02 de Setembro de 2015
Bem-aventurada Ingrid
“Da riqueza e do luxo, para a caridade e oração”
Ingrid nasceu na metade do século XIII, numa família nobre e de destaque, em Elovsdotter, na Suécia. Seus pais eram cristãos e deram a Ingrid e aos outros filhos uma educação de fidalgos e muito disciplinada no seguimento de Cristo. A menina, desde os primeiros anos de vida, mostrou-se muito virtuosa, amável e caridosa.
No início da adolescência, como era costume da época, obedeceu aos seus pais e casou-se com um homem muito rico. Mesmo contrariando sua vocação, ela aceitou tudo com humilde resignação, mas não deixou que o mundo de luxo, futilidades e poder contaminassem sua alma, apesar de ter de conviver nele. Continuou, serenamente, a cuidar das obras de caridade que fundara para os pobres e doentes abandonados, e os atendia pessoalmente. Sua fama na região era de santidade, pois possua dons especiais de profecia e cura.
Ficou viúva e esse estado de vida lhe trouxe plena realização, pois podia realizar desejos vocacionais que, como esposa, não poderia. Peregrinou à Terra Santa, seguindo depois para Roma e, por fim, a Santiago de Compostela. Essa viagem fez com que seu amor por Jesus aumentasse ainda mais, decidiu fazer seus votos perpétuos e fundar um mosteiro em Anninge, na Suécia, dedicando-se totalmente às orações e à vida rigorosa.
Morreu com fama de santidade, no dia 2 de setembro de 1282, no seu convento, em Skanninge. Seu culto se espalhou depressa entre as populações vizinhas e difundiu-se entre os devotos. Ingrid foi proclamada Bem-aventurada pelo papa Alexandre VI.
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