Últimos Posts

terça-feira, 31 de março de 2015

31/03 - Jo 13,21-33.36-38

31 de Março de 2015

evandia

João 13,21-33.36-38

Depois de dizer isso, Jesus ficou interiormente perturbado e testemunhou: “Em verdade, em verdade, vos digo: um de vós me entregará”. [...] Então, Jesus molhou um bocado e deu a Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do bocado, Satanás entrou em Judas. Jesus, então, lhe disse: “O que tens a fazer, faze logo”. [...] Depois que Judas saiu, Jesus disse: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. [...]”. [...].

Entendendo

JUDAS E PEDRO –
DOIS TRAIDORES COM DESTINOS DIFERENTES!

Após três anos de convivência de grupo, o anúncio da traição foi um golpe duro que certamente desconcertou os discípulos e provocou comoção geral. A traição é sempre um ato pesado, independentemente do tempo e da cultura. De modo especial, entre pessoas que consagraram suas vidas na defesa de uma causa nobre e acolheram uma proposta diferente trazida por um Mestre que, por várias vezes, mostrou poderes divinos.

Por várias vezes vemos no evangelho de João, Judas ser chamado de ladrão. João foi apóstolo e colega de Judas, portanto, fala com autoridade. Isso mostra que Judas era uma pessoa de caráter duvidoso, de quem se podia esperar tudo. A traição seria apenas mais uma manifestação da personalidade maldosa desse discípulo.

A traição de Judas não foi algo repentino, mas uma decisão pensada e tramada conscientemente. Em todo tempo de convivência com o Mestre, nenhuma pregação, cura, milagre foi capaz de tocar o coração desse homem.

Jesus denuncia aquele que vai lhe trair, Judas. Até aí tudo muito conhecido na história, mas, o que passa despercebida é a denúncia que Jesus faz da traição de Pedro: “Não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes”. A traição de Pedro foi confirmada mais tarde, quando ele disse que não conhecida Jesus, diante das autoridades. Judas traiu e confirmou sua maldade. Pedro traiu e teve a humildade de arrepender-se. Aí está a diferença entre o autossuficiente e o humilde.

Atualizando

TODOS NÓS TEMOS UM POUCO DE JUDAS E DE PEDRO!

Em um só momento Jesus denunciou dois traidores: Judas e Pedro. Vimos acima que Judas confirmou e não “voltou atrás” de sua decisão, enquanto Pedro arrependeu-se e continuou sua caminhada.

Quantas vezes nossas amizades são motivadas por interesse em tirar proveito de alguém que pode nos favorecer em alguma coisa! Quantas vezes, recebemos uma pessoa com beijos, abraços, não temos a coragem de ser sinceros diante de algum traço que não gostamos de sua postura, mas, na ausência, comentamos com outras pessoas!

Por outro lado, somos também vitimados por traidores. Por exemplo... Temos uma pessoa como amiga, estamos juntos nos momentos felizes e, quando passamos por dificuldades, essa pessoa se afasta e nos abandona! Depositamos nossa confiança em alguém, partilhamos nossos segredos e, ao passar do tempo, essa pessoa tira proveito da nossa confiança para aplicar um golpe!

Ser Judas ou ser Pedro vai depender do caráter de cada um. Se a pessoa, na formação de caráter, teve recebido valores cristãos que a levem ao remorso de consciência diante de uma falha cometida contra o seu semelhante, a atitude pode ser a de Pedro. Caso contrário, a falta de sentimento aos valores de Deus pode levar a pessoa à perda da vergonha e à falta de remorso pelo mal que faz. Ai está o perigo de “tornar-se um Judas” em suas atitudes.

31/03 - São Guido

31 de Março de 2015

São Guido

clip_image001

“Seu testemunho de santidade era tão grande, que seu pai e irmãos, o tomaram como diretor espiritual e se tornaram religiosos”

São Guido nasceu na segunda metade do século X, em Casamare, perto de Ravena, Itália. Após concluir seus estudos acadêmicos em sua cidade natal, mudou-se para Roma, onde recebeu o hábito de monge beneditino.

Sob a direção espiritual de Martinho, monge eremita e depois canonizado pela Igreja, viveu observando fielmente as regras de sua Ordem, tornando-se exemplo de disciplina e dedicação à caridade, à oração e à contemplação. Guido também era musicista.

Era um modelo tão perfeito de virtudes, que foi eleito abade por seus irmãos de congregação. Sua fama espalhou-se de tal forma, que seu pai e irmãos, acabaram por tomá-lo como diretor espiritual e se tornaram também religiosos.

Sentindo o fim se aproximar, Guido retirou-se para a tão almejada solidão religiosa. Quando o imperador Henrique III foi a Roma, para ser coroado pelo Papa, requisitou o abade para acompanhá-lo como conselheiro espiritual. Guido cumpriu a função delegada, mas ao despedir-se dos monges que o hospedaram, despediu-se definitivamente demonstrando que sabia que não se veriam mais. Na viagem, adoeceu gravemente entre Parma e Borgo de São Donino, e faleceu no dia 31 de março de 1046.

Graças passaram a ocorrer, momentos depois de Guido ter morrido. Um homem cego recuperou a visão em Parma após rezar pedindo sua intercessão, e outros milagres sucederam. Os moradores da cidade recusaram-se a entregar o corpo para que as autoridades religiosas o trasladassem ao convento.

Foi necessário que o próprio imperador intervisse. Henrique III levou as relíquias para a Catedral de Spira. A igreja, antes dedicada a São João Evangelista, passou a ser chamada de São Guido, ou Wido, ou ainda Guy, como ele era também conhecido.

31/03 - Dia do Golpe Militar no Brasil

31 de Março de 2015

Dia do Golpe Militar no Brasil

clip_image001

O golpe liderado pelos militares, que depôs o presidente João Goulart, representou a reação dos setores conservadores da sociedade brasileira à manutenção da política populista no país.

O "populismo" apresentava sinais de crise já há alguns anos. A política adotada por Getúlio Vargas, de manipular e utilizar as massas trabalhadoras para a sustentação do poder e, ao mesmo tempo, desenvolver a economia nacional, fortalecendo a camada empresarial urbana, desgastara-se desde o final da 2° Guerra Mundial.

A partir de 1945 os EUA recuperaram sua hegemonia mundial. Abalada pela crise de 1929, a economia do grande país capitalista aproveitara-se da Grande Guerra para recompor-se e voltava a ditar as regras para o mercado mundial. Os países europeus necessitavam recuperar-se física e economicamente e, em grande parte, dependiam dos norte americanos.

A recuperação da economia mundial comandada pelos EUA teve reflexos diretos e imediatos sobre os países latino-americanos, muitos dos quais, viviam uma fase de desenvolvimento industrial, como o Brasil, e não se encaixavam nas necessidades da nova ordem pós-guerra.

Em um primeiro momento, os países latino-americanos ainda mantiveram certa estabilidade financeira, devido ao aumento das exportações de produtos primários para os países que se recuperavam da Guerra, porém essa situação esgotou-se por volta de 1953. Somou-se a essa situação o aumento da dívida externa e a inflação, o que estimulou os militares a montarem o golpe que ficou marcado na história brasileira.

