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sábado, 28 de fevereiro de 2015

28/02 - Mt 5,43-48

28 de Fevereiro de 2015

evandia

Mateus 5,43-48

“Ouvistes que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ Ora, eu vos digo: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem! Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus; pois ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os publicanos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.”

Entendendo

AMAI OS VOSSOS INIMIGOS,
E ORAI POR AQUELES QUE VOS PERSEGUEM!”

Jesus deixou claro que devemos viver como pessoas diferentes na sociedade. Devemos ser “referências” e não sermos “comuns” a viver como “todo mundo” vive. Cita o exemplo dos publicanos que não O seguem e amam também os que os amam. Para viver iguais aos outros, não necessitamos ser cristãos.

Uma das exigências mais difíceis pedidas por Jesus é a de amar os inimigos. No entanto, devemos entender esse amor de forma mais abrangente, ou seja, não pagando o mal com o mal, não sermos vingativos. Esta já é uma grande maneira de amar nossos inimigos.

Jesus nos conduz a uma maneira de reagir quando somos ofendidos – orar pelos que nos perseguem! A oração é dirigida a Deus e, sendo a Ele, não existe situação conflituosa que não possa ser resolvida em favor daquele que pede com humildade e fé.

Por fim, Ele pede que sejamos “perfeitos como o Pai do céu é perfeito”. Como ser perfeitos se somos humanos? Esta perfeição aqui é parcial, ou seja, em cada ação do bem que praticamos, ai está a perfeição, porque nela nos identificamos com a santidade de Deus.

Atualizando

O ILUMINADO FRANCISCO DE ASSIS EXPRESSA
EM SUA ORAÇÃO O AMOR PRÁTICO DE JESUS CRISTO

Depois da oração do Pai-nosso ensinada por Jesus aos discípulos, o iluminado Francisco de Assis conseguiu deixar para a humanidade, uma das mais belas orações que expressa o amor ensinado por Jesus, até às últimas consequências, incluindo os próprios inimigos. O resultado de tudo isso é a paz de espírito que tanto queremos.

Oração de São Francisco de Assis

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

São Francisco de Assis

28/02 - São Romão e São Lupicino

28 de Fevereiro de 2015

São Romão e São Lupicino

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Irmãos monges que viveram intensamente suas vocações”

Romão nasceu no ano de 390, próximo a Lion, na França. Movido por sua vocação, tornou-se monge no século IV, quando nascia a vida monástica no Ocidente.

Mas ele achou as regras do Mosteiro muito simples. Então, com apenas uma Bíblia, partiu para os montes desertos nos arredores da cidade. Só foi localizado por seu irmão Lupicino, depois de alguns anos.

Romão tinha se tornado um monge completamente solitário e vivia nas montanhas que fazem a fronteira da França com a Suíça. Aceitou o irmão como seu aluno e seguidor, apesar de possuírem temperamentos opostos.

Muitos outros que desejavam viver como eles começaram a segui-los, por isso, Romão teve que fundar dois Mosteiros masculinos, um em Condat e outro em Lancome. Depois construiu um de clausura feminino, em Beaume, no qual Romão colocou como superiora sua irmã.

Os três ficaram sob as mesmas e severas regras disciplinares, como Romão achava correto para a vida das comunidades monásticas.

Consta nos registros da Igreja que, durante uma viagem de Romão ao túmulo de São Maurício, em Genebra, ele acompanhado de um discípulo chamado Pelade - depois também venerado pela Igreja - encontraram com dois leprosos. Romão os abraçou, solidarizou-se com eles e, na manhã seguinte, os dois estavam curados.

A tradição conta que este foi apenas o começo de uma viagem cheia de prodígios e milagres. Depois, retornando dessa peregrinação, voltou à solidão em seu Mosteiro, onde morreu aos 73 anos de idade, no dia 28 de fevereiro de 463. Seu irmão São Lupiciano, faleceu no ano de 480.

28/02 - Dia da Renúncia do Papa Bento XVI

28 de Fevereiro de 2015

Dia da Renúncia do Papa Bento XVI

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O anúncio foi feito pelo próprio papa num pronunciamento em latim. Bento XVI declara que deixa o cargo devido à idade avançada - 85 anos - e por não ter mais força para cumprir os deveres.

"Por esta razão, e bem consciente da gravidade deste ato, eu declaro que renuncio", explicou Bento XVI.

O alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos, assumiu o comando da Igreja Católica em 19 de abril de 2005, aos 78 anos, após a morte de João Paulo II. Ratzinger foi um dos cardeais mais idosos a ser eleito papa.

A atitude de Bento XVI é um gesto nobre de alguém que tem consciência de sua fragilidade física, da importância da função que exerce para a Igreja, e de não quer prejudicá-la. Mostra também que é humilde e desapegado de funções, ainda que seja de tanta relevância espiritual como a que exerce.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

27/02 - Mt 5,20-26

27 de Fevereiro de 2015

evandia

Mateus 5,20-26

“Eu vos digo: Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus. Ouvistes ao que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será julgado pelo juízo do tribunal. Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão deverá responder no tribunal; quem disser ao seu irmão ‘imbecil’ deverá responder perante o sinédrio; (...) Portanto, quando estiveres levando a tua oferenda ao altar e ali te lembrares que teu irmão tem algo contra ti, deixa a tua oferenda diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão. Só então, vai apresentar a tua oferenda. Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto ele caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade, te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo.”

Entendendo

JESUS MOSTRA QUE O “NÃO MATARÁS”
VAI MUITO MAIS DO QUE MATAR O CORPO FÍSICO!

O 5º. Mandamento da Lei de Deus é o destaque comentado por Jesus no evangelho de hoje: “Não matarás!”. Seus comentários mostram que o “matar”, não se refere apenas à violência física em cometer um crime contra alguém. Toda ação que humilhe, desmoralize e desrespeite a dignidade do semelhante é crime. O respeito pela vida alheia vai muito além da garantia de sua vida física.

Jesus pede coerência àqueles que estão na caminhada de fé, ao afirmar que “quando estiveres levando a tua oferenda ao altar e ali te lembrares que teu irmão tem algo contra ti, deixa a tua oferenda diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão”. Portanto, nossos cultos e ritos nas religiões só terão sentido se a prática de vida em relação ao semelhante estiver sendo coerente com a vida de cada dia.

Diante do mal praticado é necessário buscar o perdão de Deus. O que se sente ofendido e inocente, deve ter a coragem de dar o primeiro passo para a reconciliação. O que praticou a ofensa deve procurar urgentemente a reconciliação, porque sobre a sua culpa pesa um julgamento divino.

Atualizando

CERTAS PALAVRAS MACHUCAM E DEIXAM MARCAS!

Certas palavras machucam como espinhos que fincam no peito e deixam marcas. Tais palavras incertas rasgam por dentro e ferem por fora, e te ferem tão profundo quanto um corte e faz uma cicatriz invisível e permanente, e que constantemente será lembrada, mas serve para evitar novos erros e espalhar mais dessas cicatrizes pela sua alma.

Certas palavras machucam e não se vê o quanto você chora por dentro. Palavras de tão incertas, escapam às vezes. Machucam depois de serem ditas. Mal-ditas.
Nem sempre são ditas com verdade, são pronunciadas por causa da dor, da raiva, do medo, do momento… E se soubessem a dor que causam, antes nunca seriam ditas.

