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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

31/12 - Jo 1,1-18

31 de Dezembro de 2015

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João 1,1-18

            No começo aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus. Desde o princípio, a Palavra estava com Deus. Por meio da Palavra, Deus fez todas as coisas, e nada do que existe foi feito sem ela. A Palavra era a fonte da vida, e essa vida trouxe a luz para todas as pessoas. A luz brilha na escuridão, e a escuridão não conseguiu apagá-la. Houve um homem chamado João, que foi enviado por Deus para falar a respeito da luz. Ele veio para que por meio dele todos pudessem ouvir a mensagem e crer nela. João não era a luz, mas veio para falar a respeito da luz, a luz verdadeira que veio ao mundo e ilumina todas as pessoas. A Palavra estava no mundo, e por meio dela Deus fez o mundo, mas o mundo não a conheceu. Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu. Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é quem foi o Pai deles.
A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele recebeu como Filho único do Pai. João disse o seguinte a respeito de Jesus: “Este é aquele de quem eu disse: ‘Ele vem depois de mim, mas é mais importante do que eu, pois antes de eu nascer ele já existia’”. Porque todos nós temos sido abençoados com as riquezas do seu amor, com bênçãos e mais bênçãos. A lei foi dada por meio de Moisés, mas o amor e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém nunca viu Deus. Somente o Filho único, que é Deus e está ao lado do Pai, foi quem nos mostrou quem é Deus.




            Entendendo


A PALAVRA SE TORNOU
GENTE E HABITOU ENTRE NÓS!

O evangelho de hoje traz um resumo do evangelho de João e até uma ligação com o início da Bíblia, no livro do Genesis. Em princípio é um texto difícil a ser entendido, mas, com paciência e concentração compreenderemos.

A “Palavra” é repetida várias vezes e ganha destaque. Já no início da Bíblia a Palavra é tida como criadora e geradora da vida. Este sentido é confirmado no evangelho de hoje, ou seja, a Palavra como força criadora que a tudo dá vida.

O evangelho afirma que a Palavra já estava desde o início. Essa Palavra é Jesus, como Sabedoria criadora de Deus, existindo desde o princípio junto do Pai. A Sabedoria é o sentido da vida presente em todas as coisas.

O evangelho também fala que a Palavra trouxe a luz para clarear as trevas. A luz é o resplendor da vida revelando toda verdade. As trevas são as forças contrárias, agindo com violência e promovendo morte na sociedade, e que se opõem às verdades trazidas por Jesus.



Atualizando


A PALAVRA SE TORNOU CENTRO
DE RECUPERAÇÃO DE DEPENDENTES QUÍMICOS

Colocar a Palavra de Deus no centro da própria existência é algo tipicamente cristão. Não existe dúvida, de que quem se nutre da Palavra, colocando-a em prática, percebe em sua vida a presença de Deus de maneira palpável e evidente, pois o Evangelho é Deus. E se Deus está ali, existe vida e vida em abundância.

É um costume das Fazendas da Esperança, diariamente pela manhã, ler o Evangelho do dia e dali tirar uma motivação espiritual para viver, vem do Movimento dos Focolares. Chiara Lubich (1910) é fundadora desse jeito de viver, e dela nasceu a inspiração de escolher uma Palavra para ser colocada em prática e, depois, partilhar as experiências feitas sob seu impulso. Nesses círculos de convivência denominaram de "Palavra de Vida".

Foi com esse jeito de rezar a Palavra que o frei Hans Stapel, da paróquia Nossa Senhora da Glória, em Guaratinguetá, iniciou um pequeno grupo. Nele participava Nelson Giovanelli que, mais tarde, motivado pela Palavra de Vida daquele mês de abril de 1983, aproximou-se da esquina perto de sua casa, onde jovens consumiam e vendiam drogas.

Quando o primeiro pediu ajuda para se libertar do vício, a proposta de Nelson foi exatamente a de frei Hans: escolher uma Palavra todos os dias e concretizá-la.

Esta proposta tornou-se o método de recuperação da Fazenda da Esperança. A principal característica que agrega outras tão importantes: a convivência e o trabalho.

