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domingo, 31 de janeiro de 2016

31/01 - Lc 4,21-30

31 de Dezembro de 2016

evandia

Lucas 4,21-30

Então, começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. Todos testemunhavam a favor dele, maravilhados com as palavras cheias de graça que saíam de sua boca. E perguntavam: “Não é este o filho de José”? Ele, porém, dizia: “Sem dúvida, me citareis o provérbio: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum faze também aqui, na tua terra!” E acrescentou: “Em verdade, vos digo que nenhum profeta é aceito na sua própria terra. Ora, a verdade é esta que vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e uma grande fome atingiu toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado o profeta Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel, mas nenhum deles foi curado, senão Naamã, o sírio”. Ao ouvirem estas palavras, na sinagoga, todos ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no para o alto do morro sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de empurrá-lo para o precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.


            Entendendo


JESUS RETORNA À SUA CIDADE NATAL

No Evangelho de hoje Jesus retorna a Nazaré, a cidade que lhe viu crescer. Foi até a igreja local (sinagoga) e falou aos seus conterrâneos. Apesar de maravilhados com as palavras de Jesus não receberam a graça de seus milagres, pois lhes faltava o essencial: a fé.

Quando percebeu a descrença deles, Jesus fez uma afirmação que provocou revolta nos conterrâneos: “nenhum profeta é bem recebido em sua pátria”, e citou duas passagens do Antigo Testamento, relacionadas com os profetas Elias e Eliseu. Mostra nesses relatos que pessoas de outras regiões deram credibilidade aos valores de Deus e somente para elas os milagres aconteceram. A sinceridade de Jesus fez com que eles reagissem e ameaçassem jogá-lo num precipício.

            A verdade é que os nazarenos não reconheciam em Jesus, o Filho de Deus. Ele era pobre, humilde, carpinteiro, um homem comum, filho de José e Maria, casal conhecido. Como poderia Ele se apresentar como o Messias? Não pertencia ao grupo dos fariseus, dos mestres da lei. Admiravam a sabedoria com que Ele falava, mas isso não era o bastante para acreditar que alguém tão comum, tão humano pudesse ser tão divino.



Atualizando


POR QUE ACREDITAMOS MAIS
EM QUEM NÃO CONHECEMOS BEM?

O Evangelho de hoje mostra o reencontro de Jesus com sua terra natal, seus conterrâneos e parentes. Ao invés de sentir alegria é tomado de tristeza pelo pouco caso que fazem por ser Ele, o “filho do carpinteiro”.

A rejeição que Jesus sofreu continua acontecendo com a gente... Pensemos nas pessoas que conviveram conosco desde criança; que nos viram crescer; sabem de onde viemos; por onde passamos; com quem aprendemos o que sabemos; e conseguem identificar até as influências que tivemos para a formação das nossas ideias. Para essas pessoas continuamos sendo “eternas crianças".
           
Agora pensemos em nossos amigos de colégio, de universidade, de trabalho, de internet, de movimento de igreja, da nova cidade onde fomos morar... Enfim, das pessoas com as quais nos relacionamos já com algumas ideias formadas... Essas pessoas não nos conhecem, não sabem de onde viemos, nossas influências, e acreditam que temos algo a acrescentar ao que elas têm ou ao que elas são!

Quando alimentamos essas nossas tendências a vida torna-se pobre, previsível e preconceituosa. E o mais grave – não acreditamos que o Espírito de Deus, na sua sabedoria, pode agir naqueles que convivem e fazem parte da nossa vida cotidiana. A lição prática do Evangelho de hoje é para que não subestimemos a capacidade das pessoas que são ou estão próximas a nós.

Adaptado do depoimento de Jailson Ferreira.

31/01 - São João Bosco

31 de Janeiro de 2016
São João Bosco

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“Fundador da Ordem Salesiana, pai e mestre da juventude”

João Melchior Bosco nasceu no dia 16 de agosto de 1815, em Castelnuovo Don, perto de Turim, na Itália. Nasceu numa família de humildes camponeses católicos. Ficou órfão de pai aos dois anos de idade, e sua mãe assumiu sozinha sua criação.

Aos nove anos, teve um sonho com Nossa Senhora que marcou a sua vida e o ajudou a perceber sua vocação sacerdotal. A partir daí, decidiu entregar no seminário, com muito sacrifício e ajuda de algumas pessoas.

Ordenou-se sacerdote em 1841, com vinte e seis anos de idade. Deu início ao seu apostolado na educação de crianças e jovens carentes. Frequentemente tinha sonhos de caráter sobrenatural, nos quais recebia orientações sobre os seus alunos e futuros acontecimentos.