Fonte: www.historianet.com.br

segunda-feira, 30 de março de 2015

30/03 - Jo 12,1-11

30 de Março de 2015

evandia

João 12,1-11

No terceiro dia, houve um casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava lá. Jesus e seus discípulos foram convidados para o casamento. Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm vinho!” Jesus lhe respondeu: “Mulher, para que me dizes isso? A minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei tudo o que ele vos disser!” Estavam ali seis talhas de pedra, de quase cem litros cada, destinadas às purificações rituais dos judeus. Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água!” E eles as encheram até a borda. Então disse: “Agora, tirai e levai ao encarregado da festa”. E eles levaram. O encarregado da festa provou da água mudada em vinho, sem saber de onde viesse, embora os serventes que tiraram a água o soubessem. Então chamou o noivo e disse-lhe: “Todo mundo serve primeiro o vinho bom e, quando os convidados já beberam bastante, serve o menos bom. Tu guardaste o vinho bom até agora”. Este início dos sinais, Jesus o realizou em Caná da Galileia. Manifestou sua glória, e os seus discípulos creram nele.

Entendendo

A ALEGRIA DE ESTAR COM DEUS É
COMPARADA A UMA FESTA DE CASAMENTO!

O evangelho apresenta uma festa de casamento. A casamento aqui está representando a relação entre Deus e a humanidade. Cada símbolo vem carregado de sentido.

O “vinho”, elemento indispensável na “boda”, é símbolo do amor entre o esposo e a esposa, e também da alegria da festa. A falta do vinho traz o casamento antigo do povo da antiga aliança, sem alegria, sem amor e sem festa.

Esta realidade de uma “aliança” estéril e falida é representada pelas seis talhas de pedra destinadas à purificação dos judeus. O número seis indica a imperfeição, o incompleto; a “pedra” representa as tábuas de pedra da Lei (os 10 mandamentos). A referência à “purificação” mostra os ritos e exigências da antiga Lei que revelavam um Deus impositivo. Ora, um Deus assim pode-se temer, mas não amar.

As talhas estão “vazias”, porque todo este aparato era inútil, não servia para aproximar o homem de Deus, mas sim para o afastar desse Deus difícil e distante.

A “mãe” está lá e percebe a falta do vinho. Ela representa o povo fiel que aguardava a vinda de seu Filho. O povo que acreditou nas promessas de Deus.

O dono da casa representa os dirigentes judeus, instalados e acomodados, sem perceber que o antigo caducou e necessitava de novidade.

Os “serventes” são os que colaboram com Jesus, e que estão dispostos a fazer tudo “o que Ele disser” para que a “aliança” seja renovada.

Jesus é a promessa de Deus ao vivo, dando nova vida à aliança do povo antigo que se fechou e caducou. A obra de Jesus não será preservar as instituições antigas, mas apresentar a novidade, o novo Reino Deus.

O episódio das “bodas de Caná” anuncia o programa de Jesus: trazer à relação entre Deus e a humanidade e apresentar o vinho da alegria, do amor e da festa. Este programa, Jesus cumpre ao longo de toda a sua vida.

Atualizando

A ALEGRIA DA VIDA EM FAMÍLIA!

É necessário um esforço paciente para aprender a apreciar as múltiplas alegrias humanas que o Criador coloca no nosso caminho: a alegria da existência e da vida; a alegria do amor honesto e santificado; a alegria tranquilizadora da natureza e do silêncio; a alegria, por vezes austera, do trabalho bem realizado; a alegria e a satisfação do dever cumprido; a alegria transparente de um coração puro, do serviço e do saber partilhar; a alegria exigente do sacrifício.

O cristão poderá purificá-las, completá-las e sublimá-las. A alegria cristã supõe um homem (uma família) capaz de alegrias naturais. Frequentemente, foi a partir destas que Cristo anunciou o Reino dos Céus.

A família tem hoje, tal como nas gerações anteriores, um papel insubstituível na educação dos filhos. Ela é a Igreja doméstica, tal como no-la apresenta o Concílio Vaticano II, a comunidade cristã de referência, na qual os pais devem ser os primeiros e mais importantes catequistas dos seus filhos. O ambiente familiar, onde os pais vivem e testemunham a sua fé em Cristo ressuscitado, deve ser o espaço privilegiado da educação na fé.

Os pais devem ser exemplo de fé para os filhos e para se converterem em pessoas de fé têm de ser bons orantes. Não é possível dialogar com um Deus sempre invisível, e hoje menos evidente na vida das nossas famílias, se não se vive da contemplação. A felicidade de uma família só existe quando há comunhão entre os esposos com os filhos e também com Deus.

Para muitos pais torna-se difícil ver algum raio de esperança face à situação em que se encontram muitas famílias, mas a todos os que recordam com nostalgia o passado e as coisas que já não existem, convém recordar o que, vários séculos antes de Cristo, Isaías disse aos seus concidadãos em momentos de desolação e de mudanças irreversíveis:

“Não vos lembreis dos acontecimentos de outrora, não penseis mais no passado, pois vou realizar algo de novo, que já está a aparecer: não o notais? Vou abrir um caminho no deserto, e fazer correr rios na estepe.” (Is 43,18-19)

É fundamental a valorização do Sacramento do Matrimônio, da família e da vida, com toda a sua envolvência; criar espaços de formação com momentos celebrativos de encontro.

Mais do que incrementar a tensão que já se vive no âmago de muitas famílias, acolher, respeitar, compreender, integrar e ajudar são gestos que devem ser criados pelas nossas igrejas. É necessário criar e revitalizar movimentos e grupos que se prendem com os setores da pastoral familiar, vocacional e juvenil.

A família é a verdadeira fonte e berço da civilização do amor, por sua vez, a esperança é a fonte da alegria das nossas famílias. Compete, pois, à comunidade cristã, a iniciação neste processo experiencial e de comunicação vital que leva ao desenvolvimento de relações interpessoais sadias e a todos poderá congregar em família. A Igreja é a casa paterna, onde há lugar para todos.

Artigo do bispo português, D. António Moiteiro Ramos.

30/03 - São João Clímaco

30 de Março de 2015

São João Clímaco

clip_image002

“Clímaco é uma alusão à ‘klimax’, que significa ‘escada’. Nome adotado devido ao seu livro Escada para o Paraíso”

Clímaco nasceu na Palestina em 579, numa família cristã que passou para ele muitos valores, possibilitando-lhe uma ótima formação literária.

O nome de São João Clímaco é uma alusão à palavra ‘klímax', que em grego significa escada. São João decidiu adotar este nome em virtude do livro escrito por ele mesmo, intitulado “Escada para o Paraíso”.

