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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

QUEM É O “FILHO PRÓDIGO” DE SUA FAMÍLIA QUE NECESSITA DE ATENÇÃO?

QUEM É O “FILHO PRÓDIGO” DE
SUA FAMÍLIA QUE NECESSITA DE ATENÇÃO?


No Evangelho do “Filho Pródigo”, como ficou conhecida esta passagem bíblica, quem se destaca é o pai na sua infinita bondade, tanto para com o filho rebelde quando este volta; como para o filho mais velho, quando o trata com paciência no momento da sua revolta egoísta.

O “filho pródigo” pode ser um dependente químico, que a família já fez de tudo, mas ainda não conseguiu recuperá-lo; pode ser algum familiar que enveredou no mundo da criminalidade; pode ser um filho ou filha que saiu de casa para se prostituir; pode ser um jovem que resolveu morar sozinho, distante da família por achar que ela é um empecilho para viver sua liberdade de escolha; pode ser um filho/a homossexual que a família não sabe como lidar; pode ser também uma filha adolescente que engravidou...

O mundo mudou, e os motivos que levam os filhos a se afastar da casa dos pais são outros, mas as fugas continuam acontecendo. E seja qual for o motivo da saída, o pai misericordioso da parábola mostra-nos o jeito que Deus, como pai, nos trata quando erramos. Ele quer que os pais façam o mesmo com seus filhos.

Aquele ou aquela que até pouco tempo, numa atitude racista, chamávamos de “ovelha negra da família” é uma pessoa carente, que merece mais atenção.  Eram estas as pessoas de quem Jesus mais se aproximava. Muitas vezes, fazemos o procedimento contrário, e são destas, de quem mais nos afastamos. Só que somos cristãos e devemos corrigir tal atitude. É Quaresma, tempo de mudança!

Pe. Rosivaldo Motta CSsR

29/02 - Jo 4,5-42

29 de Fevereiro de 2016


evandia

João 4,5-42

Chegou, pois, a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto da propriedade que Jacó tinha dado a seu filho José. Havia ali a fonte de Jacó. Jesus, cansado da viagem, sentou-se junto à fonte. Era por volta do meio-dia. Veio uma mulher da Samaria buscar água. Jesus lhe disse: “Dá-me de beber!” Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar algo para comer. A samaritana disse a Jesus: “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?” Jesus respondeu: “Se conhecesses o dom de Deus e quem é aquele que te diz: ‘Dá-me de beber’, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva”. A mulher disse: “Senhor, não tens sequer um balde, e o poço é fundo; de onde tens essa água viva? Serás maior que nosso pai Jacó, que nos deu este poço, do qual bebeu ele mesmo, como também seus filhos e seus animais?” Jesus respondeu: “Todo o que beber desta água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede, porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna”. A mulher disse então a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem tenha de vir aqui tirar água”. [...] A mulher disse-lhe: “Eu sei que virá o Messias (isto é, o Cristo); quando ele vier, nos fará conhecer todas as coisas”. Jesus lhe disse: “Sou eu, que estou falando contigo”. Nisto chegaram os discípulos e ficaram admirados ao ver Jesus conversando com uma mulher. Mas ninguém perguntou: “Que procuras?”, nem: “Por que conversas com ela?”. A mulher deixou a sua bilha e foi à cidade, dizendo às pessoas: “Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Não será ele o Cristo?” [...] Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus por causa da palavra da mulher que testemunhava: “Ele me disse tudo o que eu fiz”. [...]




            Entendendo


O ENCONTRO DE JESUS
COM UMA MULHER VÍTIMA DE PRECONCEITOS

O evangelho de hoje traz, mais uma vez, a presença de Jesus quebrando preconceitos, no encontro com uma samaritana. Preconceito por ser mulher; por ser da Samaria, região odiada pelos judeus, por ter uma vida irregular do ponto de vista moral, e por acreditar em outra dimensão de fé. Jesus não quis saber de nada disso, abriu o coração e apresentou à mulher o Deus do Amor.

Quebrando todos os esses preconceitos relacionados, Jesus apresenta para a mulher a grande novidade – a "Água Viva". Ele afirma: "Quem beber da água que Eu lhe darei, esse nunca mais terá sede." É claro que Jesus falava da água que mata a sede de Deus, que cada pessoa sente em seu íntimo.

A reação inicial da mulher foi de rejeição, fruto de preconceitos. Ela não podia compreender como um judeu podia ter a ousadia de dirigir-se a uma samaritana, dado a inimizade histórica entre estes dois grupos. 