Criou o Oratório de Dom Bosco, onde jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação e apoio até a colocação em um emprego digno. Começou a recolher meninos em internatos-escola, e mais tarde implantou escolas profissionais.

Em 1859, fundou a Congregação dos Salesianos, homenageando São Francisco de Sales, dedicando-lhe a proteção da obra. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu missões na América Latina, publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.

Ao ser perguntado sobre suas obras, ele respondia com um sorrido de humildade e olhar sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem fez tudo".


Faleceu no dia 31 de janeiro de 1888, com setenta e três anos de idade. Foi beatificado em 1929, e canonizado como santo por Pio XI em 1934. O papa João Paulo II o aclamou como “Pai e Mestre da Juventude”.

31/01 - Dia Mundial do Mágico

31 de Janeiro de 2016

Dia Mundial do Mágico

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A arte de iludir já foi chamada de escapismo e cria ilusões que surpreendem, escapam à lógica e enganam os nossos sentidos e, em geral, a visão.
Por isso se diz que as mãos de um mágico devem ser mais rápidas do que os olhos de quem está assistindo ao número.
Esta data foi escolhida em homenagem a São João Bosco, padroeiro dos mágicos, falecido em 31 de janeiro de 1888. 
Conta-se que, quando menino, ele ajudava a família trabalhando como acrobata, malabarista e mágico.
Mas quem popularizou a arte foi Harry Houdini (1874-1926), o mais famoso mágico de todos os tempos. 
Sua habilidade impressionante para libertar-se de algemas e correntes, até debaixo d’água, entre outros truques, conquistou grandes plateias em todo o mundo.
O pai da mágica no Brasil é João Peixoto dos Santos (1879-1946). Mineiro da cidade de Formiga, ele aprendeu a técnica com mágicos árabes que viajavam pelo país. Aos 19 anos, foi estudar mágica em Paris, França. É autor de várias obras sobre o tema.


sábado, 30 de janeiro de 2016

30/01 - Mc 4,35-41

30 de Janeiro de 2016


evandia

Marcos 4,35-41

            Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos discípulos: “Passemos para a outra margem!” Eles despediram a multidão e levaram Jesus, do jeito como estava, consigo no barco; e outros barcos o acompanhavam. Veio, então, uma ventania tão forte que as ondas se jogavam dentro do barco; e este se enchia de água. Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram-lhe: “Mestre, não te importa que estejamos morrendo?” Ele se levantou e repreendeu o vento e o mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento parou, e fez-se uma grande calmaria. Jesus disse-lhes então:“ Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” Eles sentiram grande temor e comentavam uns com os outros: “Quem é este, a quem obedecem até o vento e o mar?”






            Entendendo


JESUS TESTA A FÉ DOS DISCÍPULOS EM ALTO MAR

O evangelho de hoje nos alerta para a confiança que devemos ter em Deus, naqueles momentos em que passamos por uma "tempestade" pessoal, na família, no trabalho, na comunidade, e sentimos medo. Medo porque estamos em perigo, em dificuldade, e não temos o controle da situação.

Talvez Jesus fingisse que dormia naquele barco, para testar a fé daqueles discípulos. Mesmo porque com o barco balançando no mar agitado e o barulho do vento seria difícil dormir. Certamente ele permitiu que o vento soprasse forte, para ver a atitude dos discípulos.

Imaginemos a cena – o barco enchendo de água, quase emborcando pela força do vento, gritos, desespero... O pedido dos discípulos veio acompanhado de um desabafo: “Mestre, não se importa que estejamos morrendo?” Mesmo sabendo que eles entraram no desespero pela falta de fé, Jesus primeiro oferece o socorro. Somente depois, quando já estavam salvos do perigo, Ele “puxa as orelhas” daqueles homens duros na fé.

Quantas vezes no mar da vida entramos em pânico e nos esquecemos que Cristo está conosco, talvez se fazendo de sonolento, para sentir o nosso estágio de fé! Deus, às vezes, se faz distante só para ver qual será a nossa reação. Se o amamos mesmo, se confiamos Nele de verdade ou só em palavras e teorias.






Atualizando


DEUS NOS PROVA PORQUE AINDA NÃO ESTAMOS PRONTOS!

Enquanto nós estivermos neste mundo, Deus vai nos formar e fazer com que cada etapa pela qual passamos seja um aprendizado para nos tornar melhores. Essa passagem bíblica fala também da paciência, precisamos ter essa virtude em tudo, até mesmo nas provações.

Esse trecho bíblico é uma palavra de conforto que esclarece e descortina diante de nossos olhos a longa caminhada a ser percorrida por nós. Além disso, encontramos conselhos de Deus Pai para a nossa caminhada de fé. A nossa caminhada começa a partir do momento em que temos um encontro pessoal com Deus, que pode acontecer em qualquer idade.