Certas palavras carregam consigo uma força enorme, às vezes não pelo peso de si mesmas, mas pelo valor que atribuímos a quem diz tais palavras... A força com que elas são proferidas deixam marcas, e dói. A palavra que fere e dói, ditas no calor de mágoas ou discussões penetram como flecha envenenada.

Certas palavras incertas nos causam choro e magoam. Acho que é porque ficam a ressoar em nossa mente como um eco, e os ecos às vezes tomam dimensões que não podemos controlar e seu ressoar pode persistir por muito tempo.

Certas palavras incertas rasgam por dentro e ferem por fora. E diante de tantas incertezas, todas as desculpas que damos a nós mesmos, não fazem qualquer sentido!
Todas as pessoas são, sem dúvida, a sombra da indecisão. E sempre sobrará um porquê.

Certas palavras machucam-me e não sei como agir quando elas me ferem, então silencio. É porque sei que não se pode combater um incêndio causando outro. Tentar ignorar as marcas é amar, isso amenizará a dor, mas sei que os sinais estarão sempre lá.

Certas palavras de pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar o caminho mesmo com nosso coração machucado.

Tão importante quanto as palavras que são proferidas são as atitudes que as testificam, ou as invalidam. Às vezes as palavras que nos machucaram foram ditas por pessoas que nos amam e nos querem tanto bem, e mostraram isso não em palavras, mas em atitudes. E é por elas que desejamos ficar e não partir. É por elas que superamos e não sucumbimos.

Perdoar nem sempre significa que você está errado e a outra pessoa certa... Às vezes, significa apenas que o valor que você atribui a esse alguém é infinitamente mais importante do que o seu orgulho. E isso nada tem a ver com o outro e sim com você mesmo...

Fonte: analopes9.blogspot.com.br

27/02 - São Gabriel de Nossa Senhora das Dores

27 de Fevereiro de 2015

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores

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Jovem que tinha verdadeiro amor por Jesus Cristo e Nossa Senhora”

Gabriel nasceu no dia 1º. de março de 1838, em Assis, na Itália, e recebeu o nome de Francisco Possenti. Era filho de Sante Possenti, governador do Estado Pontifício, e ficou órfão de mãe quando tinha apenas quatro anos de idade. Foi levado pelo pai para a cidade de Espoleto, onde estudou no Colégio Jesuíta, até os dezoito anos.

Gabriel teve uma formação sólida, tanto acadêmica quanto cristã. Em 1856 ingressou na Congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, os Passionistas, fundada por São Paulo da Cruz.

Foi ordenado sacerdote e assumiu o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores, devido a grande devoção e admiração que tinha pela Virgem Dolorosa. Sua espiritualidade foi marcada fortemente pelo amor a Jesus Crucificado e à Virgem Dolorosa

No ano de 1859, ele e outros padres foram para a Ilha do Grande Sasso. Adoeceu de tuberculose e acabou falecendo muito cedo, com apenas 24 anos de idade, no dia 27 de fevereiro de 1862, nessa mesma Ilha, na Itália.

Gabriel de Nossa Senhora das Dores teve uma curta existência terrena, mas toda ela voltada para a caridade e evangelização, além de um trabalho social intenso que desenvolveu desde a adolescência.

Foi beatificado em 1908, e canonizado em 1920, pelo Papa Bento XV, que o declarou exemplo a ser seguido pela juventude.

27/02 - Dia Nacional do Livro Didático

27 de Fevereiro de 2015

Dia Nacional do Livro Didático

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O livro didático é de muita importância para o processo de aprendizagem no desenvolvimento do ser humano como aluno. Ele é fundamental para a formação das estratégias de ensino, pois norteia o caminho a ser traçado pelo educador.

O livro didático surgiu como complemento aos livros clássicos, utilizados na escola, inicialmente buscando ajudar na alfabetização e na divulgação das ciências, história e filosofia.

O Brasil já trata a questão como política pública, através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O programa foi criado em 1985, e tem como objetivo, a distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino brasileira.

O livro didático é um instrumento para o professor, pois é nele que está a fonte do conhecimento tanto para quem ensina, quanto para quem aprende e contribui para o desenvolvimento e aprendizagem da sociedade. Ele não é um livro perfeito que contém todas as respostas, o conteúdo exposto no livro é somente para direcionar o trabalho do profissional.

Fonte: www.prolivro.org.br e www.fatima.com.br

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

26/02 - Mt 7,7-12

26 de Fevereiro de 2015

evandia

Mateus 7,7-12

“Pedi e vos será dado! Procurai e encontrareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede recebe, quem procura encontra, e a quem bate, a porta será aberta. Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles. Isto é a Lei e os profetas.”

Entendendo

JESUS APRESENTA DEUS COMO UM
PAI SEMPRE DISPOSTO A ATENDER OS SEUS FILHOS

O contexto do evangelho de hoje é a oração. Jesus leva-nos a confiar na Providência Divina, principalmente nos momentos em que se esgotam as possibilidades humanas. Diz que devemos pedir ao Pai, tantas quantas vezes necessitamos. Três verbos ganham destaque nesta oração para mostrar que devemos tomar a iniciativa em dirigir-nos ao Pai: “pedir”, “buscar”, “bater!”

Jesus procura mostrar que a nossa vida depende de Deus. Deixa claro que, ao dirigir-nos ao Pai, devemos ter uma atitude humilde em reconhecer que nossas forças humanas são limitadas, e somos carentes dessa constante dependência.

As recomendações de hoje são passadas aos discípulos. Além de falar da oração como pedido, ele lembra o destaque que deve ser dado ao próximo, para que a oração seja coerente: “Tudo o que vocês desejam que os outros lhes façam, façam vocês também a eles". Norma cristã para quem deseja relacionar-se, de modo conveniente, com seus semelhantes.

Atualizando

FUI ADOTADA PELO MENOS
SETE VEZES, MAS DEUS ME ATENDEU E EU VENCI!

Fui para o Educandário Santa Terezinha um dia após nascer. Ali, cresci com dezenas de crianças, sem me dar conta do que era ter pai e mãe. Um dia me disseram que eu conheceria meu pai. Fiquei eufórica, mas a alegria não durou. Ele morreu uma semana antes da data do encontro. Engoli a tristeza e continuei vivendo os problemas do educandário.

As crianças apanhavam, eram humilhadas, sofriam. O banho era frio, sem privacidade, com sabão de coco. Quando fiz 10 anos, fui adotada. Achei que teria uma vida legal, mas não tive. Estudava em escola diferente, dormia em quarto separado, era obrigada a fazer os serviços da casa. Fui devolvida após seis meses.

Em menos de 20 dias, mandaram-me para outra família. Foi pior. Meu quarto era do lado de fora, ao lado do galinheiro. Só podia entrar na casa uma vez por semana, para tomar banho. Vivi ali por quase três anos e fui devolvida.

Fui mandada para outra família. De novo o meu quarto era do lado de fora. De novo não me deixaram estudar. Eu cuidava dos filhos do casal e limpava a casa. Fugi. Foram ao menos sete adoções e devoluções.

Nenhuma família queria me criar de verdade. Queriam que eu fosse a empregada. Voltei para o educandário, onde morei até os 18 anos. Saí, arrumei um emprego, fiz faculdade. Hoje tenho meu apartamento quitado e meu negócio próprio. Graças a Deus eu venci.