O comentário de Jesus, diante desta negativa, despertou nela certo interesse. Mergulhada na superficialidade da fé, a mulher imaginou a possibilidade de ver-se livre da obrigação de buscar água, naquele poço tão profundo. Assim, quando o Mestre falou de uma água que jorrava para a vida eterna, ela manifestou o desejo de obtê-la.

O Mestre em sua sabedoria pediu que ela trouxesse o marido. Isso para penetrar na vida pessoal da samaritana, e mostrar àquela mulher que a conhecia muito mais do que ela pensava. A partir daí ela começou a se abrir para a fé. O tema da água foi substituído pela adoração a Deus. Aos poucos, a mulher foi saindo da superficialidade, a ponto de perceber que tinha diante de si o Messias esperado.

Após fazer experiência profunda de Jesus Cristo é impossível não sentir-se no desejo de contar para outras pessoas. Foi o que fez a mulher. A partir daí, muitos acreditaram por causa do seu testemunho.


Atualizando


POR QUE SENTIMOS PRECONCEITO?

Temos a tendência de traduzir o diferente como uma forma de inimizade.

“Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos [maltratam e] perseguem” (cf. Mt 5,44). Talvez este seja o versículo mais desafiador da Bíblia. Jesus propõe o extremo do amor, um amor que é capaz de dar a vida por um inimigo. “E Ele assim o fez” (cf. Rm 5,6-10).

Quem são nossos inimigos? Talvez vejamos como inimigos aqueles que, de alguma forma, declararam guerra contra nós ou nos fizeram algum mal. Mas o texto quer nos mostrar que mesmo estes devem ser amados. Existem formas amenas de inimizade, que são muito mais corriqueiras e, talvez por isso, mais desafiadoras. Uma delas são as diferenças entre nós, pois temos a tendência de traduzir o diferente como uma forma de inimizade.

Existem muitas formas de diversidades: raça, sexo, idade, capacidades naturais, religião, cultura, posição política, condição social, grupo social etc. Poderíamos ouvir Jesus dizer: “Amai os diferentes”.

Existem dois tipos de diferenças fundamentais:

Aquelas que advêm de uma condição natural. Um exemplo fundamental é a raça, a etnia, e podemos colocar aqui a diferença de cultura. Também aquelas que surgem por uma condição limitadora natural, como doenças, condições sociais, idade, capacidades naturais etc. Essas diferenças não carregam em si um valor moral. Elas estão acima de qualquer condicionamento, e qualquer restrição ao diferente fere gravemente a lei do amor. Nesse aspecto, o mais típico exemplo de violação ao respeito ao próximo é o racismo.

Outra forma de diversidade advém de ideias e opções contrárias entre as pessoas. Alguns exemplos são divergências de religião, posição política, grupos sociais e opções morais. Essas, sim, têm significado moral e, por isso, carregam uma complexidade maior na relação entre os diferentes. Jesus nos ensina a amar essas pessoas, o que não significa necessariamente concordar com a ideia ou opção delas. Ele acolhe e perdoa a adúltera, mas é incisivo em determinar seu valor de vida: “Vá e não peques mais” (Jo 8,11).


Nessa forma, o desafio é muito maior, porque podemos fazer duas confusões: misturar as ideias com as pessoas, em que os conflitos de pensamentos se transformam em conflito de pessoas, ou estar bem com o diferente, abrir mão de minhas ideias ou, pior ainda, abrir mão do valor dos pensamentos (meus e do outro), considerando tudo igual. Esse é o famoso relativismo, que tenta superar as diferenças abrindo mão da verdade. Nada mais simplório e enganosa solução.

O que faz do Cristianismo um caminho inigualável é essa busca do significado mais radical do amor, onde um da “raça divina” dá a vida pelos desprezíveis de raça humana enquanto estes ainda eram Seus inimigos (cf. Rm 5,6-10).

André L. Botelho de Andrade

é casado e pai de três filhos. Formado em Filosofia e Teologia.

29/02 - Santo Osvaldo

29 de Fevereiro de 2016
Santo Osvaldo


Forte no senso de justiça e caridade com os pobres

Osvaldo figura entre os grandes nomes católicos da Europa ao final do primeiro milênio, tendo morrido no ano de 992. De origem dinamarquesa, era sobrinho de Odo, arcebispo da Cantuária e parente de Osyll, arcebispo de York. Para abraçar a religião escolheu a vida de monge beneditino e, por isso, ingressou no convento de Fleury-sur-Lofre, na França.

