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segunda-feira, 29 de junho de 2015

A TENTAÇÃO DE SER ALTAMENTE INDENPENDENTES, PODE CRIAR EM NÓS SEMI-DEUSES!

A TENTAÇÃO DE SER ALTAMENTE
INDENPENDENTES, PODE CRIAR EM NÓS SEMI-DEUSES!

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Com a publicação do Catecismo da Igreja Católica, em 1992, os fiéis entendem melhor o pedido que fazem no Pai Nosso, em relação à tentação. Ao dizer ‘Não nos deixeis cair em tentação’, pedimos a Deus que não nos permita trilhar o caminho que conduz ao pecado. Este pedido implora o Espírito de discernimento e de fortaleza; solicita a graça da vigilância e a perseverança final.

“Não nos deixeis cair em tentação”: “Nós pedimos a Deus Pai que não nos deixe sós ao sabor da tentação. Pedimos ao Espírito que saibamos discernir, de uma parte, entre a prova que faz crescer no bem e a tentação que leva ao pecado e à morte, e de outra, entre ser tentado e consentir na tentação. Esse pedido nos une a Jesus que venceu a tentação com a sua oração”.

O YOUCAT (Catecismo Jovem da Igreja Católica), publicado em 2011, antes da Jornada Mundial da Juventude, explica aos jovens a razão do “Não nos deixeis cair na tentação”: “Porque corremos a cada dia e a cada momento o risco de negarmos a Deus e de pecarmos, pedimos a Deus que não nos deixe indefesos na violência da tentação”

O próprio Jesus foi tentado, sabe que somos pessoas fracas, que não conseguem resistir ao mal, pelas próprias forças. Ele apresenta-nos, então, o pedido do Pai Nosso que nos ensina a confiar no auxílio de Deus na hora da provação.

“Há muitos que, julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si sós, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado nas aras de outras preferências; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante. Estas tentações estão sempre à espreita. É importante não sucumbir a elas, porque na realidade conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus” Bento XVI.

Em momento nenhum da história fomos tão tentados a ser autossuficientes e donos de nós mesmos como nos dias de hoje, onde as conquistas tecnológicas nos apresentam facilidades e propostas de uma suposta realização, seja na qualidade de vida, nos prazeres sedutores e sonhos de consumo que jamais imaginaríamos conseguir.

Em cada tentação há sempre uma proposta sedutora e enganadora porque é isso, precisamente, que a caracteriza.

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