Fonte: www.estadao.com.br

26/02 - Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans

26 de Fevereiro de 2015

Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans

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“Fundou a Congregação das Filhas de Maria”

Paula nasceu em Vila de Arenys de Mar, perto de Barcelona na Espanha, no dia 11 de outubro de 1799, e foi batizada no mesmo dia. Pertencia a uma família simples, artesã e muito cristã. Viveu sua infância e juventude em sua cidade natal.

Ficou órfã de pai e começou a trabalhar com apenas 10 anos de idade, mas o que mais gostava de fazer era cultivar a vida espiritual e frequentar a paróquia, onde se destacou pela devoção à Virgem Maria.

Em sua época, a educação para mulheres era muito rara. Tocada por Deus, durante suas orações, decidiu ir para Figueras, juntamente com três amigas, para fundar um colégio inteiramente dedicado à formação e educação feminina.

Em 1829, Paula inaugurou a primeira escola para meninas em Figueras, a segunda foi inaugurada em sua terra natal. Depois, com autorização canônica, fundou a Congregação das Filhas de Maria e das Religiosas Escolápias, que passaram a seguir os regulamentos da Congregação dos Padres Escolápios, fundada por São José de Calazans.

O ideal da Congregação das Filhas de Maria era “salvar a família e educar as meninas no santo temor de Deus” e ele foi crescendo cada vez mais. Paula passou a viver seu apostolado em um de seus colégios, que ficava ao lado do Mosteiro da Virgem de Montserrat.

Viveu neste local durante trinta anos, onde faleceu com noventa anos de idade, no dia 26 de fevereiro de 1889 e foi sepultada na capela da Igreja Matriz de Olesa Montserrat, Barcelona, Espanha.

Foi beatificada em 1993, pelo papa João Paulo II e canonizada em Roma em 2001, pelo mesmo papa.

Atualmente, seus colégios recebem meninos e estão espalhados pelo mundo inteiro. No Brasil eles estão localizados nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

26/02 - Dia do Cometa Olinda - O Primeiro Cometa descoberto na América Latina -

26 de Fevereiro de 2015

Dia do Cometa Olinda
- O Primeiro Cometa descoberto na América Latina -

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O Cometa Olinda foi descoberto pelo astrônomo francês Emmanuel Liais, que estava a serviço do Observatório Imperial de Paris, no dia 26 de fevereiro de 1860. Liais visualizou o cometa ao realizar observações no observatório do Alto da Sé, situado em Olinda, Pernambuco, Brasil.

Foi o primeiro cometa descoberto na América do Sul e até hoje é o único em território brasileiro. Ele possui órbita parabólica, o que impede uma nova observação no mesmo local. Acredita-se que os cometas de órbita parabólica tenham se formado na nuvem de Oort. O cometa foi visualizado na região celeste representada pela constelação de Dourados.

Fonte: pt.wikipedia.org

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

25/02 - Lc 11,29-32

25 de Fevereiro de 2015

evandia

Lucas 11,29-32

Acorrendo as multidões em grande número, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração perversa. Busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. De fato, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará juntamente com esta geração e a condenará, pois ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão. No dia do juízo, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão; pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui está quem é mais do que Jonas”.

Entendendo

JESUS FAZ UM DESABAFO AO
PERCEBER A MÁ VONTADE DE SEUS CONTEMPORÂNEOS

Jesus foge de suas características amorosas, no tratamento com as pessoas de sua geração. Ele fala com autoridade e mostra a sua decepção com os contemporâneos, chamando-os de “geração perversa”. Mas, por quê?

O Mestre percebeu a falta de disposição daquela geração em mudar de vida, mesmo diante dos milagres extraordinários que Ele fazia.

O anúncio sábio de suas palavras, as curas, os milagres, as demonstrações de solidariedade, a sua coerência de vida eram mais que suficientes para revelar quem Ele era, e despertar a fé no coração deles. A dureza de coração tornava-os cegos.

Jesus cita dois fatos do passado em que dois povos, de regiões diferentes se converteram. O primeiro em relação à pregação de Jonas aos habitantes de Nínive. O segundo, relacionado à visita da rainha de Sabá ao sábio rei Salomão. Ele estabelece uma comparação e mostra que é superior a Jonas e a Salomão e, no entanto, está sendo ignorado por eles.

Atualizando

O PERIGO DA “FÉ ÁGUA COM AÇUCAR!”

A fé cristã em sua origem traz ligação com a vida, com os acontecimentos do nosso cotidiano. Jesus rezava, fortalecia seu espírito na comunhão com Deus e levava todos à prática da oração. Mas, após esse alimento divino, partia pra luta. O exemplo de Jesus fez seu primo Tiago, em sua carta, afirmar que “a fé sem as obras é morta”.

Lembro-me da passagem onde Jesus afirma: “Tenho pena deste povo que não tem o que comer...” Mas não ficou na lamentação, pois apenas sentir “pena” não resolveria o problema da fome daquela multidão. Ele foi e multiplicou os pães e os peixes e todos puderam ser saciados.

A fé desligada do compromisso vira teoria e não se sustenta. Acreditar em Deus como ser superior e criador, mas não seguir os princípios que fundamentam a fé, aos poucos, muitas vezes até sem a pessoa perceber, vai aderindo aos modismos e imposições da sociedade materialista.

Ser cristão apenas em ocasiões especiais: casamento, batizado, missa de sétimo dia, festa de padroeiro, natal, ano novo... Serve para manter a tradição, mas não aprofunda a fé. As novidades da sociedade pós-moderna e as propostas do mundo capitalista em que vivemos, nem sempre levam em consideração os valores cristãos e, sem perceber, podemos ser tragados e distanciados de nossa prática cristã.

É dai que encontramos pessoas que dizem ter fé, mas defendem o aborto sem qualquer peso de consciência, e ainda levam outros a defenderem; vemos outras que se dizem cristãs, mas estão na vida pública corrompendo, desviando verbas, e em época de campanha eleitoral, utilizam o nome de Deus sem qualquer remorso; outras ainda, que frequentam nossas igrejas, mas acreditam na reencarnação, contradizendo a fé na ressurreição...

A fé superficial e descomprometida leva a buscar um “deus light”, que aprova e abençoa tudo que favoreça a pessoa; que defende de todos os males, de forma mágica e supersticiosa; que seja utilizado nas festas populares apenas para embelezar as tradições e costumes da cultura local..., e por ai vai. Compromisso que é bom, nada!

Esse jeito aparente de crer não é eficiente se defrontado com momentos desafiadores que todos nós enfrentamos. Muitos são mergulhados em vazios e angústias que podem levar a uma crise existencial e perda de sentido da vida. “Avancem para águas mais profundas” – este foi o pedido do Mestre ao ver a superficialidade de fé de seus discípulos!

25/02 - Santa Valburga

25 de Fevereiro de 2015

Santa Valburga

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“A família foi referência para chegar à santidade”

Santa Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra no ano de 710. Era filha do rei Ricardo (que tornou-se santo) e irmã dos também santos Vilibaldo e Vunibaldo. Ela viveu cercada de nobreza e santidade.