Entretanto, Osvaldo foi chamado por seu tio Oskyl que, desejando fazer reformas em sua diocese, escolheu o sobrinho para encabeçá-las, por causa de seu senso de justiça e da generosidade para com os pobres. Foi nomeado bispo de Worcester e uniu-se a dois outros religiosos da mesma estirpe da região: Dunstan, arcebispo de Cantuária e Ethelwold, bispo de Winchester.

Assim, Osvaldo conseguiu restabelecer a disciplina monástica que levou a diocese de seu tio a recuperar o caminho correto dentro do cristianismo. Por esta e outras obras, o Rei Eadgar o nomeou arcebispo de York, em 972. Osvaldo fundou ainda uma outra abadia de beneditinos em Worcester e desenvolveu muito o estudo científico nos mosteiros e conventos que dirigiu.


Mas, ao mesmo tempo em que dava grande importância aos estudos terrenos, em nenhum momento se desprendeu das obrigações e regras espirituais, vivenciando muitos fatos sobrenaturais. Segundo a tradição, Santo Osvaldo reproduzia durante toda a Quaresma a cerimônia do lava-pés, banhando ele próprio os pés de 12 mendigos. Ele operou diversos milagres em vida.

29/02 - Dia Mundial das Doenças Rara

29 de Fevereiro de 2016


Dia Mundial das Doenças Rara


A data é comemorada anualmente no último dia 29 de fevereiro em mais de 80 países do mundo e visa alertar a população para este tipo de doenças e para as dificuldades que os doentes que padecem de doenças raras enfrentam diariamente.

As doenças raras são doenças crónicas, graves e degenerativas que colocam em risco a vida dos doentes. Na União Europeia, consideram-se doenças raras as que têm uma prevalência inferior a cinco em 10.000 pessoas.

Existem entre 6.000 a 8.000 doenças raras, a maioria de origem genética. Estima-se que as doenças raras afetam perto de 40 milhões de pessoas na Europa, especialmente crianças.

Todas as semanas são descobertas novas doenças raras. A descoberta de doenças raras é um processo demorado e minucioso, pois as manifestações e sintomas das doenças podem ser lentos e demorar anos.

Fonte: www.calendarr.com

domingo, 28 de fevereiro de 2016

28/02 - Lc 13,1-9

28 de Fevereiro de 2016


 evandia

Lucas 13,1-9
  

Chegaram algumas pessoas trazendo a Jesus notícias a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando o sangue deles com o dos sacrifícios que ofereciam. Ele lhes respondeu: “Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que qualquer outro galileu, por terem sofrido tal coisa? Digo-vos que não... E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que qualquer outro morador de Jerusalém? Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo”. E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, foi lá procurar figos e não encontrou. Então disse ao agricultor: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a; para que ainda ocupa inutilmente o terreno?’ Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa-a ainda este ano. Vou cavar em volta e pôr adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então a cortarás’”.



            Entendendo


JESUS FALA DE TRAGÉDIAS E CALAMINADAS!

            Jesus mostra que as vítimas das tragédias não são mais pecadoras do que as pessoas não afetadas pela calamidade. Dá a entender que a tragédia não acontece como vingança de Deus aos pecados cometidos pela humanidade.

A morte dos galileus e dos moradores de Jerusalém é um convite à conversão e ao reconhecimento, no tempo presente, da vinda de Deus para salvar seu povo.
A figueira na tradição dos professores da época (os escribas) era símbolo da Lei. Ela está plantada na vinha.

Há uma tendência entre os cristãos em pensar que a conversão é somente para os outros, “aqueles que procedem mal e andam errados”. É como se, ao apontar a necessidade da conversão dos outros, estivessem dispensados de se converterem.

Essa tendência mostra autossuficiência, pré-julgamento e miopia espiritual. Diante disso, há os que se sentem como os maiores pecadores do mundo e como se estivessem condenados, por verem pessoas que as tem como referência de fé, apresentarem um “deus condenador” e não o Deus amor revelado por Jesus. Jesus combateu essa mentalidade.

Por outro lado, é arriscado pensar que os outros são mais pecadores do que nós mesmos e, assim, acomodar-nos em nosso ar de superioridade. Esta acomodação pode ser fatal. A parábola mostra que apesar do esforço do agricultor a figueira poderá ser cortada.



Atualizando

PARA QUE ALGUÉM MUDE É NECESSÁRIO
CONVENCER A SI PRÓPRIO DA NECESSIDADE DE MUDAR!

            No Evangelho de hoje, Jesus fala da conversão como necessidade básica para estar com Deus. Cita o exemplo da figueira estéril, mostrando que o Pai investiu em todos nós para que possamos produzir frutos e dar a nossa contribuição ao mundo.

