09 de Fevereiro de 2016
São Miguel Febres Cordero Munhoz
“O primeiro santo equatoriano se
destacou como educador da juventude”
Miguel nasceu no dia 7 de novembro de
1854, em Cuenca, Equador. Seu pai era professor universitário. Quando
Miguel tinha cinco anos, disse ter visto Nossa Senhora durante um sonho e,
desde então, decidiu que seria um sacerdote. Três anos depois, sentiu novamente
a presença da Virgem Maria, quando foi protegido e milagrosamente escapou de
ser morto por um touro selvagem.
Aos nove anos ingressou no colégio da
Congregação dos Irmãos da Escola Cristã de la Sale. Quatro anos mais tarde,
iniciou seu noviciado. Tornou-se um sacerdote educador famoso, dotado de
notável inteligência. Aos dezessete anos publicou seu primeiro livro
pedagógico, que acabou sendo adotado pelo governo.
Padre Miguel se firmou no meio
intelectual como filósofo, pedagogo, teólogo e escritor de vários livros de
gramática, manuais de geografia, história, religião e literatura. Chegou a ser
eleito membro da Academia Equatoriana da Língua. Trabalhou também em vários
países como Espanha, França, Venezuela e Bélgica.
Foi diretor dos noviços de sua
Congregação de 1901 a 1904. Depois foi
enviado para uma escola nas proximidades de Barcelona, na Espanha, onde faleceu
com cinquenta e seis anos, em decorrência de uma pneumonia, no dia 9 de
fevereiro de 1910, na cidade Superior Del Estragar, onde foi sepultado.
A fama de santo o acompanhou durante a
vida e continuou mais intensa depois da morte. Vinte anos depois, seus
restos mortais foram transladados para o Equador, onde seu corpo incorrupto foi
recebido com honras de herói nacional. Foi enterrado na cidade de Quito,
beatificado em 1977, e canonizado pelo papa João Paulo II, em 1984. Tornou-se o
primeiro santo equatoriano.
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