Seu pai entregou o trono a um sobrinho e levou sua família para viver num mosteiro, quando Valburga ainda era criança. Poucos meses depois, seu pai faleceu em Luca na Itália, quando tinha saído em peregrinação para Jerusalém.

Seus dois irmãos se tornaram sacerdotes e Valburga ficou no mosteiro onde se formou e se tornou monja. Em 748, foi enviada para a Alemanha junto com outras religiosas, para fundar um mosteiro. Durante a viagem uma grande tempestade foi acalmada por intermédio das orações de Valburga.

Dirigiu, como superiora, dois mosteiros durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nas penitências, orações e devoção a Jesus Cristo. Suas obras assistenciais ficaram conhecidas por toda a região.

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os milagres aconteciam com frequência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.

Valburga faleceu com sessenta e nove anos de idade, no dia 25 de fevereiro de 779, e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Em 893, quando foi canonizada, seu corpo foi encontrado intacto e transladado para a igreja de Eichestat.

Em seu túmulo brota, até os dias de hoje, um fluído de aroma suave como um óleo fino, que é recolhido e guardado em garrafinhas que são distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos confirmam curas de várias doenças.

25/02 - Dia da Abolição do Tráfico de Escravos nos Domínios Portugueses

25 de Fevereiro de 2015

Dia da Abolição do Tráfico de Escravos
nos Domínios Portugueses

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Mesmo que outras formas de escravidão ainda persistam no mundo contemporâneo, chama-se de abolicionismo o movimento político que visou a abolição da escravatura e do tráfico de escravos que existia abertamente, tendo suas origens durante o Iluminismo, no século XVIII.

Tal movimento se tornou uma das formas mais representativas de ativismo político do século XIX, até a atualidade. Nos países e áreas colonizadas pelos portugueses, o tráfico de escravos foi abolido em 25 de fevereiro de 1869.

Os primeiros escravos a serem libertados foram os do Estado, por Decreto de 1854, mais tarde, os das Igrejas, por Decreto de 1856. Com a lei de 25 de fevereiro de 1869 proclamou-se a abolição da escravatura em todo o Império Português, até ao termo definitivo de 1878.

Fonte: pt.wikipedia.org

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

24/02 - Mt 6,7-15

24 de Fevereiro de 2015

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Mateus 6,7-15

“Quando orardes, não useis de muitas palavras, como fazem os pagãos. (...) Vós, portanto, orai assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, como no céu, assim também na terra. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem. E não nos introduzas em tentação, mas livra-nos do Maligno. De fato, se vós perdoardes aos outros as suas faltas, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará (...).”

Entendendo

A ORAÇÃO DO PAI-NOSSO E SEU CONTEÚDO

Antes de ensinar aos discípulos a maneira certa de conversar com Deus, na mais profunda intimidade entre filhos e Pai, Jesus os chama à atenção para uma maneira errada que existia na época – a de fazer longas orações para “convencer a Deus” pela quantidade e não pela qualidade da oração.

A oração do Pai-nosso mostra a intimidade e simplicidade que deve existir entre nós como filhos e Deus como Pai. Revela um Pai compreensivo, amoroso, disposto a ouvir e atender as nossas necessidades.

Na primeira parte, o pedido é que Deus manifeste o seu plano de salvação: “Venha a nós o vosso reino...” A segunda, traz a necessidade de cada pessoa viver o projeto de Deus que Jesus apresentou: pão para o sustento, bom relacionamento entre os irmãos, dando destaque para o perdão nas relações e, por fim, a perseverança até o fim.

A oração que Jesus colocou nos lábios dos discípulos está baseada na absoluta confiança no Pai, de quem se espera tudo, por saber ser Ele é a fonte de todos os bens.

Atualizando

A ORAÇÃO DO PAI-NOSSO DE DOM HÉLDER CÂMARA

“Pai Celeste!
Como escutas o pedido
do pão de cada dia
da parte dos que temos
pão garantido
para o ano todo
e até para toda
a vida?
Como escutas o pedido
do pão de cada dia
da parte dos que, tantas vezes,
veem o dia acabar,
sem que chegue o pão!?...
O grave é que
se temos pão
para o mês inteiro,
para o ano todo,
ou para toda a vida,
é porque direta
ou indiretamente
tiramos o pão de cada dia
da boca de muita gente!
Pai, que a ninguém falte
o pão de cada dia!
Amém!”

24/02 - São Sérgio

24 de Fevereiro de 2015

São Sérgio

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“Monge corajoso que morreu defendendo a fé em Jesus Cristo”

Hoje celebramos a vida de São Sérgio, monge eremita que vivia no deserto, em época de grande perseguição aos cristãos, ordenada pelo Imperador Diocleciano.

Contam os escritos que no ano de 304, na Cesarea, atual Turquia, os cristãos estavam sendo obrigados a adorar um deus pagão, sob pena de serem condenados à morte, se recusassem.

O monge Sérgio, seguindo um forte impulso interior foi para Cesarea, de livre vontade, sem ninguém o denunciar. Podia continuar sua vida de reclusão consagrada, rezando pelos irmãos expostos ao martírio, mas preferiu se apresentar e defender sua fé em Jesus Cristo.

Sua chegada causou grande surpresa e euforia, os cristãos desviaram toda a atenção para o respeitado monge, gerando confusão. Sua presença produziu o efeito surpreendente de apagar os fogos preparados para os sacrifícios aos deuses pagãos.

Sérgio começou a evangelizar dizendo que só existia um único e verdadeiro Deus onipotente, o venerado pelos cristãos. Logo foi preso e levado diante do governador, que o obrigou a prestar culto a Júpiter. Sérgio não renegou a Fé, por isso morreu decapitado naquele mesmo instante.

Tudo aconteceu no dia 24 de fevereiro. O corpo do mártir, recolhido pelos cristãos, foi sepultado na casa de uma senhora muito religiosa. Mais tarde, suas relíquias foram levadas para Ubeda, na Espanha.

24/02 - Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil

24 de Fevereiro de 2015

Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil

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No Código Eleitoral Provisório, de 24 de fevereiro de 1932, o voto feminino no Brasil foi assegurado, após intensa campanha nacional pelo direito das mulheres ao voto.

Fruto de uma longa luta, iniciada antes mesmo da Proclamação da República, foi ainda aprovado parcialmente por permitir somente às mulheres casadas e às viúvas e solteiras que tivessem renda própria, o exercício de um direito básico para o pleno exercício da cidadania.

Em 1934, as restrições ao voto feminino foram eliminadas do Código Eleitoral, embora a obrigatoriedade do voto fosse um dever masculino. Em 1946, a obrigatoriedade do voto foi estendida às mulheres.

Foram muitas as mulheres que lutaram pela conquista do direito ao voto feminino: Julia Barbosa, Bertha Lutz, Leolinda Daltro, Celina Vianna, Nathércia da Cunha Silveira, Antonietta de Barros, Almerinda Gama, Jerônima Mesquita, Maria Luisa Bittencourt, Alzira Teixeira Soriano, Carlota Pereira de Queiroz, Josefina Álvares de Azevedo, Carmen Portinho, Elvira Komel, Amélia Bevilacqua, Isabel de Sousa Matos e diversas outras mulheres que participaram de tão importante conquista.