A Fazenda, inaugurada em Sergipe em 1992, é a primeira fora de Guaratinguetá. A primeira comunidade fora do Brasil nasceu na Alemanha, na terra de seu fundador frei Hans, 15 anos depois de seu início.

A Fazenda da Esperança se espalhou do ocidente para o oriente ganhando proporções globais. Ficou ainda mais conhecida no mundo depois da visita do papa Bento XVI em 2007, à comunidade das Pedrinhas, na cidade de Guaratinguetá, interior de São Paulo, onde nasceu esse trabalho e continua com força em várias partes do Brasil e do mundo.

31/12 - São Silvestre

31 de Dezembro 2015
São Silvestre

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“Papa que ajudou a reestruturar a Igreja depois de 300 anos de perseguição” 
            São Silvestre é o santo que encerra o ano civil. Ele nasceu em Roma, numa família cristã, que soube passar os ensinamentos de Cristo para ele. Foi ordenado sacerdote e no ano 314 foi proclamado papa.
           
Silvestre assumiu o pontificado logo após três séculos de terríveis perseguições à Igreja. Em seu governo, estabeleceu novas bases doutrinais e disciplinares, colocando a Igreja em um novo contexto social e político. Ocorreu o entrosamento entre o clero e o estado, e o cristianismo passou a ser a religião oficial do Império Romano, na época de Constantino Magno. Com essa aliança, os cristãos puderam professar abertamente sua crença em Deus.

Uma das grandes realizações do papa Silvestre foi o Concílio Ecumênico de Nicéia, em 325, que definiu a divindade de Cristo. Depois aconteceram mais dois Concílios, os de Arles e Ancira.

Com a ajuda do imperador, o papa Silvestre também construiu a basílica de São Pedro, sobre o túmulo do apóstolo Pedro; o palácio de Lateranense, que durante muitos anos foi residência dos papas; e também a Catedral de São Paulo.


O papa Silvestre governou a Igreja durante quarenta e um anos, sempre com muita prudência e sabedoria. Faleceu no dia 31 de dezembro de 355, e foi um dos primeiros santos canonizados sem ter sofrido o martírio.

31/12 - Dia da Corrida de São Silvestre

31 de Dezembro de 2015

Dia da Corrida de São Silvestre

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A Corrida Internacional de São Silvestre é a mais famosa corrida de rua do Brasil, realizada anualmente na cidade de São Paulo, no dia 31 de dezembro, data da morte do papa Silvestre, da Igreja Católica, canonizado também neste dia, no quarto século da Era Cristã e de onde vem o seu nome.

A corrida possui um percurso de 15 km, menos da metade de uma maratona, mas com quase todas as dificuldades, devido a fatores como o intenso calor do verão brasileiro e os obstáculos geográficos a serem superados pelos participantes. Desidratação e insolação, entre outros, não são fatos raros tanto entre os profissionais como entre amadores, a grande maioria dos participantes.

O jornalista Cásper Líbero, um milionário que fez fortuna no início do século XX no setor de imprensa, é o idealizador e fundador do evento. Sua ideia original era utilizar a corrida como meio de promoção de seu jornal, o que fez em 1928, ao criar a Gazeta Esportiva.

A primeira edição da corrida foi realizada em 31 de dezembro de 1925, 48 corredores participaram e apenas 37 foram classificados, pois o regulamento da época exigia que todos cruzassem a linha de chegada em, no máximo, 3 minutos após a chegada do vencedor para que fossem classificados no quadro oficial da prova.

Nas últimas duas décadas, quase todos os principais corredores de longa distância do mundo participaram da São Silvestre, pelo menos uma vez.

O maior vencedor de todos os tempos é, no momento, Paul Tergat, do Quênia, que venceu a prova 5 vezes (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000). Tergat também detém o recorde para a atual distância de 15 km, marcado já em sua primeira participação no evento, de 43 minutos e 12 segundos. Em decorrência de seus resultados, Paul Tergat tornou-se uma das mais conhecidas personalidades africanas no país.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

30/12 - Lc 2,36-40

30 de Dezembro de 2015

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Lucas 2,36-40

Havia ali também uma profetisa chamada Ana, que era viúva e muito idosa. Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Sete anos depois que ela havia casado, o seu marido morreu. Agora ela estava com oitenta e quatro anos de idade. Nunca saía do pátio do Templo e adorava a Deus dia e noite, jejuando e fazendo orações. Naquele momento ela chegou e começou a louvar a Deus e a falar a respeito do menino para todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Quando terminaram de fazer tudo o que a Lei do Senhor manda, José e Maria voltaram para a Galiléia, para a casa deles na cidade de Nazaré. O menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado por Deus.