CONVERSÃO! Palavra meio batida e que, muitas vezes, soa mal aos nossos ouvidos. Sobretudo quando percebemos muitos fanáticos confundirem conversão com lavagem cerebral alienante.

A conversão defendida por Jesus é sadia, obedece a um projeto de vida bem planejado, que propõe ideais que devem ser atingidos para realização pessoal e comunitária. Essa conversão passa pela ‘vida interior’. Digo ‘interior’ porque ninguém muda se não se convence que é necessário para si, agir desta ou daquela maneira.

Conheci um colega padre que ficou sacerdote para realizar o sonho do seu pai e da sua família. Pessoa maravilhosa, mas que não se sentia realizado. Bastou o pai morrer que deixou o ministério. Aquela ideia não fazia parte de sua vocação. Portanto, mesmo obediente aos pais, nunca convenceu a si mesmo dessa necessidade, porque não era a sua realidade.  

Tenho um amigo que ficou médico porque este era o desejo da família. Quando teve a coragem de assumir a si mesmo, deixou a medicina e hoje é músico.


Portanto, para alguém mudar e assumir um projeto de vida, que envolve conversão de valores é necessário passar por uma mudança interior, que é sofrida na maioria das vezes. Mas, após a tomada de consciência e atitude responsável, vem a realização e a produtividade. Lembro que tudo isso passa pela obediência à Palavra e por momentos fortes de encontro pessoal com Deus.

28/02 - São Romão e São Lupicino

28 de Fevereiro de 2016

São Romão e São Lupicino

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“Irmãos monges que viveram intensamente suas vocações”

Romão nasceu no ano de 390, próximo a Lion, na França. Movido por sua vocação, tornou-se monge no século IV, quando nascia a vida monástica no Ocidente.

Mas ele achou as regras do Mosteiro muito simples. Então, com apenas uma Bíblia, partiu para os montes desertos nos arredores da cidade. Só foi localizado por seu irmão Lupicino, depois de alguns anos.

Romão tinha se tornado um monge completamente solitário e vivia nas montanhas que fazem a fronteira da França com a Suíça. Aceitou o irmão como seu aluno e seguidor, apesar de possuírem temperamentos opostos. 

Muitos outros que desejavam viver como eles começaram a segui-los, por isso, Romão teve que fundar dois Mosteiros masculinos, um em Condat e outro em Lancome. Depois construiu um de clausura feminino, em Beaume, no qual Romão colocou como superiora sua irmã.

Os três ficaram sob as mesmas e severas regras disciplinares, como Romão achava correto para a vida das comunidades monásticas.

Consta nos registros da Igreja que, durante uma viagem de Romão ao túmulo de São Maurício, em Genebra, ele acompanhado de um discípulo chamado Pelade - depois também venerado pela Igreja - encontraram com dois leprosos. Romão os abraçou, solidarizou-se com eles e, na manhã seguinte, os dois estavam curados.


A tradição conta que este foi apenas o começo de uma viagem cheia de prodígios e milagres. Depois, retornando dessa peregrinação, voltou à solidão em seu Mosteiro, onde morreu aos 73 anos de idade, no dia 28 de fevereiro de 463. Seu irmão São Lupiciano, faleceu no ano de 480.

28/02 - Dia da Renúncia do Papa Bento XVI

28 de Fevereiro de 2016

Dia da Renúncia do Papa Bento XVI

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O anúncio foi feito pelo próprio papa num pronunciamento em latim. Bento XVI declara que deixa o cargo devido à idade avançada - 85 anos - e por não ter mais força para cumprir os deveres.

"Por esta razão, e bem consciente da gravidade deste ato, eu declaro que renuncio", explicou Bento XVI.

O alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos, assumiu o comando da Igreja Católica em 19 de abril de 2005, aos 78 anos, após a morte de João Paulo II. Ratzinger foi um dos cardeais mais idosos a ser eleito papa.


A atitude de Bento XVI é um gesto nobre de alguém que tem consciência de sua fragilidade física, da importância da função que exerce para a Igreja, e de não quer prejudicá-la. Mostra também que é humilde e desapegado de funções, ainda que seja de tanta relevância espiritual como a que exerce.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

27/02 - Lc 15,1-3.11-32

27 de Fevereiro de 2016


evandia

Lucas 15,1-3.11-32

Os fariseus e os escribas murmuravam contra Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e come com eles”. Então ele contou-lhes esta parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. O filho mais novo juntou partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. (...). Então ele partiu e voltou para seu pai. (...) Mas o pai disse “(...) Este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’(...)”.