A partir desse momento, tomamos consciência do Reino de Deus e das provações que teremos dia a dia. Quando nos encontramos com a verdade e com a luz, somos apresentados a esta sequência de conselhos dados pelo Senhor na passagem bíblica de hoje.

Somos provados constantemente, assim como provamos uma roupa na costureira para que essa peça fique certa em nosso corpo, Deus nos prova para que nos tornemos melhores. Entretanto, devemos nos preparar para as provações, permanecendo na justiça e no temor. O Senhor nos prova porque ainda não estamos prontos.

Quando somos provados, recordamo-nos das provas antigas, mas cada prova é diferente. E, essa pedagogia que Deus usa para conosco é constante, porque nós também precisamos deixar rastros das coisas boas que fizemos com a ajuda do Senhor para aqueles que vierem depois de nós.

Ao longo de nossa caminhada seremos provados, por isso precisamos manter o nosso coração firme e constante, inclinando os ouvidos e acolhendo palavras inteligentes e não nos afobando nos momentos de contrariedade. Por meio da provação e da humilhação somos purificados pelo Senhor para que reste em nós apenas o que é puro.

Em todas as provações pelas quais passamos, Deus permanece sempre conosco para nos ajustar e nos amparar. Por isso, permanecemos também fiéis ao Senhor.

Dunga
Missionário da Comunidade Canção Nova


Uma vez fiz uma brincadeirinha com a minha filha mais velha, quando, por volta de seis anos, estando ela se divertindo nos brinquedos do parquinho, afastei-me, não muito, e fiquei meio escondido atrás de um dos brinquedos.

Não demorou quase nada para ela perceber a minha ausência, e já ia aparecendo aquele biquinho de choro. Ela virava e olhava para os lados me procurando. Isso durou menos de um minuto, pois não tive coragem de prolongar. Corri e a abracei.  Acho que o meu lado egoísta queria saber se ela sentiria a minha falta mesmo.

Deus nos ama, e para nos balançar ou testar, vez por outra se esconde, não muito, mais o suficiente para que a gente leve um tranco e acorde e "caia na real", até perceber que, sem Ele, tudo é mais difícil, para não dizer impossível. Aí pensamos, ou mesmo gritamos em oração: Deus Pai me tira dessa! Tem piedade de mim! Meu Deus, não me abandone!

30/01 - Santa Jacinta de Mariscotti

30 de Janeiro de 2016
Santa Jacinta de Mariscotti

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“Depois de levar uma vida fútil e vaidosa, converteu-se”

Jacinta nasceu em 1585, em Viterbo, perto de Roma, foi batizada com o nome de Clarice. Recebeu uma educação refinada, digna da nobreza, pois era filha do príncipe Marco Antônio Marescotti. Ainda menina, foi entregue pelos pais às franciscanas, onde sua irmã mais velha, Inocência, já era uma religiosa.

Jacinta não tinha vocação para a vida religiosa, então saiu do convento. Era muito bonita, culta e independente, e gostava de levar uma vida fútil, cheia de luxo e vaidades. Sonhava com o matrimônio, mas se decepcionou duas vezes por não conseguir casar-se. Então resolveu voltar para o convento da sua irmã Inocência, em Viterbo.

            Vestiu o hábito, trocou o nome de Clarice por Jacinta, iniciando sua experiência religiosa. Infelizmente levou para o convento muitas de suas vaidades e durante dez anos não deu bom exemplo às suas irmãs de hábito. Não quis respeitar o espírito de pobreza vivendo num quarto decorado com luxo, e usando roupas de seda.

Jacinta começou a mudar sua maneira de ser quando recebeu a noticia do assassinato de seu pai, que mexeu muito com ela. Depois, adoeceu gravemente e o capelão do convento não atendeu seu pedido de confissão recusando-se a entrar no seu quarto luxuoso.

Jacinta ficou muito triste e percebeu que por muito tempo tinha causado dor e sofrimento dentro do convento, então se arrependeu sinceramente e pediu perdão publicamente para toda comunidade. Nesse momento se converteu verdadeiramente passando, a partir daí, a ser bom exemplo de penitência e pobreza.

Foi eleita mestra das noviças e superiora do convento. Suas prolongadas orações e severas penitências eram em favor dos pecadores. Com sua orientação, muitos chegaram a fundar instituições religiosas, asilos e orfanatos.


Jacinta faleceu com cinquenta e cinco anos de idade, no dia 30 de janeiro de 1640 e foi enterrada na igreja do convento em Viterbo. Foi declarada santa pelo papa Pio VII, em 1807.