            Entendendo


JOSÉ E MARIA LEVAM JESUS
AO TEMPLO E FAZEM SUA CONSAGRAÇÃO

O contexto do evangelho de hoje é o da Apresentação do Senhor no Tempo. Esse Templo era o Santuário de Jerusalém, lugar de peregrinação e considerado como “morada de Deus e porta do Céu”. Ainda recém-nascido, seus pais O levaram diante do altar e consagraram a criança a Deus, conforme recomendação da Lei.

No Santuário tinha sempre os sacerdotes de plantão que recebiam os peregrinos e, inclusive, para a Consagração. É curioso ver que Jesus não é acolhido pelos sacerdotes oficiais, mas por dois representantes do povo pobre, Simeão e Ana. Isso já mostra o que, mais tarde, viria a ser prioridade para Jesus – os pobres e sofredores da sociedade.

O pouco que sabemos de Ana é que era viúva, idosa e temente a Deus. A maior parte de sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor, no Templo, com jejuns e orações. Sua piedade foi recompensada com a graça de reconhecer, no Menino Jesus, a realização das esperanças do povo.

Tinha-se o costume de fazer uma oferta, também chamada de sacrifício. As mães ricas, de acordo com a Lei, ofereciam um cordeiro; as mães pobres, um par de rolas ou dois pombinhos – esta última foi a oferta de Maria e José, reconhecendo a sua condição de pobreza.




Atualizando



SEGUINDO A TRADIÇÃO DE JESUS,
NOSSAS CRIANÇAS CONTINUAM SENDO CONSAGRADAS

Como lembrei acima, o evangelho de hoje traz a apresentação de Jesus no altar do Santuário de Jerusalém. Era um costume da Lei antiga, que toda criança do sexo masculino fosse apresentada pelos pais no altar do Templo.

Essa tradição bonita e significativa continua nos nossos dias. Temos o costume, em várias regiões do Brasil, de levar a criança e apresentar ao altar, na primeira missa que os pais participam. É costume, também, convidar o/os padrinhos de apresentação ou consagração a assumirem, publicamente, como testemunhas, o compromisso da consagração, no momento do batismo da criança. Assim, temos os padrinhos de batismo e os de consagração.

Pela tradição, a criança do sexo masculino recebe um padrinho, e a criança do sexo feminino, uma madrinha. Nada impede de serem dois ou um casal. O mais importante é que os padrinhos sejam pessoas que contribuam com o crescimento do afilhado em todas as dimensões e, principalmente, com o seu testemunho de fé.

Na fórmula a seguir, perceberemos o conteúdo do compromisso dos pais e padrinhos de consagração.

Nós, pais e padrinhos, declaramos diante da igreja e do Deus de nossas vidas, que aceitamos esta criança vinda da parte do Senhor, e a estamos devolvendo a Ti ó Santíssimo, para que a tomes em teus braços, pois ela é tua. Esta criança é filha dos teus filhos, é tua herança na terra e nos céus ó Senhor para que, por meio dela, o mundo conheça a Ti como o Único e Verdadeiro Deus.

Pedimos a tua proteção sobre ela e sobre nós, para que possamos educá-la nos Teus Caminhos. Ajude-nos a compreender melhor a Tua Palavra, para que em nossa casa possamos compartilhá-la com esta criança no período de seu crescimento, a fim de que ela, atingindo a idade da razão, siga os teus passos e reconheça a Ti, Jesus, como Salvador e Senhor de sua vida.

Que ela ame a tua Igreja como nós a amamos.
Que ela sinta prazer de estar sempre com os irmãos na fé para Te servir e reconhecer a Tua maravilhosa presença.
Que ela nunca se separe dos teus ensinamentos enquanto viver sobre a terra.