            Entendendo


A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO

No evangelho de hoje o pai, de coração partido, vê o filho caçula sair de casa e “dar de testa com o mundo”. Seu amor é tão grande que é capaz de respeitar a liberdade e não partir para a violência, embora veja a família dividida.

O filho parte e experimenta tudo que deseja: sexo, drogas, baladas, bebedeiras... Perde tudo e, somente quando passa humilhação, lembra-se da casa do pai. A volta dele não é uma volta consciente, mas pressionada pelas dificuldades que passa.

O pai não quer saber dos motivos que motivaram a sua volta, e avista o filho de longe, quer dizer, nunca desistiu dele, estava com o pensamento ligado nele, corre, abraça, não dá lição de moral por ver a situação que ele se encontra... Tudo que ele quer é aproveitar a chance de recuperar o filho. Não tá nem ai para o prejuízo que o filho lhe deu!
Quando o pai pensa que tudo está maravilhoso com a volta do caçula rebelde, o mais velho, movido pelo egoísmo, briga com o pai e recusa seu irmão mais novo que precisa de uma chance. É interessante perceber que o pai sofre, mas não se submete aos caprichos do filho mais velho. O pai sabe ser bom, sem perder a autoridade.

Este pai é Deus, e é assim que Ele age com toda pessoa que erra. Faz de tudo para recuperar, perdoar e dar uma nova oportunidade.



Atualizando


O TESTEMUNHO DE UM DEPENDENTE
QUÍMICO QUE LUTA PARA SER REINTEGRADO À SOCIEDADE!


J.B.M – 20 anos
Clínica Terapêutica Cantareira

O “filho pródigo” pode ser um dependente químico, que a família já fez de tudo, mas ainda não conseguiu recuperá-lo; pode ser algum familiar que enveredou no mundo da criminalidade; pode ser um filho ou filha que saiu de casa por achar que a família atrapalha a sua liberdade...


Na atual situação que vive a sociedade chamada pós-moderna, nenhuma família, por melhor constituída que seja, está livre de ter uma situação semelhante. Na ótica cristã de Jesus, podemos classificar a dependência química como uma cruz com a qual não devemos fugir. O amor cristão, no trato com a situação, aliado à busca de um tratamento é o caminho. No mais é acreditar na promessa que Ele fez: “Para Deus, nada é impossível!”.

27/02 - São Gabriel de Nossa Senhora das Dores

27 de Fevereiro de 2016

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores

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“Jovem que tinha verdadeiro amor por Jesus Cristo e Nossa Senhora”


Gabriel nasceu no dia 1º. de março de 1838, em Assis, na Itália, e recebeu o nome de Francisco Possenti.  Era filho de Sante Possenti, governador do Estado Pontifício, e ficou órfão de mãe quando tinha apenas quatro anos de idade. Foi levado pelo pai para a cidade de Espoleto, onde estudou no Colégio Jesuíta, até os dezoito anos. 

Gabriel teve uma formação sólida, tanto acadêmica quanto cristã. Em 1856 ingressou na Congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, os Passionistas, fundada por São Paulo da Cruz.

Foi ordenado sacerdote e assumiu o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores, devido a grande devoção e admiração que tinha pela Virgem Dolorosa. Sua espiritualidade foi marcada fortemente pelo amor a Jesus Crucificado e à Virgem Dolorosa 

No ano de 1859, ele e outros padres foram para a Ilha do Grande Sasso. Adoeceu de tuberculose e acabou falecendo muito cedo, com apenas 24 anos de idade, no dia 27 de fevereiro de 1862, nessa mesma Ilha, na Itália.

Gabriel de Nossa Senhora das Dores teve uma curta existência terrena, mas toda ela voltada para a caridade e evangelização, além de um trabalho social intenso que desenvolveu desde a adolescência.


Foi beatificado em 1908, e canonizado em 1920, pelo Papa Bento XV, que o declarou exemplo a ser seguido pela juventude.      

27/02 - Dia Nacional do Livro Didático

27 de Fevereiro de 2016

Dia Nacional do Livro Didático

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O livro didático é de muita importância para o processo de aprendizagem no desenvolvimento do ser humano como aluno. Ele é fundamental para a formação das estratégias de ensino, pois norteia o caminho a ser traçado pelo educador.

O livro didático surgiu como complemento aos livros clássicos, utilizados na escola, inicialmente buscando ajudar na alfabetização e na divulgação das ciências, história e filosofia.

O Brasil já trata a questão como política pública, através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O programa foi criado em 1985, e tem como objetivo, a distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino brasileira.