Desde cedo Clímaco foi discernindo sua vocação à vida religiosa. Ele foi influenciado por alguns cristãos da época, que optavam por ir ao Monte Sinai, e ali viverem uma radicalidade cristã. Movido por esses testemunhos, ele deixou bens materiais e partiu para o Sinai. Com outros irmãos, deixou-se orientar por pessoas com mais experiência, fazendo um caminho pessoal e comunitário de santidade. Foi atacado diversas vezes e travou verdadeiras batalhas espirituais.

Para Clímaco, a oração é a mais alta expressão da vida solitária; ela se desenvolve pela eliminação das imagens e dos pensamentos. Daí a necessidade da 'monologia', isto é, a invocação curta de uma só palavra, incansavelmente repetida para paralisar a dispersão do espírito. Essa repetição deve assimilar-se com a respiração.

São João Clímaco buscou corresponder ao chamado de Deus por meio de duras penitências, pouca alimentação, sacrifícios, intercessões e participação nas santas missas. Perseverou neste jeito de viver até o fim da vida, quando morreu com 70 anos de idade.

30/03 - Dia da subida do 1º. Astronauta Brasileiro ao Espaço

30 de Março de 2015

Dia da subida do 1º. Astronauta
Brasileiro ao Espaço

clip_image002

Marcos Cesar Pontes é tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva.

Foi o primeiro astronauta brasileiro, o primeiro sul-americano e o primeiro lusófono a ir ao espaço, na missão batizada de "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont, no avião 14 Bis, realizado em 1906.

Em 30 de março de 2006, partiu em direção à Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade. Retornou no dia 8 de abril a bordo da nave Soyuz TMA-7.

Em julho de 2012, foi eleito um dos "100 maiores brasileiros de todos os tempos" em concurso realizado pelo SBT com a BBC de Londres.

Formou-se no Colégio Liceu Noroeste, em Bauru, estado de São Paulo, em 1980. Em 1984 recebeu o bacharelado em tecnologia aeronáutica da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, São Paulo. Em 1989 iniciou o curso de engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo, recebendo o título de engenheiro em 1993. Em 1998 obteve o mestrado em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, em Monterrey, Califórnia.

Foi agraciado com a Medalha Santos Dumont e com a Medalha de Ouro Yuri Gagarin, pela Federação Aeronáutica Internacional. Como piloto da FAB possui mais de 1.900 horas de voo em mais de vinte modelos de jatos da frota da FAB.

Fonte: pt.wikipedia.org

A ALEGRIA DE ESTAR COM DEUS É COMPARADA A UMA FESTA DE CASAMENTO!

A ALEGRIA DE ESTAR COM DEUS É
COMPARADA A UMA FESTA DE CASAMENTO!

clip_image001

O casamento bíblico nas Bodas de Caná está representando a relação entre Deus e a humanidade. Cada símbolo vem carregado de sentido.

O “vinho”, elemento indispensável na “boda”, é símbolo do amor entre o esposo e a esposa, e também da alegria da festa. A falta do vinho traz o casamento antigo do povo da antiga aliança, sem alegria, sem amor e sem festa.

Esta realidade de uma “aliança” estéril e falida é representada pelas seis talhas de pedra destinadas à purificação dos judeus. O número seis indica a imperfeição, o incompleto; a “pedra” representa as tábuas de pedra da Lei (os 10 mandamentos). A referência à “purificação” mostra os ritos e exigências da antiga Lei que revelavam um Deus impositivo. Ora, um Deus assim pode-se temer, mas não amar.

As talhas estão “vazias”, porque todo este aparato era inútil, não servia para aproximar o homem de Deus, mas sim para o afastar desse Deus difícil e distante.

A “mãe” está lá e percebe a falta do vinho. Ela representa o povo fiel que aguardava a vinda de seu Filho. O povo que acreditou nas promessas de Deus.

O dono da casa representa os dirigentes judeus, instalados e acomodados, sem perceber que o antigo caducou e necessitava de novidade.

Os “serventes” são os que colaboram com Jesus, e que estão dispostos a fazer tudo “o que Ele disser” para que a “aliança” seja renovada.

Jesus é a promessa de Deus ao vivo, dando nova vida à aliança do povo antigo que se fechou e caducou. A obra de Jesus não será preservar as instituições antigas, mas apresentar a novidade, o novo Reino Deus.

O episódio das “bodas de Caná” anuncia o programa de Jesus: trazer à relação entre Deus e a humanidade e apresentar o vinho da alegria, do amor e da festa. Este programa, Jesus cumpre ao longo de toda a sua vida.

Pe. Rosivaldo Motta, CSsR

domingo, 29 de março de 2015

29/03 - Mc 14,1-15,47 (14,1-39)

29 de Março de 2015

evandia

Marcos 14,1-15,47 (14,1-39)

N = Narrador
L = Leitor
P = Presidente
G = Grupo ou assembleia
N (Narrador) Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos.
Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. E tendo amarrado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.
Este lhe perguntou:
Leitor (L): “És tu o rei dos judeus?”
N: Ele lhe respondeu:
Presidente (P): “Sim.”
Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas.
Pilatos perguntou-lhe outra vez:
L: “Nada respondes? Vê de quantos delitos te acusam!”
N: Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos ficou admirado.
Ora, costumava ele soltar-lhes em cada festa qualquer dos presos que pedissem.
Havia na prisão um, chamado Barrabás, que fora preso com seus cúmplices, o qual na sedição perpetrara um homicídio.
O povo que tinha subido começou a pedir-lhe aquilo que sempre lhes costumava conceder.
Pilatos respondeu-lhes:
L: “Quereis que vos solte o rei dos judeus?”
N: (Porque sabia que os sumos sacerdotes o haviam entregue por inveja.)
Mas os pontífices instigaram o povo para que pedissem de preferência que lhes soltasse Barrabás.
Pilatos falou-lhes outra vez:
L: “E que quereis que eu faça daquele a quem chamais o rei dos judeus?”
N: Eles tornaram a gritar:
Grupo (G): “Crucifica-o!”
N: Pilatos replicou:
L: “Mas que mal fez ele?”
N: Eles clamavam mais ainda:
G: “Crucifica-o!”
N: Querendo Pilatos satisfazer o povo, soltou-lhes Barrabás e entregou Jesus, depois de açoitado, para que fosse crucificado.
Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a coorte.
Vestiram Jesus de púrpura, teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na sua cabeça.
E começaram a saudá-lo:
G: “Salve, rei dos judeus!”
N: Davam-lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-lo.
Depois de terem escarnecido dele, tiraram-lhe a púrpura, deram-lhe de novo as vestes e conduziram-no fora para o crucificar.
Passava por ali certo homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, e obrigaram-no a que lhe levasse a cruz.
Conduziram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do crânio.
Deram-lhe de beber vinho misturado com mirra, mas ele não o aceitou.
Depois de o terem crucificado, repartiram as suas vestes, tirando a sorte sobre elas, para ver o que tocaria a cada um.
Era a hora terceira quando o crucificaram.
A inscrição que motivava a sua condenação dizia: O rei dos judeus.
Crucificaram com ele dois bandidos: um à sua direita e outro à esquerda.
Os que iam passando injuriavam-no e abanavam a cabeça, dizendo:
G: “Olá! Tu que destróis o templo e o reedificas em três dias,
salva-te a ti mesmo! Desce da cruz!”
N: Desta maneira, escarneciam dele também os sumos sacerdotes e os escribas, dizendo uns para os outros:
G: “Salvou a outros e a si mesmo não pode salvar!”
Que o Cristo, rei de Israel, desça agora da cruz, para que vejamos e creiamos!
N: Também os que haviam sido crucificados com ele o insultavam.
Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas por toda a terra.
E à hora nona Jesus bradou em alta voz:
P: “Elói, Elói, lammá sabactáni?”,
N: que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Ouvindo isto, alguns dos circunstantes diziam:
G: “Ele chama por Elias!”
N: Um deles correu e ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de uma vara, deu-lho para beber, dizendo:
L: “Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo”.
N: Jesus deu um grande brado e expirou.
O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes.
O centurião que estava diante de Jesus, ao ver que ele tinha expirado assim, disse:
L: “Este homem era realmente o Filho de Deus”.