Nós, pais e padrinhos, Te agradecemos por esta criança. Que ela seja uma bênção para nós, para a Tua Igreja como para Ti enquanto viver.

Queremos, ainda, que esta criança seja consagrada à Tua e nossa mãe, a mãe da bondade e da ternura, Nossa Senhora, aquela que, em seus braços, elevou em Teu altar o Menino Jesus.

Tudo isso vos pedimos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

30/12 - Sagrada Família

30 de Dezembro de 2015
Sagrada Família

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“O modelo de família apresentado por Deus à humanidade”

O projeto de Deus para a salvação de toda a humanidade tem como centro Jesus se tornando homem e vindo morar entre nós. Por isso ele foi acolhido no seio de uma verdadeira família. Uma humilde e honrada família, ligada pela fé e os bons costumes.
        
Jesus nasceu e cresceu numa família, mesmo pobre, recebendo tudo que necessitava para ser feliz em sua missão. Teve o amor dos pais unidos pela religião, trabalhadores honrados, solidários com a comunidade, conscientes e responsáveis por sua formação escolar, cívica, religiosa e profissional.

Com seus pais, Jesus aprendeu a andar, correr, brincar, comer, rezar, cresceu, estudou, foi aprendiz de carpinteiro e auxiliar de seu pai adotivo, José, a quem amava muito e que por ele era muito amado também. Foi um filho obediente à mãe, Maria, e demonstrou isso nas bodas de Caná, quando, a pedido de Maria, operou o milagre da água transformando-a em vinho.
           
Quando Jesus cresceu e começou a visitar as aldeias e cidades, pregando o Evangelho, era reconhecido como o filho de José, o carpinteiro da Galiléia. Até ser identificado como o Filho de Deus aguardado pelo povo eleito, Jesus trabalhou como todas as pessoas fazem. Conheceu as dificuldades dos operários e o suor necessário para ganhar o pão de cada dia.


A Igreja comemora a festa da Sagrada Família em data móvel, no domingo após o Natal, ou, alternativamente, no dia 30 de dezembro.

30/12 - Dia da Execução do Ditador Saddam Hussein

30 de Dezembro de 2015

Dia da Execução do Ditador Saddam Hussein

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A execução de Saddam Hussein ocorreu em 30 de dezembro de 2006 (primeiro dia do Eid-al-Adha). Saddam Hussein foi condenado à morte por enforcamento, depois de ter sido considerado culpado e condenado por crimes contra a humanidade pelo Tribunal Especial Iraquiano pelo assassinato de 148 xiitas iraquianos na cidade de Dujail em 1982, em retaliação a uma tentativa de assassinato contra ele.

Saddam Hussein foi presidente do Iraque de 16 de julho de 1979 até 9 de abril de 2003, quando foi deposto durante a invasão de 2003 por uma coalizão de aliados liderada pelos EUA. Após a captura de Saddam em ad-Dawr, perto de sua cidade natal Tikrit, ele foi preso em Camp Cropper. Em 5 de novembro de 2006 foi condenado à morte por enforcamento.

Em 30 de dezembro de 2006, foi levado ao cárcere para ser executado. O governo iraquiano lançou um vídeo oficial de sua execução, mostrando-lhe sendo levado para a forca, e terminando depois que a sua cabeça estava no laço do carrasco. Saddam foi executado na presença de um clérigo, um médico e um juiz, e um grande número de testemunhas, todos de origem iraquiana.

Em um vídeo filmado com um celular no momento da execução, ouve-se o ex-líder iraquiano enfrentando seus carrascos. Saddam Hussein se recusou que cobrissem sua a cabeça com um capuz antes do enforcamento e leu frases da profissão da lei islâmica: "Não há outro Deus senão Alá e Maomé é seu profeta".

Após a execução, em simultâneo, uma série de atentados sacudiram Bagdá matando, pelo menos, 70 pessoas depois que o Partido Baath pediu vingança aos iraquianos.

Para nós, cristãos, só Deus tem o direito de dar e tirar a vida. A morte jamais impedirá a continuidade da violência. Volência gera violência, Jesus nos ensinou que só o amor transforma e gera a paz que todos esperamos e merecemos.