O livro didático é um instrumento para o professor, pois é nele que está a fonte do conhecimento tanto para quem ensina, quanto para quem aprende e contribui para o desenvolvimento e aprendizagem da sociedade. Ele não é um livro perfeito que contém todas as respostas, o conteúdo exposto no livro é somente para direcionar o trabalho do profissional.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

26/02 - Mt 21,33-43.45-46

26 de Fevereiro de 2016


evandia

Mateus 21,33-43.45-46

Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, cavou nela um lagar para pisar as uvas e construiu uma torre de guarda. Ele a alugou a uns agricultores e viajou para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita mandou os seus servos aos agricultores para receber seus frutos. [...] Por fim, enviou-lhes o próprio filho, pensando: ‘A meu filho respeitarão’. Os agricultores, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e tomemos posse de sua herança!’ [...] Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e entregue a um povo que produza frutos”. [...]. 




Entendendo


A PARÁBOLA DOS PLANTADORES
DA VINHA E A SUBSTITUIÇÃO DOS ASSASSINOS

Na Galiléia do tempo de Jesus as terras foram sendo concentradas nas mãos de poucos, que moravam nas cidades. Tomando por base esta realidade e a violência com que os proprietários agiam para manter seu patrimônio, Jesus conta uma parábola para que eles se toquem.

Os vinhateiros são os chefes do povo que maltratavam e praticavam todo tipo de violência contra os enviados de Deus. Jesus lembra os profetas antigos que foram mortos, mas fala também com dimensão futura, na morte que iria sofrer na cruz.

O dono da vinha é Deus. Ele cria o mundo e oferece aos seus filhos. Os trabalhadores que matam são os que irão tramar a sua morte, ou seja, do filho do dono. A parábola termina com a promessa de substituição dos assassinos por outro povo que produza frutos. Isso aconteceu com a ressurreição de Jesus e o nascimento de sua Igreja, novo povo de Deus.




Atualizando


FÉ E VIOLÊNCIA SÃO
INCOMPATÍVEIS, DIZ O PAPA FRANCISCO!

Jesus disse aos seus discípulos: Vocês pensam que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu lhes digo, vim trazer divisão. O que isso significa? Significa que a fé não é algo decorativo, ornamental. Viver a fé não é decorar a vida com um pouco de religião, como se fosse um bolo que confeitamos com o glacê. Não! A fé não é isso. A fé significa escolher Deus como critério-base da vida e Deus não é vazio, Deus não é neutro, Deus é sempre positivo, Deus é amor e o amor é positivo.

Depois que Jesus veio ao mundo, não podemos mais agir como se Deus não o conhecêssemos, como se fosse algo abstrato, vazio, de referência puramente nominal. Não. Deus tem um rosto concreto, tem um nome: Deus é misericórdia, Deus é fidelidade, é vida que se doa a todos nós. É por isso que Jesus diz: vim trazer divisão, não que Jesus queira dividir as pessoas umas das outras, pelo contrário, Jesus é a nossa paz, é a nossa reconciliação! Mas esta paz não é a paz dos sepulcros, não é neutralidade. Jesus não traz neutralidade. Esta paz não é um compromisso a todo custo. 

Seguir Jesus significa renunciar ao mal, ao egoísmo e escolher o bem, a verdade, a justiça, mesmo quando isso exige sacrifício e renúncia dos próprios interesses. E isso sim divide, nós sabemos, divide os vínculos mais estreitos. Mas atenção: não é Jesus quem divide! Ele põe o critério: viver para si mesmos ou viver para Deus e para os outros, ser servido ou servir, obedecer a si mesmo ou obedecer a Deus. E neste sentido Jesus é sinal de contradição.

A verdadeira força do cristão é a força da verdade e do amor, que leva a renunciar a toda violência. Fé e violência são incompatíveis. Fé e violência são incompatíveis, repetiu o Papa. Em vez disso, fé e fortaleza caminham juntas. O cristão não é violento, mas é forte. E com qual fortaleza? Com a da mansidão. A força da mansidão, a força do amor.

Entre os parentes de Jesus havia alguns que não partilharam o seu modo de viver e pregar, diz o Evangelho. Mas sua mãe sempre o seguiu fielmente, mantendo fixos os olhos de seu coração em Jesus, o Filho do Altíssimo, e em seu mistério. No final, graças à fé de Maria, os familiares de Jesus tornaram-se parte da primeira comunidade cristã. Peçamos a Maria que nos ajude também a manter os olhos bem fixos em Jesus e a segui-lo sempre.