Entendendo

A DIVINDADE ESCONDIDA

A paixão, tirada do conjunto dos eventos da vida de Jesus, é chocante. O evangelista não caiu na tentação de minimizar a tragicidade da experiência de Jesus nem, muito menos, esvaziá-la, apelando para a certeza da ressurreição.

No Getsemani, Jesus provou uma grande tristeza e ficou angustiado. Suspenso na cruz fez a experiência do abandono por parte do Pai. Some-se a isto, a traição de Judas que, com um beijo, entregou-o a seus adversários. A tríplice negação de Pedro, incapaz de ser verdadeiro diante de uma empregada do sumo sacerdote. A fuga dos demais discípulos, atemorizados diante da sorte do Mestre. Toda uma trama armada para garantir uma sentença dada à revelia do acusado. A paixão, calcada na figura profética do Servo Sofredor, apresenta a figura de Jesus despida de qualquer dignidade, reduzida à condição de trapo humano.

Dois gestos, em relação a Jesus, são dignos de nota. A exclamação do militar romano, um pagão que fez uma leitura correta da paixão, reconhecendo ser Jesus, de fato, o Filho de Deus; e o gesto solidário de algumas mulheres que o seguiram até o fim.

Embora escondida, é necessário reportar-se à divindade para se compreender a paixão de Jesus. Caso contrário, sua morte teria sido um episódio irrelevante.

Atualizando

EM MOMENTOS DE DESESPERO,
NOSSA CONFIANÇA DEVE ESTAR EM DEUS!

O desespero não combina com a fé. Mas a pessoa de fé pode entrar em desespero, em momentos de fraqueza. Somos humanos, todos temos momentos de queda. Em situações difíceis, ficamos preocupados, perdemos o sono, o dia não é mais o mesmo, mas aquele que tem sua confiança em Deus ele supera, pois sabe que aquela circunstancia é passageira.

Jesus experimentou esse momento, no seu lado homem, quando disse: “Pai, afasta de mim este cálice”. O cálice era o sofrimento, mas, em seguida, o “homem espiritual” reagiu e disse: “...mas que seja feita a tua vontade”.

Quantas as situações afligem – um casamento fracassado; um filho ou filha que recebeu uma educação familiar e se perdeu nas ilusões da sociedade; uma morte na família que deixa marcas profundas e sentimento de perda; uma depressão; uma doença incurável do ponto de vista científico; a solidão; uma injustiça sofrida, como a da morte inocente de Jesus...

Só quem já passou ou quem esta passando por uma situação dessas sabe o quanto é pesada a carga e não se olha humanamente falando saída, solução, pois homem nenhum tem a resposta, mas Deus pode, e dessa forma é que podemos mudar esse quadro, através da nossa fé em Deus, Ele pode tudo, tem o controle de tudo, o seu problema pode ser qual for, Deus tem a saída e nos ouve, pois nos ama, o que precisamos é andar em seus caminhos e crer no seu poder.

29/03 - São Jonas e São Barachiso

29 de Março de 2015

São Jonas e São Barachiso

image

“Um dos martírios mais fortes da história”

Jonas e Barachiso eram irmãos da cidade de Beth-Asa, que viveram no século IV, numa época de muita perseguição à Igreja na Pérsia. Não existem relatos do início da vida desses dois irmãos. A biografia deles inicia quando eles começaram a visitar os cristãos encarcerados, na cidade de Hubahan.

O imperador Sapor, era quem comandava a cruel perseguição contra os cristãos, mandava prender e assassinar todos que não aceitavam adorar e prestar culto aos falsos deuses.

Jonas e Barachiso eram cristãos fervorosos, e se comoveram com a situação dos encarcerados. Foram até eles enfrentando perigos, para confortá-los e animá-los a não desistir da fé em Jesus Cristo.

Os dois acabaram presos e levados na presença do juiz, ao se negaram a adorar os falsos deuses, o juiz mandou separá-los. Barachiso foi colocado no calabouço, enquanto Jonas era açoitado de forma cruel, depois amarram seus pés e o jogaram nas águas cobertas de gelo.

O juiz chamou Barachiso e relatou as torturas de Jonas, e afirmou que ele tinha adorado os falsos deuses. Barachiso não acreditou e ainda fez um discurso tão cheio do Espírito Santo em defesa do cristianismo, que o juiz ordenou que suas torturas continuassem somente à noite, longe do público, por temer que suas palavras convertessem mais pessoas.

Como castigo mandou que colocassem ferros em brasa no seu corpo, e chumbo derretido nas suas narinas e olhos. No dia seguinte ele fez a mesma coisa com Jonas, dizendo que seu irmão Barachiso tinha adorado seus deuses, mas Jonas também não acreditou e permaneceu firme defendendo a sua fé.

Irado, o juiz mandou que os torturassem até a morte. O martírio desses dois irmãos é um dos fatos mais tristes da história do cristianismo dos primeiros séculos.

29/03 - Dia da Fundação da 1ª. Capital do Brasil

29 de Março de 2015

Dia da Fundação da 1ª. Capital do Brasil

image

Salvador

Salvador (fundada como São Salvador da Bahia de Todos os Santos) é a primeira capital do Brasil. A cidade de Salvador é notável pela sua gastronomia, música e arquitetura, e sua área metropolitana é a mais rica do nordeste do Brasil. A influência africana em muitos aspectos culturais da cidade a torna o centro da cultura afro-brasileira.

O Centro Histórico de Salvador, iconizado no bairro do Pelourinho é conhecido pela sua arquitetura colonial portuguesa, com monumentos históricos que datam do século XVII até o século XIX, e foi declarado como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1985.

Situada na microrregião homônima, Salvador é a terceira capital mais populosa do Brasil e a oitava da América Latina (superada por São Paulo, Cidade do México, Buenos Aires, Lima, Bogotá, Rio de Janeiro e Santiago).

Primeira sede da administração colonial portuguesa do Brasil, a cidade é uma das mais antigas da América. Por um longo tempo era chamada de "Bahia" ou "cidade da Bahia", inclusive por moradores do próprio estado e aparece sob este nome, ou como "Salvador da Bahia", a fim de diferenciá-la de outras cidades de mesmo nome.