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

29/12 - Lc 2,22-35

29 de Dezembro de 2015

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Lucas 2,22-35

E quando se completaram os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor”. Para tanto, deviam oferecer em sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos, como está escrito na Lei do Senhor. Ora, em Jerusalém vivia um homem piedoso e justo, chamado Simeão, que esperava a consolação de Israel. O Espírito do Senhor estava com ele. Pelo próprio Espírito Santo, ele teve uma revelação divina de que não morreria sem ver o Ungido do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo. Quando os pais levaram o menino Jesus ao templo para cumprirem as disposições da Lei, Simeão tomou-o nos braços e louvou a Deus, dizendo: “Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo”. O pai e a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: “Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição – uma espada traspassará a tua alma! – e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações”.


            Entendendo


JESUS É LEVADO AO SANTUÁRIO
E O VELHO SIMEÃO PROFETIZA SEU FUTURO

A apresentação do menino Jesus no templo é rica em detalhes e revela a identidade do Salvador. Ele é apresentado como pobre. Seus pais oferecem um casal de rolinhas ou dois pombinhos, como fazem as famílias pobres que visitam o Santuário de Jerusalém.

O velho Simeão definiu a missão do Messias Jesus: ser luz para iluminar as nações e manifestar a glória de Israel para todos os povos. Por meio de Jesus, a humanidade poderá caminhar segura, sem tropeçar no pecado e na injustiça e, assim, chegar ao Pai.

Por outro lado, Simeão faz a previsão que Jesus está destinado a ser sinal de contradição. Quem tiver a coragem de acolhê-lo, será libertado de seus pecados. Mas para quem se recusar aderir a ele, deve assumir as consequências de possível queda. Assim, Jesus é anunciado como escândalo para uns e alegria para outros.

Este encontro profético traça todo o futuro que viria acontecer com Jesus.



Atualizando

JESUS É APRESENTADO NO SANTUÁRIO.
O POVO BRASILEIRO CONTINUA ESSA TRADIÇÃO!

Os santuários sempre foram tidos na Bíblia como habitação divina, lugares mais fortes da presença de Deus. Pela tradição, pelo menos uma vez por ano o povo partia em peregrinação para cumprir seu dever sagrado. Jesus é apresentado pelos pais no Santuário de Jerusalém.

Essa tradição herdada das famílias antigas e especialmente da família de Jesus, chegou aos nossos dias. Muitos são os brasileiros que partem em “romaria” para os Santuários de Aparecida, Divino Pai Eterno, Bom Jesus da Lapa, São Geraldo, Nossa Senhora de Caravaggio, Padre Cícero e tantos outros espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Tradição  geralmente passada de pais para filhos.

Muitos pais levam seus filhos para serem apresentados no altar do santuário, e esses continuam passando a tradição para seus filhos, e o costume segue por gerações.


Vale lembrar que verdadeiras mudanças de vida acontecem nos Santuários, confirmando a tradição bíblica de ser o Templo mais significativo da revelação de Deus ao seu povo. Pessoas que viviam comportamentos totalmente desviados, são tocadas, se comovem, dobram os joelhos, arrependem-se de seus pecados e passam a viver um novo projeto. Deus se serve da iniciativa de fé do seu povo, que parte em romarias e faz acontecer a sua graça de formas diversas.

29/12 - São Tomás Becket

29 de Dezembro de 2015
São Tomás Becket

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”Defendeu a Igreja diante do rei e foi assassinado”


Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro de 1118, em Londres.  Cresceu na Corte ao lado do amigo e herdeiro do trono, Henrique.

Quando Henrique foi coroado rei, Tomás já havia se convertido ao cristianismo, e se dedicava ao estudo da doutrina cristã, sob a orientação do arcebispo Teobaldo de Canterbury.

Naquela época a igreja era submetida à realeza e, após a morte do arcebispo Teobaldo, o rei Henrique III decidiu nomear seu amigo Tomás para governar a Igreja. Tomás foi ordenado sacerdote em 1162 e, no dia seguinte, sagrado bispo de Canterbury.