30/01 - Dia da Saudade

30 de Janeiro de 2016

Dia da Saudade

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Saudade, a palavra vem do latim solitate, que na tradução literal quer dizer solidão. Mas em nossa língua ela adquiriu um significado bem mais romântico, como nos mostra o Dicionário Aurélio:

Substantivo feminino - Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; nostalgia.

Este sentimento sempre foi tema de músicas, poemas, filmes e não há quem já não o tenha sentido.  Temos saudades de pessoas, de momentos, de situações, de lugares. Sentimos falta de tudo o que nos faz bem. E, como se diz que relembrar é viver a saudade nos transporta para um tempo em que fomos mais felizes, trazendo muitas vezes, lembranças doloridas.

Para desejar a todos um Dia da Saudade cheio de boas lembranças, nos apropriamos de um poema de Mario Quintana:

Na solidão na penumbra do amanhecer...
Via você na noite, nas estrelas, nos planetas,
nos mares, no brilho do sol e no anoitecer.

Via você no ontem, no hoje, no amanhã...
Mas não via você no momento.
Que saudade...


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

29/01 - Mc 4,26-34

29 de Janeiro de 2016


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Marcos 4,26-34

            Jesus dizia-lhes: “O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra. Quer ele esteja dormindo ou acordado, de dia ou de noite, a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. A terra produz o fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem a espiga. Ora, logo que o fruto está maduro, mete-se a foice, pois o tempo da colheita chegou”. Jesus dizia-lhes: “Com que ainda podemos comparar o Reino de Deus? Com que parábola podemos apresentá-lo? É como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a
menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se torna maior que todas as outras hortaliças, com ramos grandes a tal ponto que os pássaros do céu podem fazer seus ninhos em sua sombra”. Jesus lhes anunciava a palavra usando muitas parábolas como estas, de acordo com o que podiam compreender. Nada lhes falava sem usar parábolas. Mas, quando estava a sós com os discípulos, lhes explicava tudo.
           




Entendendo


A SEMENTE GERMINA
E CRESCE SEM SABERMOS COMO E QUANDO!

Faz parte da natureza humana, querer que tudo aconteça do nosso jeito e na hora que bem entendemos. Muitas vezes queremos que o fruto cresça num ritmo diferente daquele querido por Deus. A impaciência pode colocar em risco o tempo de Deus.

Quem não gostaria de ver a justiça reinar, no mundo inteiro, de uma hora para outra? Quem não ficaria contente se a pobreza e a miséria fossem erradicadas num passe de mágica? Quem não se alegraria em ver a superação imediata de todo tipo de exclusão, violência e falta de solidariedade? 

Estes resultados, muitas vezes, vão acontecendo de modo escondido, em pequenos gestos e projetos simples, sem que ninguém se dê conta. O cristão que tem sensibilidade de fé irá perceber a pequena semente crescendo nos lugares mais estranhos, em situações tão comuns e em pessoas tão discretas, que não fazem questão de serem reconhecidas e divulgadas.

Os apressados buscam elaborar seus planejamentos, projetos, metas e querem o resultado imediato tomando por base apenas os critérios humanos. Nesses, falta-lhes a sabedoria e a boa escuta da Palavra.  A construção da vida se dá pela ação divina e da ação humana (trabalho). Basta que o cristão faça sua parte. O resto fica por conta de Deus.






Atualizando


A PACIÊNCIA É UMA VIRTUDE
QUE NOS AJUDA A ESPERAR O TEMPO DE DEUS

Muitas vezes, principalmente em situações difíceis, temos a impressão de que Deus está distante de nós e até mesmo, indiferente às nossas necessidades, sem pressa em nos atender. Nessa sensação de abandono, não entendemos a lógica de Deus.

Nesses momentos em que somos tentados a ofender a natureza de Deus, lembro-me de um provérbio antigo: “Deus sabe o que faz e nós não sabemos o que dizemos”.

Nesta reflexão podemos buscar alguns fundamentos da lógica de Deus que responde aos nossos questionamentos.

O tempo de Deus é diferente do nosso! A pressa é um proceder humano. O agir de Deus como Senhor do tempo, da vida e da história é na exata medida. Ele é perfeito em tudo que faz. Nossas neuroses não combinam com a paciência de Deus. É sempre bom lembrar que a nossa pressa não altera a ordem natural das coisas.

Tempo educativo! Enquanto esperamos, Deus está nos ensinando algo novo. Muitas vezes é no tempo da espera que mergulhamos em nosso interior, mudamos nossas opções, refletimos nossos valores, sentimentos e prioridades. A espera coerente gera um aprendizado. Quando esperamos por Deus, estamos aprendendo com Ele.