Salvador recebeu epítetos como Roma Negra e Meca da Negritude, por ser uma metrópole cuja maior parte da população é negra, plena de elementos simbólicos e religiosos africanos.

Foi em Salvador onde surgiu a Odebrecht, que, em 2008, tornou-se o maior conglomerado de empresas do ramo da construção civil e petroquímica da América Latina, com várias unidades de negócios em Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e diversos países do mundo.

Além de empresas, a cidade sedia o maior carnaval popular do Brasil. Tem a Universidade Federal da Bahia (melhor do Nordeste e a 16º da América Latina) e a Escola de Administração do Exército Brasileiro.

Fonte: pt.wikipedia.org

 

sábado, 28 de março de 2015

28/03 - Jo 11,46-56

28 de Março de 2015

evandia

João 11,46-56

Muitos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. Alguns, porém, foram contar aos fariseus o que Jesus tinha feito. Os sumos sacerdotes e os fariseus, então, reuniram o sinédrio e discutiam: “Que vamos fazer? Este homem faz muitos sinais. Se deixarmos que ele continue assim, todos vão acreditar nele; os romanos virão e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”. [...] A partir desse dia, decidiram matar Jesus. [...].

Entendendo

A POPULARIDADE DE JESUS
CRESCIA E INCOMODAVA AS AUTORIDADES

O jeito de viver diferente que ganhava a simpatia das pessoas, e o número de seguidores que aumentava, colocavam em risco a estrutura religiosa da época. O contexto religioso, rígido, demasiadamente tradicional; o peso da hierarquia e mordomia nos privilégios que geravam conflito de facções, principalmente quando eles comparavam seus chefes, com a postura de Jesus. Se por um lado era bom o crescimento de seguidores, por outro denunciava a postura dos dirigentes, o que deixava Jesus em perigo.

As autoridades religiosas demonstravam ter uma preocupação política. O movimento de Jesus caía como uma provocação. Para eles, as consequências seriam trágicas para a nação. Se não “calassem a boca” desse “tal Jesus”, haveria o perigo de todos acreditarem Nele, dos romanos virem e destruírem o templo e a nação.

A solução apresentada por Caifás parecia ser bastante prudente: "É melhor um só homem morrer pelo povo, do que a nação inteira desaparecer!" A sugestão foi aceita e, a partir daí, a morte de Jesus foi decretada.

O motivo verdadeiro da condenação à morte foi de caráter religioso. Isso ficou claro. A verdade é que as lideranças religiosas já não podiam mais suportar o comportamento do Mestre por ser religiosamente perigoso.

Atualizando

A PENA DE MORTE SOFRIDA
POR JESUS E A PENA DE MORTE NO BRASIL

Jesus foi condenado à morte por um julgamento humano injusto. Caifás afirma que é mais fácil um só homem morrer por todos do que a nação inteira perecer. A partir daí a sentença de morte é decretada.

Não devemos esquecer que, para nós cristãos, o fato de não ter “pena de morte” institucionalizada oficialmente no Brasil traz alegria, pois em alguns estados de um país de referência como os Estados Unidos, onde a maioria de sua população é cristã, acontece tal extermínio.

Já existiu pena de morte no Brasil. Ela foi aplicada para crimes civis pela última vez em 1876, e não é utilizada oficialmente desde a Proclamação da República, em 1889. Historicamente, o Brasil é o segundo país das Américas a abolir a pena de morte como forma de punição para crimes comuns, precedido pela Costa Rica, que aboliu a prática em 1859.

Para um cristão consciente, só Deus tem o poder de dar e tirar a vida. Para um cristão consciente não existe caso perdido, ainda que desenganado pela ciência, pois, “para Deus, nada é impossível”. Enquanto há vida, Ele tem poder para transformar a pessoa humana.

28/03 - São Gontrão

28 de Março de 2015

São Gontrão

image

Rei que depois de errar muito, se converteu
e reinou com amor e justiça”

Gontrão nasceu por volta do ano 532, na França. Era filho do rei Clotário e Ingunda, neto de Clóvis e de Santa Clotilde. Quando seu pai morreu ele se tornou rei dos Francos.

Viveu longe de Deus e cometeu vários erros. Teve um filho com uma escrava, depois se casou e divorciou-se de sua esposa, chegando a casar novamente com outra mulher. Arrependeu-se de todos os seus pecados e pediu perdão a Deus, fez várias penitências, orou e jejuou muito. Tornou a governar de forma justa, seguindo os princípios cristãos.

Foi considerado protetor dos oprimidos e dos doentes. No seu reinado era generoso com os mais necessitados. Construiu várias igrejas e monastérios. Foi rei durante trinta e um anos, e antes de morrer, no dia 28 de março de 592, abandonou tudo e foi viver no mosteiro de Châlons, uma vida de santidade. Há relatos de vários milagres realizados por sua intercessão.

28/03 - Dia da Beatificação do Padre José de Anchieta

28 de Março de 2015

Dia da Beatificação do Padre José de Anchieta

image

O dia 28 de março de 1980 marca a data da beatificação do padre jesuíta, José de Anchieta, pelo papa João Paulo II.

O título de beato, ou bem-aventurado é concedido aos que praticaram virtudes cristãs em grau heróico e servem como modelo a ser seguido pelos demais católicos. O Vaticano faz um estudo exaustivo da vida do candidato e apura eventuais milagres obtidos pela sua intercessão. O padre José de Anchieta atingiu esse estágio, e recebeu o título.

Anchieta nasceu em São Cristóvão, nas Ilhas Canárias em 1533 e morreu em Iriritiba, no Espírito Santo, em 1597. Este missionário jesuita tinha 20 anos quando chegou ao Brasil, na comitiva de Duarte da Costa, o segundo governador geral.

O trabalho de Anchieta foi decisivo para a implantação do catolicismo no Brasil. As peregrinações que ele fez a pé, a cavalo ou em embarcações abriram caminhos que se transformariam em estradas, e contribuíram para manter o Brasil unificado nos séculos seguintes.

Dois anos depois de ter chegado, Anchieta escreveu o livro “Arte da Gramática”, do tupi. Transmitiu aos outros jesuítas os seus conhecimentos. Ensinou latim e português aos índios, escreveu manuais para os alunos, cartas sobre o trabalho dos jesuítas, poemas, um dicionário de tupi, além de um tratado sobre a flora, a fauna e o clima da Capitania de São Vicente.

Anchieta desbravou a Serra do Mar e instalou-se no Planalto de Piratininga, fundou o Colégio que deu origem à cidade de São Paulo. Mais que um centro de aprendizado, a escola era um posto avançado da Companhia de Jesus em terras indígenas, distante das vilas portuguesas do litoral.

Através de conhecimentos médicos adquiridos, Anchieta cuidava dos índios que contraíam doenças disseminadas pelo homem branco.

