A FÉ QUE LEVA A
RECUPERAR A ALEGRIA PERDIDA!
A tradição
cristã e a devoção popular acentuaram, ao longo de muitos anos, o lado sofredor
de Jesus muito mais do que o do Cristo vencedor. O exemplo disso é que lotávamos as igrejas na
Sexta-feira da Paixão, e no Domingo de Páscoa, não tínhamos o mesmo número.
Paramos muito
na imagem do Cristo pregado na cruz. Claro que a intenção foi boa, pois quis
nos mostrar o que Jesus foi capaz para nos dar a salvação, e também passar a
mensagem que não há vitória sem luta.
É preciso
perguntar a nós mesmos: A fé está nos levando a ser pessoas mais alegres e
felizes?
Não falo aqui,
de uma alegria momentânea, alimentada apenas por encontros sociais e festas.
Tudo isso é bom, mas passa muito rápido a sensação de bem estar. Se a alegria
não vier de uma realização interior, não realiza. Falo da alegria profunda que
Jesus defende; aquela que vem de dentro, que é fruto do Espírito. Aquela que as
crises, perdas e aparentes fracassos da vida abalam, mas não são capazes de
continuar prevalecendo.
É bonito ver
uma pessoa chegar a esse grau permanente de alegria interior, estando sempre de
alto astral, mesmo diante das dificuldades. É bom ver uma pessoa que passou por
um “baque” e, mesmo sofrendo, soube dar a volta por cima. É bom ver uma pessoa
idosa que, mesmo com a fragilidade do corpo e das doenças, cria motivos para
ser feliz. É bom ver pessoas que diante do sagrado, expressam felicidade, como
o simples gesto de receber a Eucaristia com ar de riso e semblante convicto do
“Corpo” que ‘tomará posse’!
Caso você
ainda não tenha chegado a essa maturidade de fé, busque-a na oração, crie a sua
intimidade pessoal e comunitária com seu Deus, e não perca o “foco”!
É impossível buscá-Lo e não tê-Lo como resposta!
Pe. Rosivaldo Motta, CSsR
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