Tempo da paciência! Vivemos no mundo da cultura do imediato, das respostas prontas, da comida rápida e das demais neuroses que a sociedade moderna nos impõe. Esse jeito de viver acaba roubando de nós a paciência, uma das virtudes mais indispensáveis para quem quer viver uma vida melhor, e colher os frutos de um amanhã saudável. A pressa encobre a nossa visão. A paciência produz a experiência, e a experiência nos conduz a esperança.


Deixemos que cada dia dê conta de si mesmo. Tenhamos sempre em mente que Deus está no controle de tudo, inclusive do tempo.

29/01 - São Valério de Treviri

29 de Janeiro de 2016
São Valério de Treviri

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“Apóstolo da Alemanha”

Poucos escritos e documentos relatam a história deste santo. O que se sabe é que Valério foi bispo de Treviri e prestou um relevante trabalho de evangelização para a Igreja de Roma. Primeiro auxiliando Eucario, que foi o primeiro bispo desta diocese e, depois, colaborando com Materno, seu contemporâneo; eles foram incluídos no Livro dos Santos, como grandes apóstolos da Alemanha.

Em registros posteriores, revistos pelo Vaticano no final do primeiro milênio, foram narrados os motivos da santidade de Valério: "converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos". O mais destacado foi quando Valério trouxe de volta a vida do companheiro Materno, com o simples toque do seu bastão episcopal.
 
Após a sua morte, a fama de santidade aumentou e os devotos procuravam a sua sepultura para agradecer ou pedir a sua intercessão. O culto se intensificou com a construção de muitas igrejas dedicadas a São Valério, principalmente entre os povos de língua germânica.

Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. As suas relíquias se encontram na basílica de São Matias, na cidade de Treviri, atualmente chamada de Tries, na Alemanha. A festa dedicada a São Valério acontece em 29 de janeiro, dia de sua morte.


29/01 - Dia do Assassinato de Mahatma Gandhi

29 de Janeiro de 2016

Dia do Assassinato de Mahatma Gandhi

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Gandhi teve grande influência entre as comunidades hindu e muçulmana da Índia. Costuma-se dizer que ele terminava rixas apenas com sua presença. Gandhi posicionou-se veementemente contra qualquer plano que dividisse a Índia em dois estados, o que efetivamente aconteceu, criando a Índia - predominantemente hindu - e o Paquistão - predominantemente muçulmano.

No dia da transferência de poder, Gandhi não celebrou a independência com o resto da Índia, mas ao contrário, lamentou sozinho a divisão do país.

Gandhi tinha iniciado um jejum no dia 13 de janeiro de 1948, em protesto contra as violências cometidas por indianos e paquistaneses. No dia 20 daquele mês, sofreu um atentado: uma bomba foi lançada na sua direção, mas ninguém ficou ferido.

De 29 para 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, com 78 anos de idade, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraquecimento do novo governo, ao insistir no pagamento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi julgado, condenado e enforcado, indo de encontro ao último pedido de Gandhi que foi a não-punição do seu assassino.

O corpo de Mahatma Gandhi foi cremado e suas cinzas foram jogadas no rio Ganges. É significativo sobre a longa busca de Gandhi pelo seu deus o fato das suas últimas palavras serem um mantra popular na concepção hindu de um deus conhecido como Rama: "Hai Ram!" Este mantra é visto como um sinal de inspiração tanto para o espírito como para o idealismo político, associado a uma possibilidade de paz na unificação.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

28/01 - Mc 4,21-25

28 de Janeiro de 2016


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Marcos 4,21-25

            Jesus dizia-lhes: “Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma caixa ou debaixo da cama? Pelo contrário, não é ela posta no candelabro? De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” Jesus dizia-lhes: “Considerai bem o que ouvis! A medida que usardes para os outros, servirá também para vós, e vos será acrescentado ainda mais. A quem tem, será dado; e a quem não tem, será tirado até o que tem.



            Entendendo

O COMPROMISSO DE SER LUZ NO MUNDO

A luz é utilizada por Jesus hoje, tanto para simbolizar a missão de cada pessoa no mundo, como também para mostrar como cada cristão deve agir, sendo autêntico e falando a verdade.

Os ensinamentos de Jesus devem render em atitudes no comportamento público de quem acredita. Público porque a fé não deve ser resumida nos momentos de oração, celebrações ou apenas quando estamos na igreja, mas na vida prática de cada dia.

O exemplo de Jesus sobre a luz traz este foco. A lâmpada deve ser colocada num lugar onde os raios atinjam todos os lugares escuros. Portanto, a pessoa de fé consciente deixa que os ensinamentos trazidos por Jesus Cristo sejam colocados no coração, e se torna responsável por fazer esta luz clarear onde quer que ela esteja. A paz que ela transmite pode contagiar todo ambiente.

O cristão que se descuida e vive um testemunho negativo de fé haverá de ficar privado do pouquinho que produziu. Não por causa da quantidade, mas pelo pouco caso em viver a Palavra ensinada. Ser luz é uma responsabilidade.