Fonte: www.jblog.com.br

sexta-feira, 27 de março de 2015

27/03 - Jo 10,31-42

27 de Março de 2015

evandia

João 10,31-42

De novo, os judeus pegaram em pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: “Eu vos mostrei muitas obras boas da parte do Pai. Por qual delas me quereis apedrejar?” Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa de uma obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu, sendo apenas um homem, pretendes ser Deus!” Jesus respondeu: “[...] Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”. [...].

Entendendo

ESGOTADOS OS ARGUMENTOS CONTRA
JESUS, OS JUDEUS PARTIRAM PARA A VIOLÊNCIA FÍSICA!

As autoridades do povo e, mais diretamente as religiosas, estavam tão apegadas à Lei escrita, estática e reforçada pelas tradições culturais da época, que enxergavam em Jesus uma espécie de charlatão, ou falsificador que ousava usar e se passar por Deus. Chegavam a esta conclusão por causa da autoridade com que Ele falava e agia, nunca vista antes. Jesus, neste sentido, provocou uma revolução na forma de pensar Deus naquela época.

A liberdade com que Jesus pregava e agia, diante da tradição religiosa da época, provocava seus inimigos a ponto deles acusá-Lo de querer ocupar o lugar de Deus. Quem, a não ser Deus, pode curar os doentes, ressuscitar os mortos, transformar a água em vinho?

Essas falsas acusações foram rebatidas com dois argumentos. O primeiro foi tirado da Bíblia, do livro dos Salmos, que se referindo aos juízes deste mundo, declara: "Vocês são deuses!". Eles, ao julgar, exercem um poder divino.

O segundo é tirado da própria pregação do Jesus: "Eu sou o Filho de Deus". Esta consciência de ser Filho era o pano de fundo de tudo quanto fazia e ensinava. Sem isto, suas palavras cairiam no vazio e seriam sem sentido.

Atualizando

A RELIGIÃO QUE LEVA À VIOLÊNCIA

No Evangelho de hoje, Jesus é ameaçado de linchamento. E não é pelos pagãos ou considerados pecadores públicos da sociedade de seu tempo, mas pelos próprios judeus que frequentavam o santuário e as sinagogas.

O tempo passou e vivemos numa época onde o nome de Deus é distorcido por grupos religiosos fanáticos que assombram o mundo, provocando atos terroristas, explodindo bombas, provocando barbaridades e derramando sangue inocente em nome do seu “deus”.

Fora essa violência mais gritante, da morte trágica e derramamento de sangue, temos a violência sutil que usa de estratégias de domínio, através de sistemas econômicos que provocam a soberania dos países ricos e a morte lenta dos miseráveis. Gente que professa uma religião e diz acreditar no mesmo Deus que professamos, em grande parte são os comandantes políticos desses sistemas.

O Deus de Jesus Cristo defende a vida em todas as suas dimensões: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”... Esconder-se atrás de uma religião para dela tirar proveito próprio e denegrir a vida do seu semelhante é um pecado que atinge o Céu.

Não à violência, seja ela qual for. Analisando desta maneira é que jamais a Igreja vai ser a favor da pena de morte, da regularização geral do aborto e de tantas outras campanhas sensacionalistas lançadas pela mídia, que vão de encontro ao princípio divino da vida, para fazer “justiça com as próprias mãos”.

27/03 - São Ruperto

27 de Março de 2015

São Ruperto

image

Bispo que iniciou a evangelização em dois países”

Ruperto nasceu por volta de 670, em Salisburgo, na Áustria. Era um nobre descendente dos condes que dominavam a região do médio e do alto Reno, rio que percorre os Alpes europeus. Ruperto recebeu sua formação com os monges irlandeses, e isto o ajudou a discernir sua vocação, no ano 700.

Tornou-se o primeiro bispo de Salisburgo, e foi para Baviera, na Alemanha. Lá ele fundou uma igreja dedicada a São Pedro, a dez quilômetros de Salzburgo. Depois conseguiu outro terreno para a construção de um mosteiro, próximo do rio Salzach, nos arredores da antiga cidade romana de Juvavum.

Esse mosteiro que ele fundou, junto com Cunialdo e Gislero, também santos, é o mais antigo da Áustria. E fundaram, também, um mosteiro feminino. Por isso, o bispo Ruperto, juntamente com seus amigos foram responsáveis pela evangelização da Baviera (Alemanha) e da Áustria.

Ruperto faleceu no dia 27 de março de 718. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII.

27/03 - Dia Mundial do Teatro

27 de Março de 2015

Dia Mundial do Teatro

image

O Dia Mundial do Teatro foi criado em 1961, pelo Instituto Internacional de Teatro, ligado à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). A primeira mensagem do Dia Mundial do Teatro foi escrita pelo escritor e dramaturgo francês Jean Cocteau, em 1962.

O palco é o lugar onde os artistas se reconhecem. Não é por outro motivo que Shakespeare aconselhou seus atores a não perderem a simplicidade: "Pois tudo que é forçado deturpa o intuito da representação, cuja finalidade é exibir um espelho à natureza, mostrar à virtude sua própria expressão, ao ridículo sua própria imagem, e a cada época e geração, sua forma e efígie" (Hamlet, Ato 3, cena 2).

O teatro lida com emoções, colocadas num palco diante de nós. Chamamos de teatro as obras de arte criadas para serem representadas num palco por atores. Os atores emprestam o corpo e a voz para viver os personagens criados pelos autores. Os autores de teatro, por sua vez, são chamados de teatrólogos ou dramaturgos.

O teatro nasceu na Grécia, há mais de 2.500 anos, e os primeiros gêneros de teatro são a tragédia e a comédia. A civilização grega produziu obras que têm valor permanente, fazem parte da nossa cultura e são representadas até hoje.

Outro gênero teatral muito difundido é o drama, que nasceu no século 18, na França. O drama leva ao palco situações do cotidiano e conflitos de pessoas comuns.

O teatro no Brasil conta com dramaturgos talentosos. No século 19, a comédia de costumes retratou, com graça, a sociedade brasileira da época, na obra de autores como Martins Pena e Artur Azevedo. Nelson Rodrigues é considerado um dos maiores dramaturgos do século 20.

Heidi Strecker é filósofa e educadora

quinta-feira, 26 de março de 2015

26/03 - Jo 8,51-59

26 de Março de 2015

evandia

João 8,51-59

“Em verdade, em verdade, vos digo: se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.” Os judeus então disseram: “[...] Porventura és maior do que nosso pai Abraão, que morreu? [...]” Jesus respondeu: “Se eu me glorificasse a mim mesmo, minha glória não valeria nada. [...] Vosso pai Abraão exultou por ver o meu dia. Ele viu e se alegrou”. Os judeus disseram-lhe então: “Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão?!” Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou”. Então, pegaram pedras para o apedrejar; mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.

Entendendo

EM VERDADE, EM VERDADE VOS DIGO:
SE ALGUÉM GUARDAR A MINHA PALAVRA, NUNCA MORRERÁ”

Jesus falava da dimensão divina, as autoridades não conseguiam avançar e ficavam na superficialidade humana e transitória. Ele falava da vida após a morte, eles entendiam como a vida na terra e citavam seus antepassados ilustres: Abraão, Elias, os profetas...