O bispo Tomás tinha muito zelo pelos diretos de Deus e da Igreja, por isso logo se indispôs com o amigo rei, que queria impor leis abusivas e reduzir a Igreja a um mero departamento do estado inglês. Para não ser morto Tomás fugiu para a França, onde permaneceu exilado por seis anos.

Após esse período o papa Alexandre III conseguiu um acordo de paz formal, entre o rei Henrique e o bispo Tomás, fazendo-o voltar para a diocese de Canterbury, e assumir seu cargo. Foi aclamado pelos fiéis que o respeitavam e amavam sua integridade de homem e bom pastor do Senhor.

Assim que Tomás reassumiu a diocese, viu outras constituições imorais do rei, e novamente foi contra ele.  A resposta do rei, desta vez, foi enviar quatro cavaleiros ao encontro dele para matá-lo. Tomás foi avisado, mas não quis fugir novamente.


Ao entrar na Catedral para a oração da noite, no dia 29 de dezembro de 1170, foi agredido e apunhalado a golpes de espada em plena catedral, quando tinha cinquenta e dois anos de idade. Suas últimas palavras foram: "Morro feliz pelo nome de Jesus e pela defesa da Igreja". O próprio papa, Alexandre III, o canonizou após três anos da sua morte.

29/12 - Dia da Guerra do Contestado no Brasil

29 de Dezembro de 2015


Dia da Guerra do Contestado no Brasil

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A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorreram numa área de disputa territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina.

A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis da região e do governo. Para a construção dessa estrada, milhares de famílias de camponeses perderam suas terras. Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área por uma empresa madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.

O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.

Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.

Os coronéis da região e os governos federal e estadual começaram a ficar preocupados com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses, e partiram para o confronto. Morreram de cinco a oito mil pessoas, na sua maioria, camponeses. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores.

A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão. A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as questões sociais no início da República.


            Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

28/12 - Mt 2,13-18

28 de Dezembro de 2015

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Mateus 2,13-18

            Depois que os visitantes foram embora, um anjo do Senhor apareceu num sonho a José e disse: “Levante-se, pegue a criança e a sua mãe e fuja para o Egito. Fiquem lá até eu avisar, pois Herodes está procurando a criança para matá-la”.
Então José se levantou no meio da noite, pegou a criança e a sua mãe e fugiu para o Egito. E eles ficaram lá até a morte de Herodes. Isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta: "Eu chamei o meu filho, que estava na terra do Egito." Quando Herodes viu que os visitantes do Oriente o haviam enganado, ficou com muita raiva e mandou matar, em Belém e nas suas vizinhanças, todos os meninos de menos de dois anos. Ele fez isso de acordo com a informação que havia recebido sobre o tempo em que a estrela havia aparecido. Assim se cumpriu o que o profeta Jeremias tinha dito: “Ouviu-se um som em Ramá, o som de um choro amargo. Era Raquel chorando pelos seus filhos; ela não quis ser consolada, pois todos estavam mortos”.



            Entendendo


AINDA CRIANÇA,
JESUS É PROCURADO PARA SER MORTO

            O evangelho se desenvolve colocando duas forças opostas que não se combinam, a Vida e a Morte. Desde a infância de Jesus Ele já experimenta o que estaria presente nos três anos de sua vida pública: Ele lutando para promover a vida e, do outro lado, os que o buscavam matá-Lo.

            Na luta de Jesus para sobreviver e defender a vida dos inocentes e sofredores, Deus se coloca ao seu lado. É visível no evangelho de hoje, a presença do mensageiro e dos sonhos para avisar a José que continua sendo o protagonista dessa história.         

Herodes, em Jerusalém, movido pela ambição do poder, visa matar o menino, mandando matar todos os outros, em Belém. O apoio humano de Jesus veio de quem menos poderíamos esperar, dos magos do oriente, vindos de longe, esperançosos em homenagear Jesus, em Belém.






Atualizando

SERÁ QUE DEUS PERMITE A MORTE DOS INOCENTES?
Uma das injustiças mais cruéis que praticamos é culpar os outros pelos nossos próprios erros. É não assumir as nossas próprias fraquezas. A gravidade é maior quanto somos capazes de culpar o próprio Deus, aquele que nos deu todas as possibilidades de ser do bem e praticar o bem.