Atualizando


AS MÃES QUE SÃO LUZES
PARA SEUS FILHOS, NO SILÊNCIO E NA ORAÇÃO!

O silêncio de uma mãe empregado no momento certo, na grande maioria das vezes ensina mais do que inúmeras repetições. Por que? Porque deixam os filhos pensarem, refletirem...

Lembro-me de uma mãe que orava muito pelos seus filhos, um deles estava envolvido com drogas e em caminhos obscuros. Ela não conseguia dormir enquanto o filho não chegasse, mas, quando ele chegava, sua ansiedade e pavor pelo que poderia ter lhe acontecido, surgiam com o discurso de sempre.

Foi em uma manhã de mais uma espera, que essa mãe lutadora e cheia de fé decidiu usar o silêncio. Ele chegou assustado e quando entrou em casa pensando que novamente a mãe iria repreendê-lo, ele se depara com uma cena que o tocou profundamente... ela estava de joelhos orando por ele...

Ela encerra a oração e vê o seu filho ali, parado, já há alguns minutos, perplexo, observando-a. A mãe olha para ele, o cumprimenta com um simpático bom dia! O convida para tomar o café que iria preparar, sem mais nada falar... O filho com o coração totalmente quebrantado, reflete: “Meu Deus! O que estou fazendo? O que eu estou causando a minha mãe?”.

Esse depoimento eu ouvi desse jovem que agora está casado, bem sucedido, se tornou um empresário, porque antes de todas essas coisas ele se dedicou a mudar, e não sente vergonha de atribuir sua mudança às orações da mãe.

Cada palavra de uma mãe é uma sementinha que nunca morre no coração de um filho, pois não se pode matar a semente do amor. O filho poderá não ouvir no momento, mas a boa palavra de uma mãe permanece lá no fundo de seu coração e um dia ela irá frutificar. Quando? Quando, em oração, confiar seu filho ou filha a quem sabe todas as coisas: Deus.

Testemunho de Íses Regina

28/01 - São Tomás de Aquino

28 de Janeiro 2016
São Tomás de Aquino

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“É Doutor da Igreja e colaborou com a filosofia e a teologia, na busca incansável do conhecimento de Deus”

Tomás de Aquino nasceu em 1225, no castelo de Roccasecca, na Campânia, Itália. Era o filho caçula dos condes de Aquino, Landolfo e Teodora. Aos cinco anos foi enviado ao mosteiro beneditino para estudar, como era de costume.

Frequentou a Universidade de Nápoles e sua inteligência era tamanha que em pouco tempo ultrapassou os professores, repetindo as lições com maior lucidez e profundidade.  Mas, sua vocação era a vida religiosa, e quando decidiu entrar para a Ordem de São Domingos encontrou forte resistência da família.

Seus irmãos e sua mãe chegaram a trancá-lo num castelo por quase dois anos para fazê-lo desistir de sua vocação.  Nada disso adiantou, Tomás aproveitou esse tempo para viver uma vida de profunda oração. Sua família resolveu aceitar, pois não tinha mais argumento para fazê-lo desistir. Tomás, então, pôde entregar-se totalmente a Deus quando tinha dezoito anos.

Partiu para Colônia e Paris para estudar com o grande santo e Doutor da Igreja, Alberto Magno, de quem se tornou discípulo.  Foi conselheiro dos papas Urbano IV, Clemente IV e Gregório X, além do rei São Luiz da França.

Embora fosse um grande intelectual e estudasse bastante, Frei Reginaldo, seu fiel secretário, disse tê-lo visto passar mais tempo aos pés do crucifixo do que em meio aos livros. 

Escreveu e publicou várias obras importantíssimas, entre elas a “Summa Theologica”, uma das obras fundamentais do pensamento humano que marcou o rumo da orientação filosófico/teológica da Igreja.  

No Concílio de Trento, as três obras de referência postas sobre a mesa da assembleia foram: a Bíblia, os Atos Pontificais e a Suma Teológica. É difícil expressar a gratidão da Igreja a São Tomás de Aquino.

Tomás de Aquino morreu muito jovem, sem completar os quarenta e nove anos de idade, no mosteiro de Fossa Nuova, a caminho do II Concílio de Lion, em 07 de março de 1274.


Foi canonizado santo em 1323, e considerado doutor da Igreja. A sua festa é celebrada no dia 28 de janeiro ou no dia 07 de março. 

28/01 - Dia da Abertura dos Portos no Brasil

28 de Janeiro de 2016

Dia da Abertura dos Portos no Brasil

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                No início do século XIX, Napoleão já se havia proclamado imperador da França. A frota europeia encontrava-se bloqueada por sua esquadra, com o chamado ‘bloqueio continental’.

