos que não tomo remédio e nem tenho crise. Estou ótima.”

Fonte: mdemulher.abril.com.br

No Evangelho de hoje, Jesus acalma a tempestade em alto mar. A tempestade na vida dessa mãe tinha o nome de “síndrome do pânico”. E Deus se serviu de um neurologista para efetuar a cura. Não foi o neurologista, mas o poder de Deus agindo nele.

Longe de mim pensar que a senhora do depoimento deixe de reconhecer a grandeza de Deus em sua cura, mas observo que em momento algum, o “Médico dos Médicos” foi citado como o protagonista da cura.

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