Fonte: SPM

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

23/02 - Mt 25,31-46

23 de Fevereiro de 2015

evandia

Mateus 25,31-46

“Quando o Filho do Homem vier em sua glória, (...) ele se assentará em seu trono glorioso. (...) Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que meu Pai vos preparou! Pois eu estava com fome, e me destes de comer; estava com sede, e me destes de beber; eu era forasteiro, e me recebestes em casa; estava nu e me vestistes; doente, e cuidastes de mim; na prisão, e fostes visitar-me’. (...) Então, o Rei lhes responderá: ‘Em verdade, vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses mais pequenos, foi a mim que o deixastes de fazer!’ (...)”.

Entendendo

JESUS FALA DO JUÍZO FINAL
E REVELA COMO SEREMOS SALVOS

Esta é a única passagem dos quatro evangelhos que mostra o Juízo final, ou seja, o nosso julgamento decisivo diante de Deus.

Fica claro que todos nós seremos julgados pela fé que tivermos em Jesus Cristo. A fé aqui, não é apenas dizer que acredita em Deus ou em Jesus, mas mostrar a sua fé acompanhada de compromissos e testemunho de vida.

O evangelho de hoje mexe com nossa estrutura social e nos faz questionar a sociedade dividida em classes sociais: pobres, ricos, classes média, alta e por ai vai. Questiona o jeito de viver daqueles que estão em uma condição mais privilegiada.

Jesus fez uma experiência humana de nascer numa família pobre, passar dificuldades, humilhações e, por fim, foi vítima de morte violenta. Ele desceu ao mais profundo do sofrimento humano. Ao focar seus discursos os pobres e sofredores, ele falava de uma realidade que conhecia. Por isso, convocou a todos os cristãos a serem solidários e justos com os menos favorecidos.

Tudo que os cristãos daquela época não foram capazes de fazer, os de hoje, mais conscientes, têm a oportunidade de realizar em palavras e ações.

Atualizando

A SALVAÇÃO NÃO É APENAS INDIVIDUAL!
NÓS TAMBÉM PARTICIPAMOS DA SALVAÇÃO DOS OUTROS!

A salvação individual é importante e o Catolicismo ensina. Não iremos para o Céu porque nossos pais e avós foram cristãos (Deus não possui netos!), ou porque somos brasileiros, ou então porque vamos à igreja. Isso só não bastaria. Iremos para o Céu porque compartilhamos da graça de Deus, de sua vida sobrenatural dentro de nós, que é a nossa união pessoal com Cristo. 

Ser católico envolve obediência e fé pessoal em Cristo e nos ensinamentos da Igreja. Isto é muito mais que um "catolicismo cultural". Você não é católico simplesmente porque é brasileiro, italiano, americano ou espanhol. A cultura pode ser um veículo para trazer a fé a uma pessoa, mas na verdade o Catolicismo precisa ser apenas isto: uma fé livremente aceita.

A fé pessoal e o perdão são essenciais. Enquanto estamos sendo perdoados como indivíduos, a salvação é transmitida a nós através da Igreja. Não é apenas "eu e Jesus". Existe uma corporação, um aspecto comunitário no Cristianismo, assim como há ainda um aspecto individualista.

Os cristãos fazem parte de uma família. Nós somos os filhos da família de Deus (Efésios 2,19). Estamos unidos no Corpo Místico de Cristo (1Coríntios 12,12-26; Efésios 1,23; Colossenses 1,18.24).

Tão forte é o vínculo que temos uns com os outros, em Cristo, que Paulo disse: "Se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se alegram com ele” (1Corintios 12,26).

Este princípio é ilustrado pelo sacramento da confissão. Quando pecamos, não apenas ofendemos a Deus, mas atingimos a Cristo na pessoa do nosso irmão a quem praticamos o ato. Impedimos o nosso semelhante de contar com nosso apoio espiritual.

Como resultado, precisamos nos reconciliar com a Igreja e com Deus. É como se houvesse um membro amputado. O membro amputado não apenas perde a vida propiciada pela alma, como também os demais membros perdem a função que aquele membro desenvolvia, dando vida ao corpo.

O ponto importante aqui é que somos salvos, não apenas como indivíduos, mas também como um povo. Isto fica claro na carta de Pedro:

"Mas vós sois o povo escolhido, o sacerdócio régio, a nação santa, o povo que ele conquistou, a fim de que proclameis os grandes feitos daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa. Vós sois aqueles que antes não eram povo. Agora, porém, são povo de Deus; os que não eram objeto de misericórdia, agora alcançaram misericórdia" (1Pedro 2,9-10).

Fonte: www.veritatis.com.br

23/02 - São Policarpo

23 de Fevereiro de 2015

São Policarpo

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Foi bispo, mártir e discípulo de São João Evangelista”

Hoje comemoramos São Policarpo, que pertence ao grupo dos chamados "Padres Apostólicos"; quer dizer, discípulos dos primeiros Apóstolos. Policarpo nasceu no ano de 69, numa família cristã da alta burguesia, na cidade de Esmirna, atual Turquia.

Tornou-se discípulo do apóstolo João, que o consagrou bispo de Esmirna. Era um exemplo de fé, respeitado por todos. Foi amigo de Santo Inácio de Antioquia, e teve como discípulo Santo Irineu, bispo de Lyon, que deu continuidade aos seus ensinamentos.

Policarpo procurou fortalecer a fé dos cristãos. Escreveu várias cartas, porém, a única que se preservou até hoje, foi a endereçada aos filipenses, no ano 110. Nela, Policarpo exaltou a fé em Cristo, a ser confirmada no trabalho diário e na vida dos cristãos.

Durante a perseguição de Marco Aurélio foi preso e levado ao tribunal, onde foi pressionado a negar a Cristo. Respondeu ele aos perseguidores: "Eu tenho servido Cristo por 86 anos e Ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Salvador? Ouça bem claro: eu sou cristão"!

Foi condenado e ele mesmo subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos".  Contam os escritos que, mesmo com a fogueira queimando sob ele e à sua volta, o fogo não o atingiu. Foram obrigados a matá-lo à espada, depois seu corpo foi queimado. Isto aconteceu no ano de 155, quando tinha 86 anos.

23/02 - Dia em que o guerrilheiro Che Guevara é nomeado Ministro da Indústria de Cuba

23 de Fevereiro de 2015

Dia em que o guerrilheiro Che Guevara é nomeado
Ministro da Indústria de Cuba

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No novo governo instaurado em Cuba, Fidel assumiu o cargo de primeiro-ministro e os outros revolucionários, apesar de não terem cargo oficial, detinham, juntamente com Fidel, o poder. Já versado em Marx e Lênin e defensor dos ideais comunistas, mas não do comunismo ortodoxo ao qual era averso, Che defendia a revolução cubana como o início de um processo revolucionário, através da América Latina.

Em 1959, Guevara, que já havia recebido de Fidel a cidadania cubana por seus serviços prestados à revolução, redige a “Lei da Reforma Agrária”, concedendo terra a milhares de camponeses que passavam fome e viviam na miséria. Para aplicar a Lei, criou-se o Instituto Nacional de Reforma Agrária, o INRA. Este logo tornou-se o mais importante organismo do país. Já com Fidel como presidente, Che foi nomeado ministro da Indústria.