Uma aliança feita entre Portugal e a Grã Bretanha, ou Inglaterra como costumamos chamar, tratava de garantir a proteção desta para Portugal, que não tinha como enfrentar Napoleão. Nessa aliança anglo-portuguesa, estava o trato de Portugal permitir a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. Até então, vigorava a ordem de que somente navios portugueses podiam atracar no Brasil.

O dia 28 de janeiro de 1808, que lembramos como a data dessa abertura, significa que o comércio do Brasil ficou aberto para outros países, sem a intermediação de Portugal.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

27/01 - Mc 4,1-20

27 de Janeiro de 2016

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Marcos 4,1-20
           
Jesus começou a ensinar, e uma grande multidão se ajuntou ao seu redor. Por isso, entrou num barco e sentou-se, enquanto toda a multidão ficava em terra, à beira-mar. Ele se pôs a ensinar-lhes muitas coisas em parábolas. “Escutai! O semeador saiu a semear. Ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e os passarinhos vieram e comeram. Outra parte caiu em terreno cheio de pedras, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, mas quando o sol saiu, a semente se queimou e secou, porque não tinha raízes. Outra parte caiu no meio dos espinhos; estes cresceram e a sufocaram, e por isso não deu fruto. E outras sementes caíram em terra boa; brotaram, cresceram e deram frutos: trinta, sessenta e até cem por um.” E acrescentou: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”





            Entendendo


A PARÁBOLA DO SEMEADOR

Jesus continua sua missão de Mestre a ensinar os discípulos como eles deveriam reagir diante das diversas reações que suas pregações poderiam causar. Eles seriam seus continuadores, então Jesus os alerta para não ficarem desiludidos ou terem otimismo ingênuo e depois ficarem frustrados com a reação dos ouvintes.

Falou das sementes que caíram nas margens da estrada e entre as pedras, e logo nasceram, mas não tinha profundidade... Referindo-se aqueles que se empolgariam com os ensinamentos da Palavra nos primeiros momentos, mas depois se afastariam, por não serem perseverantes. São as pessoas de fé superficial, que nos momento dificuldades se afastam e buscam outras saídas.

Falou também das sementes que caíram entre os espinhos, simbolizando aqueles que iriam ouvir os ensinamentos, acolhê-los com respeito, mas não seriam capazes de seguir os valores da vida divina, por dar prioridade às riquezas do mundo.

Por fim, Jesus falou da semente lançada em terra boa, ou seja, que iria encontrar corações abertos e humildes aos ensinamentos divinos, referindo-se aqueles que seguiriam a fé de forma comprometida, dispostos a fazer experiência de vida, tendo os valores de Deus como prioridade. Esta seria a parte proveitosa da missão.




Atualizando



SEMENTES LANÇADAS NOS MOMENTOS DE CONFLITO

O conflito é inevitável, mas o combate é opcional. Use sua energia criativa, dada por Deus, para resolver os conflitos antes que se desenvolvam e transformem-se em combates.

As sementes lançadas em situações de conflito, talvez não atinjam a maturidade amanhã, na próxima semana ou até mesmo durante uma geração. Isto significará que você não deve semear as sementes? Não! Significa que deve semear as sementes IMEDIATAMENTE.

Nunca subestime o poder de uma semente de paz: o poder de uma palavra bondosa, uma semente de pedido de desculpas, um telefonema, uma explicação. Esta é a maneira como servimos ao Deus da paz.


(Extraído da obra The Inspirational Bible, de Max Lucado)

27/01 - Santa Ângela de Mérici

27 de Janeiro de 2016
Santa Ângela de Mérici

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“Lutou pela formação de mães verdadeiramente cristãs”

Ângela nasceu em 1470, na cidade de Desenzano, no norte da Itália. Seus pais eram camponeses pobres e muito religiosos. Desde pequena, demonstrava interesse pela vida religiosa, com interessa especial pela leitura da vida dos Santos.

Ficou órfã de seus quando ainda era criança. Em seguida faleceram também sua irmã e seu tio com quem tinha ido morar.  Triste devido às perdas, não se abalou pelo sofrimento. Procurou um convento da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, e se ingressou com apenas treze anos de idade.

Devido a sua vida de oração, penitência e entrega a Deus, Ângela possuía o dom do conselho, e chegou a ser “conselheira” de governadores, sacerdotes, bispos e doutores.

            Inspirada pela Virgem Maria fundou a Comunidade das irmãs Ursulinas, em 1535, na Bréscia, em homenagem à santa Úrsula, a mártir do século IV.