A violência nos assusta e nos entristece mais ainda, quando ela é praticada contra crianças e pessoas que não podem se fender.

As pessoas de bom senso se revoltam com tal crueldade, e algumas reclamam do próprio Deus e até mesmo questionam a sua existência. Deus existe, e está sempre pensando em nós, seus filhos. 

Deus não é culpado da miséria social que provoca todo tipo de violência. Deus não é culpado de nossas crianças nascerem, crescerem e morrerem nas ruas. Deus não é culpado de uma parte da nossa classe dominante, rica, injusta e egoísta, morar em luxuosas mansões, trafegar em carros importados, navegar em suntuosos iates e serem insensíveis com os humildes. Deus não é culpado de políticos desonestos armarem mensalões e mensalinhos, desviarem verbas públicas e comprometerem a vida dos inocentes.

Deus não é culpado das famílias serem constituídas sem base, as crianças viverem todo tipo de promiscuidade e, em muitos casos, dentro da própria casa; de ter pai alcoólatra, desempregado, com mães no afã de buscar sustento para os filhos abandonarem as crianças em suas casas e sujeitarem-se a exercer o subemprego. Estas humilhadas e maltratadas crianças crescem e, quando começam a falar e ter algum entendimento da vida, saem para as ruas, a fim de pedir esmolas. Deus é culpado disso?

A morte dos inocentes tem uma causa, o esquecimento dos ensinamentos e valores passados pelo Mestre Jesus. Onde desaparece o amor, a violência impera. Esta é uma lógica que não podemos fugir. 


O mundo foi criado com qualidade de vida para vivermos. O nosso pecado mancha o projeto divino e, ao invés de cairmos na real e nos consertarmos, escapamos pelo lado mais fácil, culpar o próprio Deus. É cruel! 

28/12 - Santos Inocentes

28 de Dezembro de 2015
Santos Inocentes

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”Criancinhas que foram assassinadas inocentemente“

            Hoje a Igreja recorda os meninos inocentes de Belém e arreadores, de idade inferior a dois anos, que foram arrancados de suas mães e assassinados cruelmente, por ordem de Herodes para evitar que vivesse o Rei dos Judeus, Jesus Cristo.

Essas crianças, Embora não tivessem uso da razão, morreram por Cristo Jesus, e por isso a Igreja os honra com o título de mártires.
     
Em nossos dias, cometemos um dos maiores pecados da humanidade: O aborto, e assistimos a uma nova matança dos inocentes. Eliminar o embrião seja em que fase for de seu desenvolvimento é um assassinato que viola o dom da vida. 
           

A Igreja preferiu indicar a festa dos Santos Inocentes para o dia 28 de dezembro, por ser uma data próxima ao nascimento de Jesus, uma vez que tudo aconteceu após a visita dos reis magos. A festa aos Santos Inocentes acontece desde o século IV. O culto foi confirmado pelo papa Pio V.

28/12 - Dia do Salva-Vidas

28 de Dezembro de 2015
Dia do Salva-Vidas

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O salva-vidas tem um trabalho muito útil e, além das tradicionais praias, também trabalham em clubes e em praias de água doce. Eles previnem situações de risco e executam salvamentos aquáticos, protegendo pessoas e resgatando vidas. Também são eles os responsáveis por salvar pessoas acometidas por choque térmico ou que se machucam surfando.

Ao salvar alguém que se afogou, o salva-vidas dá os primeiros-socorros além de verificar o estado da vítima. Eles também realizam o procedimento adequado para que a pessoa não fique com nenhuma sequela do afogamento.

Além de atuar diretamente no salvamento, eles realizam campanhas educativas para prevenção de riscos, e dão cursos para treinar e formar voluntários de emergência. Os salva-vidas que trabalham na orla marítima recebem treinamento da Polícia Militar.


Fonte: UFGNet

É PRECISO ACEITAR OS ACONTECIMENTOS QUE SÃO DESÍGNIOS DE DEUS


É PRECISO ACEITAR OS
ACONTECIMENTOS QUE SÃO DESÍGNIOS DE DEUS


Quantas vezes já nos escutamos dizendo ‘Seja o que Deus quiser’? Quantas foram as vezes que encerramos um assunto comentando ‘Foi a vontade de Deus’?