No final de 1963, Che começou a atuar na diplomacia e relações internacionais. Visitou inúmeros países, como Egito, Índia, Paquistão, Japão, China, URSS, em busca de apoio político e econômico. Sacudia o mundo com inflamantes discursos. Provocava a ira da ONU e da OEA ao denunciar as explorações imperialistas. Porém, começou a criticar a URSS, por considerar a mesma incapaz de fornecer ajuda adequada aos movimentos revolucionários.

Quando chegou a Cuba ficou desaparecido 18 meses. Cogitou-se que havia morrido, rumores corriam por todo o mundo. Na verdade, nesse tempo Guevara e Fidel estavam tentando definir qual seria o papel do guerrilheiro dentro da revolução cubana.

Fonte: www.google.com.br

O PERIGO DA “FÉ ÁGUA COM AÇUCAR!”

O PERIGO DA “FÉ ÁGUA COM AÇUCAR!”

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A fé cristã em sua origem traz ligação com a vida, com os acontecimentos do nosso cotidiano. Jesus rezava, fortalecia seu espírito na comunhão com Deus e levava todos à prática da oração. Mas, após esse alimento divino, partia pra luta. O exemplo de Jesus fez seu primo Tiago, em sua carta, afirmar que “a fé sem as obras é morta”.

Lembro-me da passagem onde Jesus afirma: “Tenho pena deste povo que não tem o que comer...” Mas não ficou na lamentação, pois apenas sentir “pena” não resolveria o problema da fome daquela multidão. Ele foi e multiplicou os pães e os peixes e todos puderam ser saciados.

A fé desligada do compromisso vira teoria e não se sustenta. Acreditar em Deus como ser superior e criador, mas não seguir os princípios que fundamentam a fé, aos poucos, muitas vezes até sem a pessoa perceber, vai aderindo aos modismos e imposições da sociedade materialista.

Ser cristão apenas em ocasiões especiais: casamento, batizado, missa de sétimo dia, festa de padroeiro, natal, ano novo... Serve para manter a tradição, mas não aprofunda a fé. As novidades da sociedade pós-moderna e as propostas do mundo capitalista em que vivemos, nem sempre levam em consideração os valores cristãos e, sem perceber, podemos ser tragados e distanciados de nossa prática cristã.

É dai que encontramos pessoas que dizem ter fé, mas defendem o aborto sem qualquer peso de consciência, e ainda levam outros a defenderem; vemos outras que se dizem cristãs, mas estão na vida pública corrompendo, desviando verbas, e em época de campanha eleitoral, utilizam o nome de Deus sem qualquer remorso; outras ainda, que frequentam nossas igrejas, mas acreditam na reencarnação, contradizendo a fé na ressurreição...

A fé superficial e descomprometida leva a buscar um “deus light”, que aprova e abençoa tudo que favoreça a pessoa; que defende de todos os males, de forma mágica e supersticiosa; que seja utilizado nas festas populares apenas para embelezar as tradições e costumes da cultura local..., e por ai vai. Compromisso que é bom, nada!

Esse jeito aparente de crer não é eficiente se defrontado com momentos desafiadores que todos nós enfrentamos. Muitos são mergulhados em vazios e angústias que podem levar a uma crise existencial e perda de sentido da vida. “Avancem para águas mais profundas” – este foi o pedido do Mestre ao ver a superficialidade de fé de seus discípulos!

Pe. Rosivaldo Motta, CSsR

domingo, 22 de fevereiro de 2015

22/02 - Mc 1,12-15

22 de Fevereiro de 2015

evandia

Marcos 1,12-15

E logo o Espírito impeliu Jesus para o deserto. Aí permaneceu durante quarenta dias. Foi tentado pelo demônio e esteve em companhia dos animais selvagens. E os anjos o serviam. Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia: "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho".

Entendendo

“COMPLETOU-SE O TEMPO
E O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO”

A pregação de Jesus teve início com um grande apelo: "Convertei-vos e crede no Evangelho".

O ponto alto da história da humanidade aconteceu com o advento de Jesus na história humana. Nele, toda espera de realização do povo antigo no passado encontrou sua plena realização, pois Deus mesmo assumiu esta história, para tirar o povo do pecado.

A presença salvadora de Jesus foi um convite para que todos aceitassem a salvação oferecida por Deus. Era uma ocasião única, que ninguém devia perder. Corria o risco de não participar da salvação quem não atendesse ao apelo de Jesus.

O convite à conversão feito por Jesus levava a pessoa a tomar uma atitude na vida e passar por um processo de mudança de comportamento. Tratava-se de passar do egoísmo ao amor, da injustiça à justiça, da idolatria ao Deus vivo. O autêntico processo de conversão atingia o ser humano no mais profundo de sua existência, e o transformava a partir de dentro. Os efeitos da conversão se faziam sentir no modo como se agia. A pessoa convertida tendia imitar o modo de ser de Jesus, uma vez que foi por ele transformado.

A Boa-Nova proclamada por Jesus apresentava o amor ao próximo, especialmente, aos excluídos e marginalizados como o eixo principal deste projeto de vida. Crer no Evangelho significava muito mais do que uma profissão verbal da própria fé. Crer era agir.

Atualizando

A MINHA CONVERSÃO AO CATOLICISMO!

“A dificuldade em explicar ‘por que sou Católico’ é que há dez mil razões para isso, e todas se resumem uma núnica: o catolicismo é verdadeiro”. G.K. Chesterton

Nasci em uma família de longa e larga tradição Protestante. Os avós maternos do meu pai, meus bisavós, já eram integrantes de uma Igreja Batista no início do séc. XX, e minha família, salvo algumas exceções, assim permanece até hoje (não tratarei aqui da peculiar condição dos Batistas em relação aos protestantes históricos, prefiro igualá-los neste momento).

Por volta de 1981, quando eu tinha 15 anos, fui batizado na Igreja Batista Calvário em Itapetinga. Vivi a minha fé protestante com paixão, leitura intensa da Bíblia, livros teológicos e de história da Igreja. Por algum tempo, pensei em tornar-me Pastor. Na verdade, em 1985, quando cheguei em Brasília com 19 anos, estudei num Seminário da Assembleia de Deus durante 1 ano.

Mas, sempre admirei e gostei da Igreja Católica. Li alguma coisa sobre a Igreja Católica, ainda em Itapetinga, e fui lendo ao longo do tempo. Assim, desenvolvi um sentimento duplo em relação à Igreja.

De um lado, admirava-a, pois enfrentou Roma, foi perseguida, sobreviveu à queda do Império, enfrentou e sobreviveu à Idade Média, guardou a cultura clássica, sobreviveu ao Renascimento, ao Iluminismo, à Revolução Francesa, sobreviveu a dois Cismas (o Cisma do Oriente em 1054 e a Reforma em 1517), conviveu e não se contaminou frente a duas Guerras Mundiais e segue no mundo do sec. XXI. E ainda assim, a Igreja mantém-se: una e íntegra, não obstante os percalços, os problemas, os erros dos seus integrantes. Indubitavelmente, é impossível acumular um mínimo de conhecimento e não admirar a Igreja Católica.

Mas de outro lado, eu tinha de ser anti-católico, com todas as opiniões, crenças, fantasias e desconhecimentos que os Protestantes têm em relação à Igreja e a sua doutrina. Sim, tinha de ser anti-católico, pois como Protestante eu tinha uma ideia caricata da Igreja Católica.

