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sábado, 2 de julho de 2016

02/07 - Dia da Independência da Bahia, do Bombeiro e dos Hospitais

2 de Julho de 2016

Dia da Independência da Bahia, do Bombeiro e dos Hospitais

Independência da Bahia

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A declaração de independência feita por Dom Pedro I, em sete de setembro de 1822, deu início a uma série de conflitos entre governos e tropas locais ainda fiéis ao governo português e as forças que apoiavam nosso novo imperador. Na Bahia, o fim do domínio lusitano já se fez presente no ano de 1798, ano em que aconteceram as lutas da Conjuração Baiana.

No ano de 1821, as notícias da Revolução do Porto reavivaram as esperanças autonomistas em Salvador. Os grupos favoráveis ao fim da colonização enxergavam na transformação liberal lusitana, um importante passo para que o Brasil atingisse sua independência. No entanto, os liberais de Portugal restringiam a onda mudancista ao Estado português, defendendo a reafirmação dos laços coloniais.

Utilizando autoritariamente as tropas, Madeira de Melo resolveu inspecionar as infantarias, de maioria brasileira, no intuito de reafirmar sua autoridade. A atitude tomada deu início aos primeiros conflitos, que se iniciaram no dia 19 de fevereiro de 1822, nas proximidades do Forte de São Pedro. Em pouco tempo, as lutas se alastraram para as imediações da cidade de Salvador. Mercês, Praça da Piedade e Campo da Pólvora se tornaram os principais palcos da guerra.

Nessa primeira onda de confrontos, as tropas lusitanas não só enfrentaram militares nativos, bem como invadiram casas e atacaram civis. O mais marcante episódio de desmando ocorreu quando um grupo português invadiu o Convento da Lapa e assassinou a abadessa Sóror Joana Angélica, considerada a primeira mártir do levante baiano. Mesmo com a derrota nativista, a oposição ao governo de Madeira de Melo aumentava.

Os brasileiros, inconformados com a violência do governador, proclamaram a formação de uma Junta Conciliatória e de Defesa instituída com o objetivo de lutar contra o poderio lusitano. Os conflitos se iniciaram em Cachoeira, tomaram outras cidades do Recôncavo Baiano e também atingiram a capital Salvador.

Enquanto as forças pró-independência se organizavam pelo interior e na cidade de Salvador, a Corte Portuguesa enviou cerca de 750 soldados sob a liderança do general francês Pedro Labatut. As principais lutas se engendraram na região de Pirajá, onde independentes e metropolitanos abriram fogo uns contra os outros.

Devido a eficaz resistência organizada pelos defensores da independência e o apoio das tropas lideradas pelo militar britânico Thomas Cochrane, as tropas fiéis a Portugal acabaram sendo derrotadas em 2 de julho de 1823. O episódio, além de marcar as lutas de independência do Brasil, motivou a criação de um feriado onde se comemora a chamada Independência da Bahia.


Bombeiro

Em 2 de janeiro de 1856 foi criado, no Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros, que teve por comandante o major João Batista de Morais Antas.

É por isso que no dia 2 de julho se comemora o Dia do Bombeiro, numa rememoração desse dia e como homenagem ao constante devotamento e aos atos de heroísmo praticados por todos os que pertencem a essa exemplar corporação, na qual o povo cegamente confia.

As guarnições do Corpo de Bombeiros são várias em diferentes pontos da cidade, estão sempre prontas a socorrer onde se faça necessária a sua ação, quer para debelar incêndios, quer para salvar vidas humanas ou mesmo de animais, em quaisquer circunstâncias. O bombeiro é grande amigo de todos nós.


Hospitais

O Dia do Hospital é comemorado em 02 de julho, data na qual foi fundada a Santa Casa de Misericórdia na cidade de Santos, um dos maiores hospitais do Brasil. Foi no ano de 1945, pelo governo do presidente Getúlio Vargas.

O hospital público é um local que oferece serviços médicos gratuitos e obrigatórios, pois está determinado pela Constituição do nosso país, que a saúde é direito de todos e dever do Estado.

Os atendimentos podem variar entre consultas, curativos, exames, serviços laboratoriais, tratamentos, e outros.

Um hospital não pode ser implantado em qualquer local, pelo contrário, suas instalações devem ser adequadas, amplas e arejadas, necessitando de estrutura física e humana adequada, com enfermarias, leitos próprios, farmácia interna, lavanderia, cozinha e restaurante, capela, além de um sistema de limpeza adequado para se fazer a desinfecção do local, evitando as infecções hospitalares.

O primeiro hospital do Brasil foi fundado por Braz Cubas, no dia primeiro de janeiro de 1545. Como este dia é conhecido por ser o dia de Todos os santos, o hospital recebeu o nome de Hospital de Todos os Santos. A cidade de Santos, em São Paulo, recebeu esse nome por causa do hospital.

Registros históricos mostram que o primeiro hospital do mundo foi construído na Índia, entre os anos 273 e 232 a.C. Mas, somente entre os séculos XVIII e XIX, os hospitais passaram a ser de responsabilidade do governo.

O Hospital das Clínicas, da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo é a maior unidade hospitalar do Brasil, tendo sido fundado em 19 de abril de 1944. Mas a unidade mais bem equipada do país é da rede privada, o Hospital Israelita Albert Einstein, também em São Paulo, tendo sido preparado para receber pacientes vítimas de acidentes nucleares ou de guerras químicas em pronto-socorro.

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