O raciocínio humano deles era correto. Era evidente que todos experimentavam a morte, como era costume e lógico acontecer. Quanto à origem de Jesus, era suficiente considerar sua idade bastante jovem – "Ainda não tens cinquenta anos..." – para eles que não avançavam na compreensão da vida eterna, a afirmação de Jesus era contraditória.

Os dois lados (Jesus e as autoridades) falavam de polos totalmente diferentes. Referindo-se à morte, Jesus pensava em algo muito mais radical que a pura morte física. Suas palavras abririam caminho para a vida eterna, na comunhão plena com o Pai, para além das “coisas” da terra.

Ao falar de sua origem, não estava pensando no seu nascimento carnal, mas sim, na sua vida vinda do Pai. Neste sentido, ela é anterior ao patriarca Abraão, por possuir uma existência eterna. Os inimigos de Jesus eram demasiadamente terrenos para compreender a linguagem divina.

Atualizando

COMO É DIFÍCIL
COMPREENDER A VIDA APÓS DA MORTE!

Jesus afirma que “se alguém guardar a minha palavra, jamais provará a morte”. Os judeus não compreenderam tal afirmação. Ele falava de vida eterna, eles se referiam à vida na terra... Como é difícil entender a vida após a morte!

Na sabedoria popular e na sinceridade das pessoas, costumamos ouvir: “Se a morte é um descanso, prefiro viver cansado...” Este afirmação popular, certamente representa o pensamento da maioria.

É uma reação natural de todos nós, humanos – sentir medo e insegurança diante do desconhecido. A vida humana já é conhecida por nós: constituímos família, criamos laços de amizade, trabalhamos, amamos, estabelecemos relações... Romper com tudo isso e partir para o desconhecido, não é fácil!

A fé é a única garantia de que existe vida após a morte. Fé, acreditando em Jesus Cristo, e em todo processo que Ele passou entre nós. Somente porque Ele voltou a viver depois de três dias de morto, é que acreditamos na vida que virá após nossa passagem neste mundo.

Daí, podemos afirmar: quanto maior é a nossa fé, menor é o nosso medo de morrer e de arriscar o desconhecido. Algumas pessoas (poucas) já chegaram a um grau de espiritualidade tão profundo que desejam morrer, para se encontrar com Deus.

Como padre, fui chamado a ministrar o sacramento da “Unção dos enfermos” a uma senhora, num leito de dor e no processo terminal de sua doença, ela me disse: “padre, já criei meus filhos, todos estão bem, fiquei viúva e tive a graça de nenhum se desviar, estou cansada, e tudo que quero agora é me encontrar com Nosso Senhor”... Poucas horas depois aquela senhora partiu, em paz! Oxalá nós, cheguemos a esta confiança plena no Deus da VIDA!

26/03 - Santa Lúcia Filippini

26 de Março de 2015

Santa Lúcia Filippini

image

Fundadora do Instituto das Professoras Pias

Lúcia Filippini nasceu no dia 13 de janeiro de 1672, em Corneto Tarquínia, próximo de Roma. Ficou órfã de mãe quando tinha apenas um ano de idade, e quando completou sete anos, seu pai também faleceu. Foi entregue às irmãs Beneditinas, para ser educada.

Na adolescência era dedicada aos estudos da Sagrada Escritura, gostava de praticar caridade, e logo começou a ensinar catecismo para as crianças. Um cardeal chamado Marcantonio Barbarigo, conheceu Lúcia, reconheceu nela sua vocação e levou-a para concluir seus estudos com as irmãs Clarissas.

O mesmo cardeal a preparou para assumir a liderança de uma missão, a de fundar escolas católicas em diversas cidades. Como era muito humilde não queria aceitar, mas acabou cedendo.

Apesar de todas as dificuldades que Lúcia teve que enfrentar, durante quarenta anos, conseguiu preparar várias professoras e catequistas, e fundou várias escolas em muitas cidades.

Quando o cardeal Barbarigo faleceu, as dificuldades aumentaram. Lúcia uniu-se a outras professoras e catequistas e fundou, em 1692, uma Congregação Religiosa – o Instituto das Professoras Pias. A fama do seu trabalho chegou ao Vaticano e, em 1707, o Papa Clemente XI pediu para que Lúcia criasse uma de suas escolas em Roma.

Lúcia Filippini faleceu no dia 25 de março de 1732, aos sessenta anos, de câncer. Foi canonizada pelo papa Pio XI, em 1930.

Hoje, as escolas das Professoras Pias Filippinas, além de atuar em toda a Itália, estão espalhadas por todo território norte americano, num trabalho muito frutífero junto à comunidade católica.

26/03 - Dia do Cacau

26 de Março de 2015

Dia do Cacau

image

Comemora-se hoje o “Dia do Cacau”. Uma fruta que dá origem ao nosso amado ouro negro – o chocolate. Originário da América do Sul foi a civilização Maia que desenvolveu a cultura do cacau, sendo, nessa época, utilizado como moeda pelo povo nativo. As sementes do cacau eram torradas, moídas e misturadas a água e pimenta, resultando em uma bebida amarga, considerada afrodisíaca.

O cacau tem o seu consumo basicamente ligado ao produto final, o chocolate. Além disso, é usado em variadas formas de cosméticos, vinhos e licores. Seus resíduos são utilizados como adubo e ração para animais. A importância na escolha do cacau e o resultado final de qualquer receita é diretamente ligado à escolha da matéria prima usada.

O hábito de consumo do brasileiro quanto ao chocolate tem se modificado, buscando sabores mais fortes. Por isto, no desenvolvimento das receitas, o chocolate tradicional passa a ser elaborado com uma porcentagem maior de cacau.

O cacau produzido no Brasil tem sido muito elogiado, e vem se tornando referência no desenvolvimento de grãos mais resistentes e melhores, isto graças ao autovalor de mercado que o chocolate possui.

Em 2010 foi realizado o “Salão do Chocolate de Paris” e, em qualidade, o cacau brasileiro saiu vitorioso com sete amostras classificadas entre as 50 melhores do mundo, ganhando o título de “Cacau de Excelência”, como o melhor cacau da América Latina, na categoria “Cacau Chocolate”.

Fonte: www.gourmetvirtual.com.br

quarta-feira, 25 de março de 2015

25/03 - Lc 1,26-38

25 de Março de 2015

evandia

Lucas 1,26-38

Quando Isabel estava no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo”. Ela perturbou-se com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse: “Não tenhas medo, Maria! Encontraste graça junto a Deus. Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará para sempre sobre a descendência de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria, então, perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem?” O anjo respondeu: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice. Este já é o sexto mês daquela que era chamada estéril, pois para Deus nada é impossível”. Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra”. E o anjo retirou-se de junto dela.

Entendendo

A FÉ QUESTIONADORA DE MARIA!

Alguns detalhes do evangelho muitas vezes passam despercebidos, mesmo porque nossa tendência é valorizar o centro da mensagem que hoje, por exemplo, é o anúncio do anjo a Maria.