Acompanhei, como qualquer pessoa minimamente informada, o pontificado de João Paulo II e a sua enorme influência no final do séc. XX. Como um esquerdista que era na década de 1980, acompanhei o processo contra o então Frei Leonardo Boff, em torno de sua obra “Igreja, Carisma e Poder”. Nessa época conheci e aprendi a admirar a imponente figura do então Cardeal Joseph Ratzinger. Também acompanhei a agonia e o falecimento de João Paulo II, seguida do conclave e do papado de Bento XVI; a sua renúncia, e a chegada de Francisco.

Aqui, um parêntesis para falar da Rivanda. Em 1989, quando eu tinha 23 anos, e morava em Brasília, conheci uma moça de 19 anos que tinha acabado de se converter ao protestantismo: era a Rivanda. Como ela não resistiu aos meus encantos, resolvemos casar-nos, o que fizemos em 1990 numa Igreja Batista. Daí nasceu o Ciro Brasil Campos, em 1992.

Algumas leituras e estudos mais recentes fizeram-me mudar por completo o pensamento. A leitura da história da Igreja, a leitura dos Padres da Igreja (Policarpo de Smirna, Inácio de Antioquia, Clemente de Roma, Ambrósio, Jerónimo, João Crisóstomo), além, claro, de Agostinho e Tomás de Aquino, à luz da Bíblia, fez-me ver que algo estava “complicado” com o Protestantismo.

Mas de um modo nostálgico, não queria abandonar Jan Hus, Wycliffe, Lutero, Calvino, Zwinglio, Melanchthon e os demais reformadores. Dessa forma, o que fiz foi o confronto do pensamento, da doutrina e da tradição católica, com o pensamento, doutrina e tradição protestante.

Nos últimos dois anos, já estava consciente de que tudo o que eu pensava sobre a Igreja Católica e o que os protestantes pensam da Igreja Católica é apenas uma caricatura, uma versão-espantalho. A Igreja é muito mais sublime, rica e cristã do que julgava a minha vã filosofia protestante.

Depois de muito pensar a respeito, orar e conversar com Rivanda, tomando sempre como referência a Bíblia, tomei a decisão de ir a uma Missa. Comprei um pequeno livro litúrgico para compreender cada ato da Missa e, no dia 15 de Setembro de 2013, fui então à igreja mais próxima de casa, a igreja de Nossa Senhora de Nazaré.

Fiquei absolutamente impressionado com a Missa e pela primeira vez cheguei à conclusão de que aquela era a Casa de Deus e era o meu lugar. Após a Missa, falei com o Padre Roberto Carlos Rambo (acreditem, Rambo é sobrenome de origem alemã, não tem nada a ver com o filme) sobre a minha crise e conversamos algumas vezes.

Interessante notar que nos encontros seguintes que tive com o Padre Rambo, ele jamais se portou como um proselitista, jamais estimulou a minha entrada na Igreja Católica, sempre foi um ouvinte, sempre me deixando à vontade.

Rivanda, no Domingo seguinte (22/09/2013), começou a ir à Missa comigo e mesmo com alguma relutância, passou a ler alguns textos católicos e o Catecismo. Não demorou muito tempo a convencer-se que jamais deveria ter saído da Igreja.

Atualmente, estamos na mesma Igreja. Rivanda deverá receber o sacramento da confissão no início de Janeiro e voltar à Barca de Pedro. Quanto a mim, preparo-me para o batismo e primeira comunhão.

Como sempre li muito, ando devorando tudo o que encontro sobre o tema apaixonante da Igreja Católica... livros, sites, música, catecismo, história da Igreja... Lamento apenas ter demorado tanto tempo para tomar essa decisão.

As objeções protestantes à doutrina católica caíram em semanas, uma a uma, pois nada resiste à graça de Cristo e o entendimento da Tradição e do Magistério da Igreja.

Após esta minha conversão, ao pesquisar na internet, descobri que não estava sozinho. Em diversos países do mundo, em menor escala no Brasil, Pastores e líderes protestantes e muitos outros têm se convertido ao catolicismo. Scott Hahn, Marcus Brodi, Francis Beckwith, dentre outros tantos.

Aos meus amigos Protestantes, saibam que muito aprendi com todos vocês, e que as diferenças que agora se apresentam, não vão diminuir o apreço e a amizade que tenho por todos.

Fonte: senzapagare.blogspot.com.br

22/02 - Cátedra de São Pedro

22 de Fevereiro de 2015

Cátedra de São Pedro

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“A primeira autoridade da Igreja”

Hoje, comemoramos a festa da Cátedra de São Pedro, que é o assento, a cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro.

Cátedra significa símbolo da autoridade e do magistério do bispo. É daí que se origina a palavra catedral, a igreja-mãe da diocese. Estabeleceu-se, então, a Cátedra de São Pedro para marcar sua autoridade sobre toda a Igreja, inclusive sobre os outros apóstolos.

Como está no Evangelho (Mt 16,13-19) foi o próprio Jesus quem deu a Pedro a autoridade que “vem do Alto” para governar a Igreja. Pedro assumiu o lugar de Pontífice, tornou-se o primeiro Papa da Igreja, e passou a guiar o povo de Deus.

No Evangelho de São Lucas (22,32) Jesus diz a Pedro: ”Roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, por tua vez, confirma os teus irmãos”. Pedro foi obediente a Jesus e fez o possível para a fé cristã alcançar o maior número de fiéis.

Peçamos a Deus, neste dia especial, que Ele ilumine o papa, os ministros ordenados e os leigos, para continuarem fiéis no testemunho e na administração de Sua Igreja.

22/02 - Dia da Criação do IBAMA

22 de Fevereiro de 2015

Dia da Criação do IBAMA

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No dia 22 de fevereiro de 1989 foi criado o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. É o órgão responsável pela preservação da fauna e da flora brasileira, possibilitando ao Brasil o controle e a fiscalização de seus recursos naturais em busca do crescimento sustentável.

Desde sua criação, os temas ambientais vêm alcançando novos espaços no Brasil e no mundo. Já em 1992 foi criado o Ministério do Meio Ambiente e, durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Rio 92 – foram lançadas três das principais convenções internacionais do meio ambiente: de Mudanças Climáticas, da Diversidade Biológica e da Desertificação.

O aprimoramento do arcabouço legal também reflete a importância crescente da agenda ambiental no País. Em 1997 foi aprovada a chamada Lei das Águas; em 1998, a Lei dos Crimes Ambientais; em 1999, a lei que estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental; em 2000, a que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e, em 2006, a Lei de Gestão de Florestas Públicas.

O IBAMA coloca-se hoje como uma instituição de excelência para o cumprimento de seus objetivos institucionais relativos ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental.

Fonte: www.ibama.gov.br

sábado, 21 de fevereiro de 2015

21/02 - Lc 5,27-32

21 de Fevereiro de 2015

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Lucas 5,27-32

Depois disso, Jesus saiu e viu um publicano, chamado Levi, sentado na coletoria de impostos. Disse-lhe: “Segue-me”... Levi preparou-lhe um grande banquete na sua casa. Lá estava um grande número de publicanos e de outras pessoas, sentadas à mesa com eles. Os fariseus e os escribas dentre eles murmuravam: “Por que comeis e bebeis com os publicanos e com os pecadores?” Jesus respondeu: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes. Não é a justos que vim chamar à conversão, mas a pecadores”.