Ângela acabou se tornando a portadora de uma mensagem inovadora e revolucionária para sua época. Organizou um grupo de vinte e oito moças, para ensinar catecismo em cada bairro e vila da região. As "Ursulinas" tinham como finalidade a formação das futuras mães, segundo os dogmas cristãos.


Ângela faleceu com setenta anos de idade, no dia 27 de janeiro de 1540, e foi reconhecida como santa (canonizada) em 1807.

27/01 - Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

27 de Janeiro de 2016

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

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            Instituído em 2005 pela Assembleia-Geral da ONU, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto incentiva a sociedade civil, a promover a memória do Holocausto para que as gerações futuras não repitam os erros do passado.

A data escolhida relembra o dia de libertação dos campos de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, onde centenas de milhares de judeus e outros integrantes de grupos, como os ciganos e prisioneiros políticos, foram mortos pelos nazistas, na II Guerra Mundial, provocada por Hitler.  

Um milhão e meio de crianças judias morreram no Holocausto — vítimas da perseguição de nazistas e seus apoiadores. Todos foram vítimas de uma ideologia inspirada pelo ódio que os classificou como “inferiores”, decretando a superioridade da raça branca ariana.
Fontes: www.generoracaetnia.org.br e www.onu.org.br

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

26/01 - Lc 10,1-9

26 de Janeiro de 2016


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Lucas 10,1-9

O Senhor escolheu outros setenta e dois e enviou-os dois a dois, à sua frente, a toda cidade e lugar para onde ele mesmo devia ir. E dizia-lhes: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não demoreis para saudar ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; senão, ela retornará a vós. Permanecei naquela mesma casa; comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador tem direito a seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’”.   



Entendendo

JESUS NÃO ESCONDE AS
DIFICULDADES QUE SEUS SEGUIDORES TERÃO!

Jesus convoca um grupo de setenta e dois para uma ação missionária. Já na distribuição dos membros Ele mostra que a vontade de Deus é que ninguém aja sozinho e faça um trabalho individualista. Ele próprio deu o exemplo ao formar um grupo de doze para inaugurar na terra o Reino de Deus.

As orientações de Jesus deixavam os discípulos numa situação de fragilidade. A pobreza material exigida por Ele levava aqueles homens a dependerem da caridade alheia. Como se sabe, nem todo mundo está disposto a ajudar. Quem depende de esmolas está sujeito a toda sorte de ironia e humilhações, sem contar o risco de sofrer agressões físicas.

Jesus recomendava também que eles não escolhessem nem casa ou cidade onde entrar - os discípulos deveriam ir a toda cidade e lugar por onde Ele passaria - obrigava-os a visitar até mesmo povoados hostis, especialmente os da região da Samaria. Caso os moradores de uma cidade não quisessem recebê-los, eles não teriam o direito de fazer uso da força ou da violência. Bastava-lhes sacudir o pó das sandálias e seguir adiante. Um aviso não poderia ser esquecido: “O Reino de Deus está próximo de vós”, ou seja, a administração de Deus está chegando para os seus filhos.





Atualizando

APRENDENDO A VENCER OS DESAFIOS
Existe um momento em nossa vida que nós temos que provar para nós mesmos que somos capazes. É a hora em que trabalhamos para nosso ego. Fazemos e realizamos sozinhos. O egoísmo prevalece.

Existe outro momento, mais à frente, em que trabalhamos juntos com as pessoas e realizamos coisas em equipe. É a hora em que começamos a evoluir e a entender que não vivemos só. Já somos menos egoístas e mais evoluídos mental e espiritualmente.

Existe uma etapa em que descobrimos um novo desafio, que é fazermos as coisas através das pessoas, usando seus cérebros e permitindo a eles a utilização da lei universal do aprendizado – que errem mas que façam... Cuidando apenas para que as pessoas saibam administrar suas vaidades – elas são necessárias mas na dose certa – e seus desejos. Jamais os limitando e sempre e sempre os incentivando. Jamais os policiando, mas sempre “decidindo” junto. Decidindo quer dizer, faça, erre, aprenda...

Finalmente existe uma fase em nossa vida que treinamos as pessoas, para que elas cheguem na terceira fase. A fase mais gratificante. As vaidades afloram, os conflitos são mais presentes e os egos mais complicados, pois o poder é inebriante. Saber administrá-lo é o grande segredo. Aqui temos o começo da receita de vencermos um grande desafio.

Esta é a fase do merecimento e do resultado. Demorei alguns anos para aprender. Qual o segredo? Fazer com respeito e amor. Nunca esquecendo de dividir os resultados com quem faz. Qual o segredo? Consultar Deus em oração, criar intimidade nesse relacionamento para que a chamada “intuição” floresça sempre. E a intuição é Deus operando seus milagres em silêncio.


(Baseado Saul Brandalize Júnior, vencer os desafios)