Ou ainda, das vezes que oramos o Pai nosso, prestamos atenção de que sempre solicitamos que ‘seja feita a Sua vontade’ e não a nossa?

Muito embora esteja na cultura das ruas, nos ditos populares entender que a vontade de Deus é a mais adequada, será que cremos nisso de verdade?

Você já teve arrancado de seu convívio íntimo, pelo fenômeno da morte física, alguém que amava muito? Já teve a doença minando a saúde de alguém que lhe é caro e você se sentindo impotente?

É comum nessas situações a revolta tomar nossa intimidade. Mas por que orar pedindo a Deus para que ‘seja feita a Sua vontade’, se quando ela se cumpre nos revoltamos?

Algumas vezes, perante os desígnios do Pai nos comportamos de maneira infantil. Quando a vontade Dele não é a mesma que a nossa, brigamos com Ele.

Você já percebeu o que ocorre com uma criança mimada, quando os pais não fazem suas vontades? Ou quando os pais a obrigam a ir à escola, escovar os dentes, tomar banho?

Somente depois de crescidos entendemos o porquê de tantas coisas que não gostávamos, mas que nos ajudaram a formar o caráter.

Com as coisas de Deus, algumas vezes acontece dessa forma conosco. Muito embora não possamos entender completamente o porquê de alguns desafios que a vida nos impõe, eles, esses embates da vida, sempre têm um bom motivo para acontecer.

Compreender que Deus é Pai e nos oferece o que é melhor para cada um de nós, é um bom caminho para começar a entender Seus desígnios.

Entender que muito do que nos acontece na vida foi anteriormente programado, antes mesmo de estarmos por aqui, e ainda, que muito foi até solicitado por nós mesmos, faz mais compreensível à própria vida.

Os desígnios de Deus são pautados na Sua Lei de amor, e por nos amar, nos oferece desafios, nos oferece o bom combate, a fim de vencermos as limitações que ainda existem em nossa intimidade.

Todo desafio que nos ocorre, seja no campo material, emocional, afetivo, é sempre convite da vida para vencermos barreiras.

Jamais encaremos perdas, tropeços, carências afetivas ou financeiras, como castigos de Deus ou como obras do acaso. São sempre oportunidades da vida para que nos tornemos mais fortes, maiores intimamente.

Jesus nos lembra que até os fios dos nossos cabelos estão contados, tal é o cuidado que Deus tem para com cada um de nós.

Dessa forma, aceitemos com o coração leve e a alma aberta esses desafios que a vida nos oferece. Percebamos neles a lição que carregam consigo.

E cada vez que orarmos seja feita a Sua vontade, que façamos das palavras a ação e o sentimento perante a vida.

domingo, 27 de dezembro de 2015

27/12 - Dia da Criação do Fundo Monetário Internacional

27 de Dezembro de 2015

Dia da Criação doFundo Monetário Internacional

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização que se propõe assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira. Sua criação ocorreu pouco antes do final da segunda guerra mundial, em julho de 1944, e sua sede é em Washington, DC, Estados Unidos. Atualmente conta com mais de 187 nações.

Os objetivos da organização são: promover a cooperação monetária internacional, fornecendo um mecanismo de consulta e colaboração na resolução dos problemas financeiros; favorecer a expansão equilibrada do comércio, proporcionando níveis elevados de emprego e trazendo desenvolvimento dos recursos produtivos; oferecer ajuda financeira aos países membros em dificuldades econômicas, emprestando recursos com prazos limitados e contribuir para a instituição de um sistema multilateral de pagamentos e promover a estabilidade dos câmbios.

O FMI tem como meta, evitar desequilíbrios nos balanços de pagamentos e nos sistemas cambiais dos países membros que possam prejudicar a expansão do comércio e dos fluxos de capitais internacionais.

Com exceção da Coreia do Norte, Cuba, Liechtenstein, Andorra, Mônaco, Tuvalu e Nauru, todos os membros da ONU fazem parte do FMI.