Papa Francisco

26/02 - Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans

26 de Fevereiro de 2016

Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans

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“Fundou a Congregação das Filhas de Maria”

Paula nasceu em Vila de Arenys de Mar, perto de Barcelona na Espanha, no dia 11 de outubro de 1799, e foi batizada no mesmo dia. Pertencia a uma família simples, artesã e muito cristã. Viveu sua infância e juventude em sua cidade natal.

Ficou órfã de pai e começou a trabalhar com apenas 10 anos de idade, mas o que mais gostava de fazer era cultivar a vida espiritual e frequentar a paróquia, onde se destacou pela devoção à Virgem Maria.

Em sua época, a educação para mulheres era muito rara. Tocada por Deus, durante suas orações, decidiu ir para Figueras, juntamente com três amigas, para fundar um colégio inteiramente dedicado à formação e educação feminina.

Em 1829, Paula inaugurou a primeira escola para meninas em Figueras, a segunda foi inaugurada em sua terra natal. Depois, com autorização canônica, fundou a Congregação das Filhas de Maria e das Religiosas Escolápias, que passaram a seguir os regulamentos da Congregação dos Padres Escolápios, fundada por São José de Calazans.

O ideal da Congregação das Filhas de Maria era “salvar a família e educar as meninas no santo temor de Deus” e ele foi crescendo cada vez mais. Paula passou a viver seu apostolado em um de seus colégios, que ficava ao lado do Mosteiro da Virgem de Montserrat.

Viveu neste local durante trinta anos, onde faleceu com noventa anos de idade, no dia 26 de fevereiro de 1889 e foi sepultada na capela da Igreja Matriz de Olesa Montserrat, Barcelona, Espanha.

Foi beatificada em 1993, pelo papa João Paulo II e canonizada em Roma em 2001, pelo mesmo papa.


Atualmente, seus colégios recebem meninos e estão espalhados pelo mundo inteiro. No Brasil eles estão localizados nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

26/02 - Dia do Cometa Olinda - O Primeiro Cometa descoberto na América Latina -

26 de Fevereiro de 2016


Dia do Cometa Olinda
  - O Primeiro Cometa descoberto na América Latina -

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O Cometa Olinda foi descoberto pelo astrônomo francês Emmanuel Liais, que estava a serviço do Observatório Imperial de Paris, no dia 26 de fevereiro de 1860. Liais visualizou o cometa ao realizar observações no observatório do Alto da Sé, situado em Olinda, Pernambuco, Brasil.

Foi o primeiro cometa descoberto na América do Sul e até hoje é o único em território brasileiro. Ele possui órbita parabólica, o que impede uma nova observação no mesmo local. Acredita-se que os cometas de órbita parabólica tenham se formado na nuvem de Oort. O cometa foi visualizado na região celeste representada pela constelação de Dourados.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

25/02 - Lc 16,19-31

25 de Fevereiro de 2016


 evandia

Lucas 16,19-31

“Havia um homem rico, que [...] dava festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, ficava sentado no chão junto à porta do rico. [...] Quando o pobre morreu, os anjos o levaram para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. [...] Então gritou: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’. Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te de que durante a vida recebeste teus bens e Lázaro, por sua vez, seus males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. Além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’. [...].”




            Entendendo


O RICO E O MENDIGO
LÁZARO – DOIS MUNDOS, DOIS DESTINOS!

A parábola que Jesus nos conta hoje tem um forte apelo de conversão. Enquanto estamos vivos, devemos buscar sempre o Reino de Deus, a justiça, a fraternidade, o amor! Depois que a morte chega, resta-nos prestar conta de quem fomos, do quanto amamos, do quanto perdoamos, do quanto evangelizamos.

O rico simboliza neste evangelho, aquela pessoa que empobrece a vida buscando apenas prazeres: comidas, bebidas, roupas, bens materiais, acúmulo. Por isso, não demonstra a mínima preocupação com Deus, e muito menos com seu semelhante. Ainda mais quando esse semelhante é um pobre desfigurado, como um mendigo. O importante para essa pessoa é ter quem lhe proporcione prazer.

O luxo da mansão do rico e os altos banquetes não combinavam com a fome do mendigo Lázaro; seu corpo coberto de feridas chocava-se com a bela aparência dos moradores da mansão. São dois mundos diferentes que não se cruzam nem na esfera humana nem na divina, já que o desfecho da parábola apresenta o pobre sendo acolhido por Deus e o rico rejeitado por não ser solidário com o sofrimento do próximo.




Atualizando


NÃO CONSTRUA SUA
RIQUEZA EM CIMA DA MISÉRIA ALHEIA!