Entendendo

PARA SURPRESA DE TODOS,
JESUS CHAMA UM HOMEM DE MÁ REPUTAÇÃO!

Fugindo das características dos religiosos da época, que condenavam e odiavam os pecadores públicos, Jesus traz outro jeito de tratar os mal vistos da sociedade. Enquanto todos se afastavam, ele aproximava-se e fazia a pessoa se sentir gente. Ao invés de acusar, criava laços de convivência, conquistava sua confiança e influenciava para o bem o comportamento dos excluídos. Foi o caso de Levi.

Levi era cobrador de impostos, gente odiada pelo povo, pois representava o Império Romano, cobrando altos impostos e judiando, principalmente os pobres. Jesus mostra que pecado não é obstáculo. Ele veio para destruir o pecado e libertar o pecador. A experiência de Levi, que mudou de nome para Mateus (o mesmo que escreveu o primeiro evangelho), comprova o êxito do investimento do Mestre.

A mudança de vida de Mateus termina numa mesa de comida, um belo jantar para festejar a alegria de Deus na recuperação de mais uma vida. Lá estava Jesus, quebrando preconceito e amando de um jeito bem humano/divino.

Atualizando

APÓS CADA QUEDA OU FRACASSO,
TODOS NÓS MERECEMOS UMA NOVA CHANCE!

Existe algo com que mais convivemos em nossas vidas do que o erro? Talvez não. Todos nós, desde cedo, aprendemos a conviver com os erros que cometemos e com as consequências que estes trazem. Através deles aprendemos a distinguir o que é certo do que é errado, o que podemos e devemos ou não fazer. É através desse “eterno” aprendizado, entre erros e acertos, que moldamos o nosso caráter, que vivemos as nossas vidas.

Todo acerto nos eleva, assim como todo erro tem uma consequência. Algumas são graves, outras nem tanto. O que elas têm em comum é que, independente da gravidade, de como se errou, das circunstancias que acarretaram em tal erro, todos merecem uma segunda chance.

Assim como convivemos ao longo de toda a nossa vida com os erros, por conta destes, aprendemos a sentir o arrependimento. Todos nós sentimos arrependimento por algo, por um erro que se cometeu, por algo que se fez ou que deixou de fazer, por uma palavra dita ou por uma que se deixou passar. E quando nos damos conta do erro pelo ato cometido, sentimos um gosto amargo na boca, uma respiração pesada, uma opressão no peito, uma vergonha, um arrependimento.

Ao sentir o arrependimento, todos, independentemente de sexo, idade, cor, religião pedimos, por vezes até imploramos, por uma segunda chance, que é um direito inerente ao ser humano.

No entanto, ante a complexidade do assunto, frente às circunstâncias, aos atenuantes de cada erro é difícil se falar na segunda chance, pois esta envolve muito mais do que o desejo da pessoa que errou, mas da segunda pessoa, vítima do erro, que tem em suas mãos a opção de perdoar ou não, de dar ou não a merecida ou não merecida segunda chance.

A pessoa que sai de casa tem o direito de sentir saudade e arrepender-se, de pedir para voltar; o homem que trai, pode, em meio à traição, pensar não na pessoa que está, naquele momento, a esperá-lo; o filho que, num ato de rebeldia, briga com os pais, tem o direito de, no final do dia, voltar para casa e desculpar-se com um abraço apertado e dizer que não mais vai voltar a agir daquela maneira...

Errar é humano, arrepender-se é um ato natural, pedir uma segunda chance é sinal de humildade. Mas tudo isso só é possível, só se fecha o ciclo, com a palavra do segundo humano, que, neste caso, passa a ser não humano, mas adquire proporções verdadeiramente divinas, pois está em suas mãos o poder que lhe é concedido, de dar essa segunda chance, o poder de perdoar o erro cometido.

(Baseado na crônica de Lima Neto)

21/02 - São Pedro Damião

21 de Fevereiro de 2015

São Pedro Damião

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“O Doutor que lutou pela Unidade da Igreja Católica”

Pedro nasceu em Ravena, na Itália, no ano de 1007. Ficou órfão quando era ainda criança e foi criado pelo irmão mais velho, Damião. Teve uma infância humilde e muito sofrida.

Estudou em Ravena, Faenza, Pádua e depois discerniu sua vocação à vida religiosa. Entrou para a Ordem dos Camaldulenses, no Mosteiro de Fonte Avellana, na Úmbria. Pedro assumiu o nome do irmão quando se tornou sacerdote, como forma de gratidão.

Pedro Damião era um sacerdote contemplativo, de muita oração. Aos vinte e um anos, por seus méritos se tornou o superior da Ordem. As regras da instituição eram duras, mas ele as tornou mais rígidas ainda. Sua influência se estendeu por Mosteiros da Itália e da França, que passaram a seguir seus conceitos.

Nessa época era muito comum os cargos da Igreja serem ocupados por troca de favores, como acontecia com os títulos feudais. Por isso, muitas pessoas despreparadas e indignas ocupavam cargos e não obedeciam à disciplina exigida pela Igreja. Essa troca de favores recebeu o nome de “simonia clerical”. Pedro foi chamado em Roma para auxiliar o papa na luta contra esses e outros fatos que traziam discórdias na Igreja.

Foi ordenado bispo da diocese de Óstia. Também escreveu vários livros teológicos, defendendo a unidade da Igreja Católica. Esses livros serviram para formar vários religiosos ao longo da história.

Morreu em 1072, com sessenta e cinco anos de idade, na cidade de Faenza, na Itália. Foi canonizado em 1828, pelo papa Leão XII e proclamado doutor da Igreja.

21/02 - Dia da Tomada do Monte Castelo pela Força Expedicionária Brasileira - II Guerra Mundial -

21 de Fevereiro de 2015

Dia da Tomada do Monte Castelo pela Força Expedicionária Brasileira
- II Guerra Mundial -

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A Batalha de Monte Castelo foi travada no final da Segunda Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço, no Norte da Itália. Esta batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito.

A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas, devido a vários fatores, entre os quais as temperaturas extremamente baixas. Quatro ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia.

Novamente a ofensiva batizada de Encore, ou Bis, utilizaria a formação brasileira para a conquista do monte e a consequente expulsão dos alemães. Em 20 de fevereiro, as tropas da Força Expedicionária Brasileira apresentaram-se em posição de combate, com seus três regimentos prontos para partir rumo ao monte Castelo.

O ataque começou às 6 horas da manhã, o Batalhão Uzeda seguiu pela direita, o Batalhão Franklin na direção frontal ao monte e o Batalhão Sizeno Sarmento aguardava, em posições privilegiadas que alcançara durante a noite. Os brasileiros deveriam chegar ao topo do monte Castelo, às 18 horas. Entretanto, às 17h30, quando os primeiros soldados do Batalhão Franklin, do 1º Regimento conquistaram o cume do monte Castelo, os americanos ainda não haviam vencido a resistência alemã.

Grande parte do sucesso da ofensiva foi creditada à Artilharia Divisionária, comandada pelo general Cordeiro de Farias, que entre 16h e 17h do dia 21, efetuou um fogo de barragem perfeito contra o cume do monte Castelo, permitindo a movimentação das tropas brasileiras.

Fonte: pt.wikipedia.org