Alguns informes são interessantes, antes de tratarmos do conteúdo trazido pelo anjo. O primeiro é o fato de Deus escolher alguém da região da Galiléia, terra mal vista e desconsiderada da época, por haver mistura de raças. Com isso, percebemos também que Deus vai onde nós estamos, em nossa realidade, onde quer que estejamos.

Outro detalhe é quanto à identificação de José como sendo da “casa de Davi”. Davi era um rei respeitado pelos descendentes de Abraão, o patriarca do povo eleito. Reconhecendo José como da “casa de Davi”, o seu filho Jesus está sendo identificado como descendente do povo de Israel.

O conteúdo do anjo é maravilhoso. A alegria vem à frente: “Alegra-te, cheia de graça!”. Mostra um Deus que é alegria e oferece um filho para que sua presença seja sentida na alegria de uma família, de um casal.

Antes de Maria dar a sua resposta, o anjo é questionado: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem?” Isso mostra que nossa fé não pode ser cega, a aceitar tudo e todos que chegam falando de Deus. É preciso saber as intenções de quem fala de Deus e questionar. A fé cega pode levar ao fanatismo e à confusão mental. Maria é referência de fé consciente e sadia.

Atualizando

FANATISMO RELIGIOSO”
UM DESVIO DE CONDUTA QUE COMPROMETE A SAÚDE!

Existe uma frase conhecida que diz assim: “Não amamos o que não conhecemos”. É verdade. Quando aplicamos esta afirmação em relação à fé, descobrimos que, quanto mais a pessoa procura conhecer os princípios que nos levam a crer nas coisas de Deus, mais “espertos” ficamos, e ai fica difícil ser enganado facilmente ou nos jogarmos apenas aos sentimentos fanáticos.

Muitas vezes classificamos Maria como a mulher do silêncio, mas não apenas um silêncio revelador, mas um silêncio passivo, como se ela fosse uma coitadinha, uma jovenzinha nascida nas montanhas que disse “sim” de forma ingênua a Deus. Engana-se quem pensa desta maneira. Ao receber a proposta do anjo, Maria parou, refletiu, sentiu medo, reagiu questionando... “Como é que vai acontecer isto, se eu não conheço homem...” Somente depois dos argumentos convincentes do anjo e da prova apresentada, citando sua prima Isabel foi que Maria se convenceu e se entregou aos braços de Deus.

Vivemos hoje, na realidade brasileira, um verdadeiro bombardeio diário na mídia. É forte a “propaganda” e oferta de milagres, utilizando-se do nome sagrado de Deus para fins comerciais. Homens travestidos de religiosos iludem e se aproveitam do desespero e da ignorância das pessoas mais simples, que buscam aliviar seu sofrimento.

Escutando recentemente dois programas na televisão, de duas denominações religiosas conhecidas no Brasil, altas horas da madrugada, fiquei estarrecido ao ver duas ofertas diferentes.

A primeira, dizia o pastor, que os pedaços de carvão que estavam envelopados, eram da “Fogueira Santa de Israel”. Os “fiéis” deveriam pegar, deixar sua contribuição para a igreja e colocar o carvão, de forma escondida, na entrada e saída da casa, como proteção contra o “mau olhado” e todo tipo de “influências negativas”.

Em outro programa, vários vidros de água foram mostrados, e o pastor dizia que era água do rio Jordão onde Jesus fora batizado. Aquela água, passada no corpo, afirmava ele, curaria de toda e qualquer enfermidade. Ao pegar o “frasquinho” a pessoa devia deixar determinada quantia, e ele afirmava que “não fechasse a mão para Deus”.

A que ponto chegamos! Quando alguém é lesado em uma compra ou por uma propaganda enganosa no mundo civil, já existem as punições à base da lei. No entanto, diariamente, propagandas enganosas são utilizadas no “universo religioso” com finalidades comerciais, o povo continua sendo enganado e providencias ainda não foram tomadas.

25/03 - Anunciação do Anjo à Virgem Maria

25 de Março de 2015

Anunciação do Anjo à Virgem Maria

image

Começa a nossa Salvação”

Deus anunciou através do Arcanjo Gabriel, a vinda do nosso Salvador Jesus Cristo. Cumpriu a profecia de Isaías: "Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho e o chamará Deus Conosco" (Is 7,14).

Essa virgem era Maria, uma jovem simples de apenas 15 anos de idade, que era noiva de José, um carpinteiro, descendente do rei Davi. Quando Maria recebeu a visita do Arcanjo Gabriel, dizendo que ela seria a mãe do Filho do Altíssimo, questionou como isso aconteceria, pois ela não conhecia homem. O Arcanjo lhe respondeu que o Espírito Santo viria sobre ela.

Com esta resposta, pelo seu consentimento, Maria aceitou a dignidade e a honra da maternidade divina, mas, ao mesmo tempo, também os sofrimentos, os sacrifícios que a ela estavam ligados.

Maria deu seu “Sim” na missão que lhe fora solicitada, demonstrando toda confiança em Deus e em Seus desígnios, para o cumprimento dessa profecia. Mostrou porque foi ela a escolhida para ser instrumento divino, nos acontecimentos que iriam mudar o destino da humanidade.

A Anunciação do Anjo à Virgem Maria, descrita no evangelho de São Lucas é comemorada desde o século V, no oriente e, a partir do século VI, no ocidente, nove meses antes do Natal.

25/03 - Dia da Constituição Imperial do Brasil

25 de Março de 2015

Dia da Constituição Imperial do Brasil

image

A Constituição do Império do Brasil de 1824 foi a primeira constituição brasileira. A carta constitucional foi encomendada pelo imperador Dom Pedro I, até então príncipe real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

A elaboração da Constituição do Brasil de 1824 foi muito conturbada. Logo após a proclamação da independência do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, por Dom Pedro I, em 7 de setembro de 1822, ocorreu um conflito entre radicais e conservadores na assembleia constituinte.

A assembleia constituinte iniciou seu trabalho em 3 de maio de 1823, quando o imperador Dom Pedro I discursou sobre o que esperava dos legisladores. Uma parte dos constituintes tinha orientação liberal-democrata – queriam uma monarquia que respeitasse os direitos individuais, delimitando os poderes do imperador.

Era da vontade de D. Pedro I ter poder sobre o legislativo através do voto, iniciando uma desavença entre ambos os pontos de vista. Ele mandou o exército invadir o plenário em doze de novembro de 1823, prendendo e exilando diversos deputados. Este episódio ficou conhecido como "noite da agonia".

Feito isto, reuniu dez cidadãos de sua inteira confiança, pertencentes ao partido português, entre eles João Gomes da Silveira Mendonça, Marquês de Sabará, os quais, após algumas discussões a portas fechadas, redigiram a primeira Constituição do Brasil, no dia 25 de março de 1824, sendo escrita pelo arquivista das bibliotecas reais, o senhor Luís Joaquim dos Santos Marrocos.

Fonte: pt.wikipedia.org