O Evangelho nos mostra duas realidades. De um lado, a do rico que tudo tem, que tudo pode, que esbanja os bens que tem, as posses, o dinheiro e e tudo aquilo que as riquezas podem dar a uma pessoa. E do outro lado, o pobre Lázaro, praticamente miserável, que vive das misérias que possui e da boa vontade das pessoas, quando estas lhes dão algo para comer ou para poder sobreviver. Por isso, ele vive jogado nas ruas e até os cachorros lambiam suas feridas.

No mundo em que nós vivemos, existem muitos ricos como no Evangelho de hoje; não existe pecado nenhum em ser rico, não existe mal nenhum em ter bens, em trabalhar honestamente, em adquirir posses e riquezas. O único mal é quando você olha a riqueza pela riqueza, faz dela o seu triunfo e coloca nela o sentido da sua vida; desse modo, você não pode olhar mais além. E pior ainda: quando você se torna rico e não se lembra dos pobres!

Onde vivemos, há ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres. Muitas vezes, a riqueza de alguns é construída em cima da miséria de muitos.

Muitas vezes, o rico não se lembra de tratar com dignidade, com respeito e até promover a dignidade daqueles que estão sofrendo na miséria; por isso o Evangelho de hoje apresenta para nós o destino final da humanidade. O rico que vai sofrer os tormentos do inferno e o pobre que vai receber o consolo de Deus. Lá, o rico vai pedir o consolo ao pobre para vir em seu socorro, mas Abraão, representando o Pai Eterno, diz que é um abismo que separa quem está no céu de quem está no inferno.

Hoje, pobres e ricos podem conviver juntos, pelo menos no mesmo planeta. É óbvio que um abismo social enorme os separa. É nosso papel, é nosso dever, a partir do que nos ensina o Evangelho, a Doutrina Social da Igreja, trabalharmos e nos empenharmos, cada vez mais, para que a pobreza desapareça e para que menos pessoas passem por necessidades. Cuidemos dos pobres, porque a carne dos pobres, desprezados e sofridos, é a carne do próprio Jesus.

Pe. Roger Araujo

Canção Nova

25/02 - Santa Valburga

25 de Fevereiro 2016

Santa Valburga 


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“A família foi referência para chegar à santidade”

Santa Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra no ano de 710. Era filha do rei Ricardo (que tornou-se santo) e irmã dos também santos Vilibaldo e Vunibaldo. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. 

Seu pai entregou o trono a um sobrinho e levou sua família para viver num mosteiro, quando Valburga ainda era criança. Poucos meses depois, seu pai faleceu em Luca na Itália, quando tinha saído em peregrinação para Jerusalém.

Seus dois irmãos se tornaram sacerdotes e Valburga ficou no mosteiro onde se formou e se tornou monja. Em 748, foi enviada para a Alemanha junto com outras religiosas, para fundar um mosteiro. Durante a viagem uma grande tempestade foi acalmada por intermédio das orações de Valburga.

            Dirigiu, como superiora, dois mosteiros durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nas penitências, orações e devoção a Jesus Cristo. Suas obras assistenciais ficaram conhecidas por toda a região.

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os milagres aconteciam com frequência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado. 

Valburga faleceu com sessenta e nove anos de idade, no dia 25 de fevereiro de 779, e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Em 893, quando foi canonizada, seu corpo foi encontrado intacto e transladado para a igreja de Eichestat.


Em seu túmulo brota, até os dias de hoje, um fluído de aroma suave como um óleo fino, que é recolhido e guardado em garrafinhas que são distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos confirmam curas de várias doenças.

25/02 - Dia da Abolição do Tráfico de Escravos nos Domínios Portugueses

25 de Fevereiro de 2016

Dia da Abolição do Tráfico de Escravos
nos Domínios Portugueses

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Mesmo que outras formas de escravidão ainda persistam no mundo contemporâneo, chama-se de abolicionismo o movimento político que visou a abolição da escravatura e do tráfico de escravos que existia abertamente, tendo suas origens durante o Iluminismo, no século XVIII.

Tal movimento se tornou uma das formas mais representativas de ativismo político do século XIX, até a atualidade. Nos países e áreas colonizadas pelos portugueses, o tráfico de escravos foi abolido em 25 de fevereiro de 1869.

Os primeiros escravos a serem libertados foram os do Estado, por Decreto de 1854, mais tarde, os das Igrejas, por Decreto de 1856. Com a lei de 25 de fevereiro de 1869 proclamou-se a abolição da escravatura em todo o Império Português, até ao termo definitivo de 1878.